✨amiga × Pablo Gavi | parte 2✨

1K 49 0
                                    

Categoria: fofo(?)

Gatilho: nenhum

Aviso: falta só 2 continuações
- ainda te amo
- 4 a 0
E depois os pedidos

Plot: Onde Pablo vai até a casa Sn para se desculpar com ela

Plot: Onde Pablo vai até a casa Sn para se desculpar com ela

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.






Pablo estava na minha porta.

Ele estava parado lá me olhando a alguns minutos e parecia pensar no que ia dizer enquanto me encarava no fundo dos olhos.

Ele me conhecia o suficiente pra saber que eu não ia pegar leve com ele, até porque eu não estava o obrigando a nada, pelo o contrário, estava tentando fazer com que ele ficasse confortável depois daquele fatídico jogo.

— eu posso entrar? — ele perguntou, sua voz receosa, pensei por alguns segundos antes de responder.

— depende, o que quer aqui? — perguntei, se pra não me magoar mais eu precisasse ser fria com ele, eu o faria. Não é questão de ego, é questão de amor próprio.

Eu traio o mundo, mas não vou me trair.

— vim me desculpar com você — ele falou, seu pé batendo ritimicamente no chão demostrando sua impaciência.

— sobre? — perguntei, dando um passo pra trás mas não permitindo sua entrada no apartamento.

— sei que tá louca pra me ver me humilhando pelas suas desculpas, mas pode ao menos me deixar entrar?! — ele perguntou, parecendo realmente estressado e eu saí da porta, deixando com que ele entrasse.

Gavi tinha alguns problemas de raiva então estressar ele era meu último desejo.

Observei ainda encostada na porta - agora fechada - enquanto Pablo se sentava no meu sofá, observando as coisas espalhadas pela mesinha de centro antes de respirar fundo e dirigir suas palavras a mim.

— deixou seu trabalho de psicologia aqui pra ir me ver? — ele perguntou, parecendo legítimamente surpreso.

— é, mas me arrependi amargamente, minha faculdade jamais me trataria mal igual você fez — ele respirou fundo, fechando os olhos ao se controlar.

— tenho meus motivos pra estar tão estressado — ele começou e eu interrompi.

— tenho motivos ainda maiores pra ter certeza que esses motivos não me envolvem, ou seja, não tem nenhuma razão por ter me tratado mal — falei, andando lentamente e me sentando no sofá contrário ao dele no outro lado da sala.

— pode parar de jogar na minha cara que eu te tratei mal? Eu já me arrependi o suficiente dessa merda — ele reclamou, apenas revirei os olhos.

— olha a língua — repreendi pelo linguajar enquanto cruzava os braços. — pode ser rápido com seu pedido de desculpas? Eu ainda preciso terminar meu trabalho.

— me desculpa, eu não devia ter te tratado daquele jeito, sinto muito, sei que você não é a culpada por eu ter perdido o maldito pênalti. Me perdoa?  — o olhei por alguns segundos, ele realmente parecia arrependido.

— tudo bem, perdoado. — falei, e observei ele suspirar aliviado.

— estamos bem agora? — ele perguntou se levantando do sofá e se aproximando de mim.

— não estamos — falei e vi seu rosto se contorcer em confusão — te perdoei por ter sido babaca, mas isso não quer dizer que vamos voltar a ser como éramos antes.

— o que? Por que? — ele perguntou, parecia realmente desesperado.

— estamos "juntos" a quase 2 meses, você sabe que eu não fico com alguém por mais de 3 meses — falei, encolhendo meus ombros, talvez ele levasse isso pro pessoal.

— o que preciso fazer pra você continuar comigo? — ele perguntou, parecia disposto s fazer qualquer coisa.

— um pedido de namoro — ele piscou, assustado.

— achei que estivessemos namorando — rio irônica.

— achou errado. — falei e ele ficou quieto alguns segundos.

— se eu pedisse agora, você aceitaria? — ele coçou a nuca, levemente sem jeito — não quero correr o risco de sair por aquela porta e acabar te perdendo.

— eu não sei, ainda tô chateada com você — falei, observando Pablo se aproximar de mim lentamente.

— achei que tivesse me perdoado. — ele tocou meu rosto, a ponta dos dedos leve trabalhando em um carinho.

— eu perdoei, mas perdoar é diferente de esquecer — não fiz questão de resistir ao seu carinho, não quando ele estava sendo tão delicado ao acariciar minha bochecha.

— namora comigo? — ele perguntou, um sussurro leve, seu rosto a pouco centímetros do meu. — por favor

— Pablo — arfei, tocando nossos lábios delicadamente em um beijo leve quando circulei seus ombros com meus braços.

— isso foi um sim? — ele perguntou, sua mão segurando meu queixo enquanto ele mantia nossos lábios com um espaço mínimo.

— isso foi um com certeza, Pablo — ele sorriu de lado voltando a me beijar enquanto abraçava minha cintura. — mas se me tratar mal de novo, vai ficar solteiro na primeira oportunidade.

— garanto que eu não vou — ele prometeu, um pequeno sorriso em seu rosto antes dele me abraçar e enterrar a cabeça no meu pescoço. — pode me consolar agora?!

E pra quem não era amiga, acabei virando namorada.

Our Cenes | Imagines e Preference Onde histórias criam vida. Descubra agora