Capítulo Vinte e Um

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Último capítulo desse fim de semana, agora só no próximo!
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- Wednesday, para! - o apartamento estava completamente bagunçado e a causadora de tal desordem estava ignorando os pedidos que ouvia - WEDNESDAY, CHEGA!

- Eu ainda não achei nada! Ela pode tá te observando, Sinclair! - a figura eufórica volta a abrir o interruptor.

- Você bagunçou a casa inteira com essa besteira! - ela toma a chave philips da mão da morena - quase desmontou a cozinha e o quarto! Você não achou nada e pronto!

- Se ela souber que eu tô viva o plano todo vai por água abaixo - Addams se mantinha com um tom de voz calmo.

- E por isso você desmontou a porra da casa toda? Agora a gente vai ter que arrumar tudo isso - ela move o braço apontando ao redor - eu não vou arrumar sozinha!

- Me deixa olhar uma última coisa, por favor - a menor junta as mãos em sinal de súplica.

- A última coisa e pronto, depois disso você vai dar conta da bagunça que fez na cozinha enquanto eu arrumo o quarto - ela devolve a ferramenta para a mulher na sua frente, que corre diretamente para o quarto.

Desesperada, Wednesday sobe na cama, para alcançar a lâmpada e começa a desparafusar tudo, procurando por qualquer coisa suspeita. Ao perceber que não havia nada ali, ela remonta a lente e desce da cama bagunçada, indo em direção à cozinha, começando a arrumar a bagunça que causou com certa frustração.
Sua cabeça rodopiava com o pensamento de que Weems sabia de tudo, afinal, qual o motivo de sonhar com algo? Todos os sonhos que teve em sua vida, de um jeito ou de outro eram verdade, mesmo que fosse uma pequena fração.

Duas horas depois a casa estava de volta a organização, mas uma Enid furiosa estava sentada no sofá.

- Pode me explicar o motivo de ter acordado bagunçando tudo? - ela cruza os braços - você literalmente pulou da cama e saiu mexendo em qualquer coisa que viu pela frente.

- Eu sonhei que a Weems descobria tudo e...

- Sim, isso você contou - a voz era irritada. A loira odiava bagunça, especialmente em sua casa.

- No sonho ela descobria por conta de uma câmera no seu quarto, por isso saí olhando tudo - a menor se senta ao lado da figura estressada - não devia ter agido por impulso, tenho certeza que se tivesse pedido você me ajudaria. Me desculpa.

- Eu te desculpo, mas sinceramente? Esse é um problema que você precisa tratar, Willa - agora o tom de voz era doce, como sempre - você tem esse complexo de salvar todo mundo, toda hora em todo lugar. Não é assim que funciona.

- Eu sei, eu tô tentando controlar - ela afunda o rosto nas mãos - é difícil, mas eu tô tentando.

- Eu sei que é difícil, mas por favor, da próxima vez peça minha ajuda - delicadamente ela começa a acariciar as costas da morena - mas se te deixa tranquila, sempre que saio de casa eu vasculho tudo. Também tenho essa paranóia.

- Já olhou seu carro? Desde que eu voltei a gente praticamente não andou nele - os olhos negros se encontram com a extensão do céu azulado nas orbes da loira.

- A gente andou com ele uma vez, no dia que fui pra agência, depois disso só andamos no seu - uma dúvida surge em sua cabeça - por via das dúvidas, fica aqui. Eu vou conferir.

- Vou preparar o almoço - as duas se levantam - apesar de quase ser hora do café da tarde.

- Okay.

Sem pressa alguma, Sinclair sai do apartamento, pega o elevador e chega ao térreo. Agora uma paranoia estava instalada em sua mente e ela repassava a conversa com sua chefe em sua cabeça repetidamente, procurando por qualquer coisa suspeita, qualquer padrão estranho ou comportamento sem sentido.
Cuidadosamente, ela abre a porta e começa a caçada:
Porta luvas? Vazio. Absolutamente nada além de seu óculos de sol e sua bolsa de remédios.
Embaixo dos bancos? Nada além do carpete sujo.
Atrás do banco, nos bolsos? Nada.
Nos bancos traseiros? Só os cintos de segurança.
No aparelho de alarme? Nada além do led que confirmava que o veículo estava trancado.
No compartimento atrás do freio de mão? Um lanche natural esquecido, que cheirava terrivelmente mal e algumas balas.
Agora faltava lugares menores e o porta malas.
Antes de olhar os minúsculos detalhes, ela vai até a traseira do veículo e começa a vasculhar, não encontrando nada além do que deixava ali.
Lâmpada de teto do banco de trás? Normal.
Lâmpada de teto do banco da frente?
Nada fora do comum.
Painel?
Apenas os ponteiros e marcadores.
Saída do ar condicionado?
Um microfone e uma pequena câmera.

Agentes do Amanhã (wenclair)Onde histórias criam vida. Descubra agora