36. Vamos para de falar de coisas tristes? (presente)

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Pov'Andrew.

- você está diferente mas ainda é a mesma garota que fala tudo o que sente, e eu amo isso em você.

- existem coisas que nunca mudam - Meredith tirou a blusa que usava.

- tenho que concordar.

Gostava tanto de saber que Meredith ainda ficava tão a vontade comigo, a garota tirou as botas e depois começou a tirar a calça, quando ficou semi nua me deu uma olhadinha.

- preciso de um banho - ela sorriu sapeca.

- você não tem jeito... Vou te apresentar meu quarto - agarrei sua cintura tirando seus pés do chão - vou te deixar fazer isso só por que passou 11 horas em um vôo e precisa relaxar.

- preciso me lavar - sua fala era descarada - relaxar eu farei em seus braços.

- sabe o quanto eu senti sua falta? - falei meio bobo, ainda parecia mentira ela estar ali.

- acreditaria que eu também senti?

- claro que sim... Meu quarto.

Deixei Meredith descer e olhar em volta, não tinha nada de diferente, cama grande com uma cabeceira acolchoada, lençóis em tons de azul e preto, dois criando mudos ao lado das camas, um recamier, minha mesa de estudos com uma prateleira cheia de livros ao lado, outra mesa no canto com abajur de luz fraca eu o deixava ligado durante a noite,  na parede do lado direito ficava a porta que dava acesso ao closet que não era muito grande e o banheiro que era só o suficiente, mas era espaço com um box e uma banheira separada.

- seu quarto e legal, meio sem graça...

- obrigada.

- tô brincando! Gostei dele, e o banheiro?

- ali! - indiquei - enquanto você toma banho, vou fazer uma ligação.

- tá - Meredith fez uma careta.

- é para o meu antigo chefe, havia combinado de ir até lá hoje... Mas vou desmarcar.

- pode ir, eu fico a sua espera.

- não mesmo, não é nada de mais, estou saindo... Mas ele quer que eu faço um último projeto.

- entendi.

- ainda teria uns dias de folga... Vai, pode ficar tranquila - dei um beijo nela, seria difícil sair da cama depois, estava sendo difícil tentar ser cortez agora, imagino depois que sentir ela outra vez.

- ok!

- no armário do banheiro tem toalhas limpas - beijei seu ombro e sai do quarto, daria a ela um tempo.

Precisava mesmo ligar para Gustavo, meu antigo chefe e amigo, ele me pediu para trabalhar em um projeto importante antes de sair de vez, seria algo informal, mas era dinheiro e um bom dinheiro, e isso é algo que a gente não recusa, passei uns cinco minutos com ele ao telefone explicando que não poderia ir hoje, mas pela manhã estaria lá para conversarmos, Gustavo foi a segunda pessoa que conheci a qual fiz amizade, era meu professor na época da faculdade, e atualmente era dono de uma empresa de contrução, ele contou que passou um tempo lecionando e fazendo projeto para uma empresa tudo informal, ganhou experiência e conhecimento no ramo até abrir sua, parou de lecionar no meu segundo ano de faculdade, e quando eu me formei ele me contratou, nessa época já éramos amigos, quando falei para ele que pretendia sair ele me deu total apoio.

- eu acho que nada restaura mais a dignidade do que um banho - ouvi a voz doce de Meredith atrás de mim, joguei a cabeça para atrás nas costas do sofá quando senti suas mãos descendo por meus ombros - conseguiu resolver?

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