Chapter 31 ❤

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#Harry#

Pelos vistos, o John não estava triste.
Até estava feliz por ele e a namorada terem acabado, e o motivo de termos ido sair não foi de o consolar, mas sim de festejar.

E parecia que eu era o único que não estava a par desse acontecimento.

Decidi ir buscar mais bebidas, pois o ambiente naquela mesa estava a tornar-se muito animado, e mesmo que eu normalmente goste dele assim, hoje apenas me estava a irritar, pois estava super cansado, e não me apetecia estar ali.

Quando estava a pedir, uma rapariga reconheceu-me. A voz dela parecia-me familiar, mas com aquele barulho todo, não tinha a certeza. Pelos vistos, queria um autógrafo.

(...)

(Rita)- Claro, adorava. Escreve assim: “Querida Rita, eu vim sair à noite com uns amigos, e deixei-te pendurada, só porque disse que estava cansado. Pelos vistos menti. Com amor, Harry Styles.”. Achas que pode ser com um coração?

Ao ouvir isto, soube que tinha feito porcaria. E é verdade que eu não tinha querido vir com ela ao bar, mas também não queria vir com o John, por amor de Deus!

Queria-lhe dizer que eu é que fui o enganado no meio disto tudo, mas ela não me deu tempo para falar, porque me virou costas.

E eu fiquei ali, parado com duas bebidas na mão, sem saber o que fazer.

...

Ainda aguentei na festa mais uma hora, mas a partir daí, tornou-se demasiado para mim, por isso decidi ir embora.

O Michael levava-os todos a casa –fora o único que não exagerara na bebida, sem ser eu- e deu-me a certeza de que eles chegavam bem, só assim é que fui descansado –não vos parece mais do que a mim, que me estou a tornar numa mãe preocupada, não se preocupem-.

Saí pelas traseiras, pois existia menos confusão, e não me apetecia nada enfrentar fãs neste momento, pois olhem o que deu a suposta última com quem falei?

Começou a chover, por isso abriguei-me num canto à espera que amainasse. Ao fundo da rua, avistei uma silhueta muito familiar.

#Rita#

Não sei como é que me consegui aguentar na festa o tempo que aguentei, só sei que a partir de um momento, o ar já não estava assim tão respirável.

Um rapaz, devia de ter mais ou menos uns 22, 23 anos, esteve o tempo todo ao pé de mim, a tentar obter alguma coisa que eu obviamente não lhe dava. Ele não era feio de todo, mas parece que o meu coração já tem outro dono. Infelizmente.

Já lhe tinha dado a 4ª nega no espaço de 30 minutos, quando lhe disse que tinha de ir à casa de banho, mas em vez disso, saí pela porta das traseiras.

Quando pensava que já estava suficientemente longe do sítio onde o rapaz, que se chamava Adam, estava, comecei a andar mais devagar. Olhei para as horas, 3h, e presumi que ia ficar muito tempo à espera do autocarro, que só passava no sítio onde eu estava, às 5h.

Suspirei e continuei a andar. Mas não o fiz durante muito mais tempo, pois fui surpreendida pela visão de um rapaz. Outra vez o Adam.

(Adam)- Porque é que fugiste, boneca?

(Rita)- Eu não fugi, é que...a casa de banho é muito longe.

(Adam)- Pois sim, eu acho que tu estavas é a fugir de mim.

(Rita)- Eu, alguma vez?

(Adam)- Ainda bem que não, porque tinha saudades tuas.

As suas mãos aproximaram-se demasiado de mim. E quando digo demasiado, é mesmo, demasiado. Afastei-as rapidamente, mas ele não desistiu, indo outra vez com mais força.

(Rita)- Não abuses, Adam.

(Adam)- Tu sabes que eu quero, e eu sei que tu queres, porque é que me estás a travar?

(Rita)- Eu não o quero!

(Adam)- Temos pena, porque eu quero, e muito.

Prendeu-me as mãos com uma das dele e sorriu. A mão que lhe sobrava, foi de encontro a um local mais acima do que estava anteriormente. Mais tarde, desceu outra vez e entrou-me dentro da camisola, tentando fazer alguma coisa, mas eu não deixei. Desprendi as mãos, e dei-lhe o maior murro que alguma vez dei a alguém na vida. Mesmo no nariz. O que o fez sangrar, e agarrar-se ao mesmo.

Começou a chover naquele momento, e bastou-me o tempo para constatar isso, para ele se voltar outra vez para mim, e deixar de ser dono do seu nariz (c wut i did there? hehehehe)

Comecei a ouvir passos, como se de alguém a correr. Era o Harry.

Não me deu tempo de dizer alguma coisa, simplesmente agarrou o rapaz, e deu-lhe um grande soco, que foi respondido com outro soco do Adam, e quando reparei, estava no meio de uma luta.

(Harry)- Larga a minha namorada, já!

(Adam)- Ah, então ela é tua namorada? Tu agarra-a, porque ela é toda boa!

Acho que literalmente, saltou a tampa ao Harry, quando ele disse isso. O seu murro foi direito ao seu maxilar, e mandou o Adam para o chão. Quando finalmente se conseguiu levantar, correu dali para fora.

(Rita)- Estás maluco, Harry? Porque é que te meteste nisto, eu tomava bem conta da situação!

(Harry)- Então não se nota? Estava tudo sob controlo! De nada, já agora.

Estava a ir-se embora, mas eu travei-o, e respirei fundo.

(Rita)- Tens o lábio todo rebentado.

(Harry)- Eu sei. –disse, ao passar a sua mão pelo sítio indicado, deixando um rasto de sangue pelo meio-.

(Rita)- Deixa-me tratar disso.

highly improbable ♠ h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora