Second Great Wizarding War

23 4 1
                                    

 – ...E todos que já completaram 17 anos vão vir lutar. Se quiserem, claro. Os mais novos podem voltar para as salas comunais, vão às masmorras, escondam-se nas cozinhas, nas salas de aula, eu não ligo! Só fiquem longe dos corredores e dos espaços abertos. Nunca se sabe quando e onde eles vão decidir explodir alguma coisa. Falando em explodir, alguém me traga Finnigan!

McGonagall se preparava para esse dia há meses, desde a morte de Dumbledore – alguém teria que guiar os alunos em momentos tão complicados, e sendo bem honesta, seus colegas eram ótimos professores, mas líderes muito incompetentes. Ela guiava o que sobrara dos alunos maiores de idade no colégio – era uma medida desesperada, porque ela não queria arriscar essas crianças, não queria – para o pátio, encantando todas as estátuas que encontrava no caminho. Uma palavra e seu exército duplicaria em tamanho e eficiência.

– Mandou me chamar, professora?

– Sua especialidade é explodir coisas. Agora eu preciso que você exploda pessoas. Use feitiços falhos, invente os seus, use as coisas das Gemialidades Weasley, eu não me importo, só arme quantas bombas você puder contra eles.

– O quê, a senhora... A senhora 'tá me dando permissão pra explodir coisas? Pra fazer kaboom?

Estou. Seu kaboom é um dos nossos maiores aliados agora.

Finnigan ainda parecia não acreditar no que ouvia, mas isso não o impediu de erguer os braços e comemorar:

– Esse é o melhor dia da minha vida! – McGonagall riu sozinha com a simplicidade mental de seus alunos; continuou seguindo para o pátio com sua pequena legião, onde encantou todas as estátuas em seu campo de visão simultaneamente e, brandindo a varinha como um maestro brande a guia, proclamou com orgulho:

Piertotum Locomotor!

Ao seu sinal, as estátuas simultaneamente saíram de seus palanques e começaram a se mover, andando com passos pesados; a Bruxa de um Olho Só rosnava como um gato para qualquer um que olhasse em sua direção, as gárgulas já tinham destruído uma parte do pátio na queda, e todos os grandes bruxos se dirigiam para o lado de fora, onde os inimigos chegariam; McGonagall se virou para um dos alunos da massa maravilhada e sussurrou:

– Eu sempre quis usar esse feitiço.

Bem quando ela olhou para a direção a qual as estátuas seguiam, viu quatro figuras remotamente familiares chegando, duas delas conhecidíssimas por sua habilidade de se meter em problemas e saírem com pouco mais que arranhões; ela sorriu para si mesma ao ver Draco Malfoy dar um beijo em Harry Potter e murmurou:

– Ora... Já estava com medo desses dois perderem toda a diversão.



– Eu disse que vou com você.

– Harry, querido. Você é um guerreiro. Eu sou um estrategista – Draco disse, confiante como nunca em suas habilidades de esquiva e planejamento. Harry tinha as ideias loucas; o trabalho dele era polí-las o suficiente para serem úteis. – Eu vou te poupar alguns segundos, e você precisa de todos os segundos que puder ter para achar as outras duas horcruxes. E eu não vou pra nenhum lugar onde você não possa me achar, eu prometo.

A verdade era que, desde o incidente na Mansão Malfoy, Harry se apavorava com a ideia de ter Draco fora da sua vista: dois cômodos de distância e um descuido com um nome já tinham lhe causado uma cicatriz terrível, tanto física quanto mental – ele não queria nem pensar no que diabos poderia lhe acontecer dentro de um lugar grande como Hogwarts, ainda mais infestado de Comensais.

When I First Met YouOnde histórias criam vida. Descubra agora