69. as meias natalinas. (presente)

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Pov'Meredith.

Parecia que haviam se passado semanas, mas foram só dias, DIAS! e eu sentia que ia pirar trancada naquele apartamento, um dia antes da chegada dos meus pais Andrew falou que precisava resolver algo no escritório, pedi para ele me levar e me deixar em um shopping, usei a desculpa que queria comprar uma roupa para o natal, e presentes, na verdade não era mentira, só o pretexto, também queria comprar uma árvore de Natal e enfeites por que Andrew não tinha, não tinha e nunca teve, isso me pegou de surpresa, então decidi que esse ano ele teria.

- quando termina me avisa.

- eu aviso... Mas não se preocupa, pego um Uber - dei um beijo nele - vou te comprar um presente bem legal.

- já comprei o seu - ele sorriu largo.

- hum... Sério?

- sim... Te amo, até mais tarde - Andrew beijou meu pescoço.

- você fala isso e depois vai embora? - reclamei.

- desculpa... - ele sorriu.

- tudo bem... Te vejo depois.

- Mer? - Andrew segurou minha mão quando fui descer.

- oi.

- cuidado, se precisar me liga - sua voz ficou seria.

- eu ligo - cheguei bem perto dele e o beijei - vou ficar bem.

- tá.

Dei outro beijo nele e desci do carro, Andrew ficou me olhando até entrar no shopping, eu tinha objetivos específicos, comprar os presentes, comida para casa, por que Andrew vivia a base de delivery, comprar decoração de Natal, algumas roupas mais quentes e algo para usar no dia de Natal, e comprar um teste de farmácia, com uma coleção em casa eu não lembrei de trazer um! Minha menstruação estava atrasada nove dias, em uma situação comum eu não pensaria em gravidez, mas em uma situação onde meu corpo gritava "hormônios", como Andrew disse, se ele ultrapassou as barreiras de uma camisinha, o que não foi bem isso, nós vacilamos mesmo, eu acabei grávida, imagina agora, com o tanto de remédios que tomei e nenhuma proteção!

Andei no shopping por horas, Andrew mandou mensagem perguntando se já havia acabado, falei que não, ainda faltavam algumas coisas, depois de comprar todos os presentes que queria e já pedir para embalar ali mesmo, passei na farmácia, enfiaria a sacolinha dentro da minha bolsa, e por último no supermercado, nem eu pensei que levaria tanto tempo, Andrew avisou que estava saindo do escritório, falei que estava no supermercado do shopping, ele ainda me encontrou lá, estava terminando de comprar o que precisava.

- por que está comprado comida?

- por que não vamos viver os próximo meses a base de delivery - murmurei.

- tem comida em casa

- enlatado não é exatamente comida...

- eu vivi bem os últimos anos... - ele fez uma careta.

- por sorte, você se tornou um garoto de cidade grande, eu ainda sou uma garota do mato, que gosta de comida caseira - falei rindo - e a mamãe e o papai estão chegando, precisamos de comida.

- tudo bem, então leva cereal também - ele pediu rindo - nossa primeira compra juntos.

- já cansou de mim? Cheguei a poucos dias e já estou mandando na sua casa.

- ainda não entendeu que eu nunca vou me cansar de você? Estou esperando há anos por isso - a voz dele saiu em um tom sério.

- eu te amo sabia?

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