Aviso: eu perdi o pedido 😭😭😭 sinto muito gatinha que pediu, não lembro seu user nem a plot 100% 😭
Plot: Onde Sn e Gavi tem dois filhos e acabaram de adotar sua garotinha mais velha.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Thainá, solte o carrinho do seu irmão! — você reclamou a garotinha de 3 anos que estava sentada no tapete da sala com seu irmão gêmeo enquanto você levava uma travessa com comida para o lado de fora da casa.
Sua família e a de Gavi estavam fazendo um churrasco para comemorar a adoção da pequena Jannie, sua mais nova filha, uma garotinha negra de olhos claros e cabelos cacheados.
Você e seu marido Gavi decidiram adotar a pequena há alguns anos, quando um médico incompetente havia dito que você era infértil. Vocês dois entraram com os papéis na justiça quando a pequena tinha 3 anos, e foi uma surpresa e tanto descobrir alguns meses depois que estava grávida de gêmeos.
No entanto, seus filhos biológicos não diminuíram seu amor por Jannie, pelo contrário, você só conseguia pensar no quão maravilhoso seria dar um lar a garotinha e dois irmãos de uma vez só.
O processo de adoção demorou 3 anos, correu na justiça e passou pelas mãos de diversos advogados até que você finalmente pudesse trazer Jannie para casa como sua.
Agora, oficialmente como mãe de 3 filhos você comemorava.
Você deixou a travessa sobre a mesa, vendo algumas pessoas na piscina e seu marido brincando com seus sobrinhos mais velhos em um canto, Gavi era um ótimo pai e não via a hora de seu pequeno poder jogar futebol pra valer com ele.
Você voltou para dentro de casa, vendo sua sobrinha de 5 anos brincando com seus filhos gêmeos, você estranhou que Jannie não estivesse com ela já que a garotinha era simplemente apaixonada pelos irmãos.
— Tate, onde está Jannie? — você perguntou, parada em meio a seu caminho para pegar o resto da refeição na cozinha.
— ela sumiu, tia, a gente tava brincando e ela simplesmente subiu as escadas e desapareceu. — a filha de Aurora disse, seus cabelos castanhos balançando quando ela gesticulou com a cabeça para a escada.
— disse algo que ela não gostou? — você pergunta, sabendo como crianças podem ser cruéis umas com as outras.
— disse que ela era diferente dos irmãos dela. — você suspira quando ela responde, sabendo que vai ter que ter uma conversa com sua filha.
— tudo bem, só, por favor Tate, não diga coisas como essa para Jannie, sim? Não é algo legal de se dizer, e sua mãe não iria gostar de saber que você está sendo cruel com sua prima. — a garotinha abaixou a cabeça, fazendo biquinho como seu tio sempre fazia.
— desculpe, tia. — ela disse e você assentiu.
— não é pra mim que tem que pedir desculpas, Tate, é pra Jannie. Mas por enquanto só preciso que você fique de olho em Thainá e Diego, ok? — você pediu, se virando para caminhar até a porta.
— ok. — a pequena concordou.
Você foi até Gavi, esperando que ele percebesse sua expressão parada enquanto ele humilhava as crianças com a bola.
Demorou alguns segundos até que ele percebesse, entregando a bola as crianças e se aproximando de voce com um sorriso ofegante.
— oi, cariño. Tudo bem? — suas mãos foram para seu rosto, te puxando para um selinho, você correspondeu,vse afastando em seguida.
— a gente precisa conversar com Jannie. — você disse, e a expressão de alegria de Pablo se tornou algo mais sério, preocupação.
— o que ouve com ela? — ele perguntou, te puxando para um lugar um pouco mais privado.
— Tate disse a ela que ela é diferente dos irmãos, e agora ela está trancada no quarto. Acho que chegou a hora da gente conversar com ela — Pablo assente, beijando sua têmpora.
— tudo bem, nos vamos fazer isso juntos. — vocês dois fazem seu caminho até o quarto dela em silêncio, ambos perdidos em pensamento sobre o que vão dizer a garotinha.
Você bate na porta, abrindo a minimamente e colocando a cabeça para dentro antes de se permitir entrar e trazer Pablo consigo.
— Jannie, por que não está lá fora brincando com seus primos, bebê? — você pergunta, se sentando ao lado da garotinha no chão enquanto Pablo se senta na cama.
— eu não quero brincar com eles, Sn. — ela diz, parece chateada.
— e por que não, bebê? — é a vez de Pablo perguntar, um tom meigo.
— porque eles me olham diferente quando eu falo que sou filha de vocês e a Tate disse que eu sou diferente dos meus irmãos. — ela diz, e você pode reconhecer a angústia na voz dela.
Você e Gavi trocam olharem antes que você toque o ombro da garotinha, acariciando a região.
— ser diferente não é ser ruim, bebê. Ser diferente é o que nos torna únicos. Todos nós somos diferentes uns dos outros e... — Jannie te interrompe, olhando para você com olhos cheios de lágrimas.
— todos vocês são brancos! Por que eu não posso ser branca? — você pode escutar seu coração se partir em seu peito, você não sabe como vai explicar a ela que ser negra deveria ser o maior orgulho e que a cor da pele não importa porque ela é filha do coração.
— escuta bebê, nem sempre as coisas são como a gente quer, e foi Deus que te deu essa cor linda que você tem. Se eu fosse você, eu me orgulharia muito de não ser um branquelo sem graça igual todos os outros lá embaixo... — Gavi começou, oferecendo um sorriso para a garotinha.
— coisa branca não tem graça, Jannie, acha que um quadro branco já está pronto? Não, não está. Branco é a base, as outras cores são a verdadeira obra. Eu ficaria muito feliz se eu fosse igualzinha a você. — você concorda, acariciando os cachos dela.
— mas aí você não ia se encaixar com eles... — ela diz, parece estar começando a entender.
— se eles me amassem de verdade, eu me encaixaria mesmo se eu fosse verde igual aos marcianos. — você brinca e a garota solta uma risada.
— você tem certeza? — ela pergunta e você assente.
— é claro, bebê. Cor de pele é só um detalhe pra quem ama de verdade. Olha lá o tio Vini, ele é negro, você não gosta dele? — você pergunta, se referindo a seu melhor amigo Vini Jr.
— eu amo ele! — a garotinha diz.
— por que ele é negro? — Gavi pergunta, entendendo onde você quer chegar.
— não! Porque ele é legal. — Jannie responde, alternando olhos castanhos entre vocês dois.
— exato, bebê. As pessoas que te amam, te amam porque você é legal, não porque você se encaixa com elas. E se alguém não gosta de você porque você é diferente, então você não pode ser amiga dessa pessoa, porque ela é uma ignorante. O mundo não seria legal se todo mundo fosse igual Jannie. Agora, o que me diz de pegar essa linda boneca e ir brincar com os gêmeos lá embaixo? — você sorri, e Pablo faz o mesmo, encorajando a garotinha.
— tudo bem, mas só se o Pablo me levar no colo — ela levantou as mãos, sorrindo manhosa e Pablo concordou, pegando a garotinha e a jogando no colo, fazendo cócegas na barriga dela.
— eu amo vocês. — você disse, beijando a cabeça de Jannie e a boca de Pablo em um selinho.
— eu amo vocês, papais. — ela respondeu e você e Pablo trocaram olhares surpresos.
