paradise of dreams.

96. Vamos apostar corrida?

Pov'Meredith.

Eu acho que uma das melhores partes da minha vida, uma das que me deixava mais feliz era aquela, meus pais felizes segurando as netas, a melhor parte: eles não brigavam para segurar, só trocavam de gêmeas, era extremamente divertido ver eles com elas, principalmente meu pai que quase babava nas netas, ele perdia totalmente a postura diante delas, segundo minha mãe, ele era bem assim quando EU era a bebê nos braços dele.

- como estamos aqui?

- ótimos, eles não me deixam cuidar das minhas filhas.

- o que acha de aproveitar que eles estão cuidando delas e irmos dar uma volta a cavalo? - eu já sabia o que significava.

- nem precisa pedir duas vezes - me animei - vamos até o lago ou até a casa.

- so até o lago, a casa está suja, vou depois até lá dar uma limpada.

Andrew falou pegando meu chapéu e ajeitando na minha cabeça, depois ajeitou o seu.

- minha princesa de chapéu - ele sorriu.

- vamos avisar do nosso passeio.

- vamos.

Atravessamos a distância até a árvore onde meus pais estavam com as gêmeas.

- vamos dar uma volta até o lago - avisei - tem madeira pronta para elas.

- podem ir, nos cuidamos de tudo - Ellis falou sorrindo - fala amor da vovó "tchau mamãe e papai, vão namorar um pouco.

A risada dos três foi sincronizada, apenas revirei os olhos.

- voltamos depois... Juízo os quatro.

Andrew pegou a minha mão e seguimos assim até o estábulo, quando estávamos longe dos meus pais comecei a rir sem parar.

- qual a piada?

- meus pais, eles são uma graça - ainda estava rindo.

- eles te amam, só isso.

- eu sei, tô rindo por isso, por que minha mãe quase que literalmente me mandou ir com você para o lago e transar, sair da rotina, e nossas filhas só tem dois meses de vida.

- pelo menos sabemos que teremos eles para nós dar uma folga.

- além dos padrinhos - acrescentei.

- sim, estamos bem de babás - a risada dele era animada - vamos em um cavalo ou dois?

- dois, o que acha de apostar corrida? - sugeri toda animada, eu adorava corridas, começamos a fazer isso na última semana.

- você sempre ganha - Andrew fez uma careta.

- vou ter dar dez segundos de vantagem - mostrei um sorriso metido.

- exibida...

- vamos ver quem cela o cavalo primeiro? - continuei cheia de gracinha.

- não... Você também sempre ganha - ele fez uma careta.

- você sempre ganha na hora de colocar nossa filhas para dormir.

Peguei a cela de storm.

- oi garotão, vamos dar uma volta? - o tirei da sua baia, Andrew tirou Boston da dele e começou a celar ele também.

- sem vantagem... Vou te ganhar um dia - ele falou sério.

- teremos tempo... Muitos anos juntos para conseguir isso - o provoquei - ainda bem que temos tempo.

- tá cheia de gracinha em - Andrew bufou.

- terminei.

- olha de novo - ele pediu preocupado.

- tô olhando - falei baixinho - então sem vantagem, o que vamos apostar dessa vez?

- quem lava o cocô delas por uma semana.

- já tá lavando a louça... - zombei.

- e você as roupas, perdeu dois dias seguidos com as gêmeas.

- sem vantagem pra você Andrew - montei no cavalo.

Andrew montou rápido também.

- nem parece que quase caiu na primeira vez que montou - ainda o provocava.

- tá tentando me abalar?

- claro que não amor - falei fingida.

- você nunca soube mentir - ele bufou.

Nos alinhamos na saída do estábulo, contei até três e saímos em disparada, achava tão divertido aquilo, ali não éramos adultos, nem pais, nem pessoas com problemas, a sensação era de ainda sermos os dois jovens, apenas nós dois indo aproveitar nosso dia no lago, estava ofegando de tanta empolgação, Andrew estava perto, mais não conseguia me ultrapassar, atissei mais Storm e ele foi mais rápido, estava rindo animada, senti meu coração acelerar no ritmo dos galopes do cavalo.

Ouvia o trotar de boston atrás, bem perto, mas não seria hoje que meu futuro marido ia ganhar, alcancei a "linha de chegada" que era apenas onde o verde acabava e a margem do lago iniciava, storm já sabia a hora de parar sem eu precisar puxar as rédeas dele. Desci em um pulo ainda arfando de empolgação. Andrew desceu uns dez segundos depois.

- ganhei - comecei a dar pulinhos empolgada, Andrew só fez uma careta, amarrou boston e storm na árvore, quando voltou a me olhar já estava tirando minhas roupas.

- ganhou - ele sorria.

- mas você também ganhará um prêmio - tirei minha calcinha e depois o sutiã e fui andando de costas para o lago - não vem buscar seu prêmio?

- vou sim... Mas gosto de admirar primeiro - Andrew começou a tirar suas roupas, eu também adorava admirar o prêmio.

Sorri enquanto ele desfilava literalmente para dentro da água, voltei a andar de costas, Andrew me alcançou e me agarrou pela cintura me tirando do chão, abracei sua cintura com minhas pernas, deslizei minhas mãos por sua nuca emaranhando meus dedos em seus cabelos, aos poucos a água foi cobrindo nosso corpo até estar acima da nossa cintura, uni meus lábios aos dele.

Agora minha respiração estava acelerada por outro motivo, nosso beijo foi ficando mais intenso, senti as mãos de Andrew em minha bunda me puxando para cima, e depois me desceu, arfei o sentido deslizar devagar para dentro de mim, uma de suas mãos permaneceu em minha bunda e a outra subiu por minhas costas seguindo até minha nuca o senti segurar meus cabelos entre seus dedos, meu gemido saiu sufocado, ele sabia que aquilo era golpe baixo, aprofundei nosso beijo, não sei se dava pra ficar mais intenso do que já era, deslizei minha língua por seus lábios, foi a vez dele de gemer, sua mão me ajudava a me mover, apesar do beijo ser intenso nossos movimentos era suaves, era sempre pra ser uma "rapidinha" mas nunca era, sempre acabava sendo  sexo suave, sem urgência, com muito beijo.

Andrew desceu sua mão por minha costa outra vez e me apertou contra seu corpo antes de espalmar sua mão outra vez em minha bunda me ajudando a ir um pouco mais rápido, seus lábios deixaram os meus, mas não minha pele, ele foi descendo seus beijos por meu pescoço, voltei a gemer agora com intensidade, onde sua língua passava parecia que minha pele ficava em chamas, soltei o nome dele muito baixo, mas Andrew manteve seu ritmo, sussurrei seu nome mais uma vez, junto com um gemido e uma confissão de prazer, seus lábios se uniram aos meus no momento certo para sufocar um gemido que tinha tudo para ser alto, arfei enquanto gozava, nada mudou em seu ritmo, continuamos o beijo e a nos mover.

Adorava nossas viagens curtas ao lago, fizemos isso oito vezez em doze dias, as vezes pela manhã, as vezes antes do por do sol, era nosso momento, beijos, carícias, sussurros de prazer, e nada mais, ouvi o sussurro dele, que entregava que estava gozando, continuei o beijo por mais um tempo, aos poucos foi suavizando até estarmos apenas com nossas testas unidas respirando com dificuldade.

- estou ficando viciado em vir até o lago - Andrew sussurrou.

- eu também, não me importo, na verdade eu adoro vir com você.

- quinze minutos para chegar, mais quinze para voltar e uns quinze aqui.

- menos de uma hora, merecemos isso - dei um beijinho nele - nadar?

- nadar - Andrew concordou.

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Adoro esses dois nessa vibe de amor.