The Prisoner of Azkaban

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– ...Fantástico, Severo, e... Aterrorizante, devo dizer... Não sei nem por onde começar!

– Sim, Ministro, é uma história um tanto mirabolante... Mas juro que é a verdade.

– Tudo bem, tudo bem! Eu acredito. E as crianças não suspeitavam de nada?

– Estavam todas sob um fortíssimo feitiço Confundus, Ministro, eu percebi imediatamente. Não sei o que Black e Lupin puseram nas cabeças deles, mas pareciam prontos para defendê-los a todo custo. Me nocautearam, os quatro ao mesmo tempo...

– Até a garota, com a perna quebrada? Por Merlin... Ora, uma vez que acordarem, conversarei sobre com eles e com Dumbledore... Black, na Cabana dos Gritos...

Harry ouvia suas vozes perfeitamente, mas não conseguia compreender onde estava. Fudge e Snape falavam à distância, com uma avalanche de mentiras sobre Sirius e... Sobre o professor Lupin... Sobre eles... Quando Harry conseguiu se sentar, ignorando a cabeça prestes a explodir, viu Draco sentado na maca à frente, pedindo silêncio e dedicando todo o foco à conversa do lado de fora.

Ainda pôde ver madame Pomfrey no fundo da enfermaria, mexendo em uma fileira enorme de frascos e vidros de pílulas e a perna quebrada de Pansy estendida além de uma das cortinas ao lado. Antes que a enxaqueca o abandonasse e ele conseguisse limpar os olhos cheios de lágrimas, o Ministro Fudge entrou trajando um falso sorriso.

– Meninos! Fico feliz de ver que estão acordados.

– Ministro, o senhor pegou o homem errado! Black é inocente! – Draco gritou da maca assim que teve a chance e só não se levantou porque as pernas estavam cheias de ataduras. – Foi Pettigrew!

– Vejo que ainda estão confusos... – Fudge continuou, abandonando completamente o sorriso. – Pedro Pettigrew está morto há mais de doze anos, reduzido a pó e um único dedo. Como pode ter sido Pettigrew?

– Ele cortou o dedo fora e sumiu! Ministro, por favor, Pettigrew é um animago... Um ratinho, ainda deve estar nos terrenos da escola, por favor...

– Bom, vocês não vão entender agora, mas depois de uma boa noite de descanso e os cuidados de Madame Pomfrey, vão tomar muito conforto nas minhas palavras agora: estão seguros agora. Black não vai fazer mais mal a ninguém... Ele está sob os cuidados do Ministério e em breve traremos um dementador para dá-lo o beijo, como deveríamos ter feito a tempos...

Não! Ele é meu padrinho, é inocente! MINISTRO! – Fudge só pôde ignorar os gritos de Harry, sentindo a dor de cabeça se alastrar para o peito; se começasse a chorar agora, afogaria. – Ministro de uma... Figa!

– Não vão acreditar na gente de um jeito ou de outro, Harry. Sinto muito. Talvez acreditem no professor Lupin, mas... – Draco suspirou, ajeitando-se na maca. Agora que Harry conseguia vê-lo direito, surpreendeu-se ao ver que ele estava coberto de gaze e bandagens, além dos olhos vermelhos. O que tinha acontecido com ele? – Duvido que esteja em condições de convencer qualquer um de qualquer coisa.

– O Ministro já saiu? Ah, sim sim, ótimo. – Dumbledore entrou na enfermaria em seguida, fechando a porta atrás de si. – Bom ver vocês, meninos, muito bom ver que estão bem... Antes que me perguntem, o sr. Zabini, por não ter nenhum ferimento sério, voltou ao dormitório e a senhorita Parkinson não sofreu nenhuma lesão séria além da perna quebrada.

– Diretor Dumbledore! Você tem que acreditar na gente, Black não é o culpado–

– Ah, eu acredito perfeitamente nos dois – Ele comentou despreocupado, e Draco ficou surpreso de finalmente receber credulidade. – Consegui contato com Sirius e com Remus e os dois me contaram a mesma história, que creio ser a mesma que a de vocês. Se não me engano... Pedro Pettigrew vivo e um rato?

When I First Met YouOnde histórias criam vida. Descubra agora