Capítulo Quatro

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Vou ser generosa e soltar mais dois capítulos pra vocês :)
Já tenho mais cinco escritos e vão por mim, esses que vão sair hoje, vão ser a última vez que vocês vão ter paz, pelo menos por um bom tempo vai ser só caos daqui pra frente KKKKKKKKKKKK
Não se esqueçam de votar e comentar!
Obrigada por ler <3

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- Bom, já que sexta a noite é livre o que acha de sairmos pra comer alguma coisa? - Enid tinha acabado de arrumar suas coisas no pequeno quarto.

- Acredito que seja uma ótima ideia - Wednesday acabava de dobrar sua última blusa - onde quer ir, Max?

- Vamo ir em algum take out, ou drive thru, aí a gente come andando um pouco pela cidade - um sorriso genuíno estava em seus lábios - quero conhecer Boston.

- Então vamos.

As duas saem do quarto e, por força do hábito, a menor o tranca e confere a fechadura três vezes antes de continuar seu caminho. Esse hábito vinha de sua infância, porque quando mais nova, seu quarto era apenas como outro cômodo da casa, onde qualquer um podia entrar, então para garantir que não fariam bagunça dentro do espaço, ela trancava a porta e a conferia três vezes, esse era seu padrão.
Ao chegar na porta por onde entraram, o mesmo homem estava ali.

- Vão pra onde? - agora sabiam que seu nome era Ivan.

- Vamos comer alguma coisa fora e conhecer a cidade - a loira sempre tomava a frente para falar, se lembrando que era a extrovertida da missão - podemos sair ou tem alguma restrição sobre?

- Podem sair, só tem que estar de pé amanhã às cinco e meia, não importa o horário que voltarem - ele abre a porta - a van ainda tá parada lá fora.

- Obrigada - a maior assente.

Novamente, puxando o ar do lado de fora, as duas se olham e deixam seus pensamentos correrem soltos, a tensão estava mais aliviada e se sentiam mais leves.
Elas entram na van e alguns quarteirões depois, estacionam novamente.

- Achei que nunca fosse parar - a loira já começava a busca.

- Precisava estar um pouco mais longe - sua parceira a acompanhava.

Outro hábito (na verdade regra) da dupla, era sempre que deixavam o veículo que usassem parado e sem supervisão em alguma missão, o revistariam depois, procurando por câmeras, microfones, rastreadores e coisas do tipo. Tudo isso, por conta de uma missão onde quase foram pegas por um deslize que foi monitorado.

- Achou alguma coisa? - a menor procurava pelo painel.

- Não.

- Que bom, porque eu achei - ela tira um pequeno rastreador que foi embutido no rádio - qual a probabilidade de colocarem uma câmera e um microfone também?

- Sei que são altas - Sinclair pega o pequeno aparelho da mão de sua parceira e o analisa.

- Vou olhar o baú.

Descendo do carro, o ar do lado de fora estava razoavelmente frio, apesar de ser verão, a brisa estava bem fresca.
Abrindo o compartimento de trás, ela tira uma pequena lanterna do bolso e começa a analisar a fechadura, mecanismos de trava, tudo. Até mesmo as quinas e juntas do veículo não passaram despercebidas. Se lembrando de que tinha uma luz ali dentro, ela decide então olhar dentro da lente. Bingo.

- Aí Max - sua mente já sabia exatamente o que fazer para encobrir a caça às câmeras - agora dá pra gente dar uns pegas sem ninguém ver.

- Eu te disse que desconfiava que tinha alguma coisa aqui - a loira se aproximava, a abraçando por trás - pelo menos agora a gente tem mais privacidade, hm?

Agentes do Amanhã (wenclair)Onde histórias criam vida. Descubra agora