highly improbable ♠ h.s

Chapter 59 ♥

#Louis#

(Eleanor)- Não, não é mentira. Desculpa, tu não merecias isto, tu não merecias que eu te enganasse desta forma, que te escondesse que eu andava a ver outra pessoa. Simplesmente não queria que tu te magoasses, que tu ficasses magoado comigo ao descobrires. Também tinha medo de perder, sabes, esta estabilidade que tenho contigo, de perder a certeza de que tinha um homem há minha espera quando chegasse a casa. Desculpa por tudo, Louis, o que eu não queria fazer era magoar-te. Eu assumo tudo nas revistas, digo que foste tu que acabaste comigo, e que eu andava a ver outra pessoa.

(Louis)- Não precisas de fazer isso, não quero estragar a tua vida, não sou assim. Dizemos simplesmente que acabámos, e vais ter de tentar não ser vista com ele nos próximos dias, porque isso só vai piorar as coisas. Eu também tenho de te pedir desculpa, porque eu fui mais ou menos como tu. Mantive-me a teu lado, mesmo sabendo que já tinha deixado de gostar de ti, bem, da forma como antes gostava.

(Eleanor)- Gostas da Beatrice, não gostas?

(Louis)- Desculpa?

(Eleanor)- Já não gostas de mim porque, passaste a gostar da tua amiga, a Beatrice.

(Louis)- Como é que tu...

(Eleanor)- Tenho um dedo que adivinha. Isso quer então dizer que continuamos amigos?

(Louis)- Claro, El.

Ela sorriu e eu fiz o mesmo. Demos um abraço, mas eu não quis prolongar muito a minha estadia na casa dela, por isso, fui-me embora. Antes de sair, disse uma última coisa.

(Louis)- Um dia quero conhecer esse tal Peter, ver se ele te faz realmente feliz.

(Eleanor)- Assim como eu quero conhecer essa Beatrice. Parece-me simpática.

(Louis)- Claro, então um dia combinamos alguma coisa os 4.

(Eleanor)- Está bem, Lou. Bem, adeus.

(Louis)- Adeus, El.

Quando a porta atrás de mim se fechou, foi como se um peso saísse das minhas costas. Finalmente estava livre, finalmente tinha oportunidade de mostrar os meus verdadeiros sentimentos por ela. A Beatrice.

De: Louis
Para: Beatrice
Mensagem: Já acabámos tudo, e eu estou melhor do que pensava. Mas vemo-nos amanhã que eu tenho uma cena da banda, desculpa.

De: Beatrice
Para: Louis
Mensagem: Está bem, ainda bem. Então até amanhã.

#Sara#

Começo a tirar o primeiro casaco e os calções, e sinto o seu olhar preso no meu corpo. De uma forma esquisita, isso até me encoraja mais a retirar o top lentamente, à espera da sua reação. Faço-o deslizar do meu corpo de forma a que se vejam todos os traços do mesmo, e paro por um pouco quando o top chega às minhas mãos.

(Sara)- Deito-me na cama?

(Zayn)- Sim, ah, sim.

Fiz então o proposto, e deitei-me, dando apenas isso, logo resultado. Depois de respirar fundo, ele aproximou-se de mim, que estava agora, de barriga para baixo, e passou as suas mãos pelos meus ombros, massajando firmemente.

Passou por todos os locais, desde as costas, aos pés, e mais tarde voltou outra vez para as costas. Eu já estava quase a adormecer, mas sabia que a noite estava longe de acabar.

(Zayn)- Estás a dormir?

(Sara)- Estou para aí virada, mas não, não estou a dormir. Ainda estou acordada o suficiente para ser eu a fazer-te uma massagem.

(Zayn)- Sim, mas eu não pedi uma massagem.

(Sara)- Mas eu sei que queres uma, por isso eu vou dar-te uma. Despe-te.

Ainda estive um pouco na posição antiga, antes de me virar e encará-lo nos olhos, visto que ele se estava a deitar a meu lado.

(Sara)- Ah, então, estás, bem, só de bóxers?

(Zayn)- Porque é que não olhas por ti mesma?

Baixei o meu olhar até confirmar que ele estava apenas de bóxeres, afinal.

(Sara)- Está bem, então fica pronto para receberes a melhor massagem da tua vida. Não penses é que eu sou algo, bem, pronto, pelo que eu vou fazer a seguir.

Ele não disse uma palavra concreta depois, limitou-se a emitir um som de concordância, abafado pelo colchão. Para dar início à massagem, pus-me em cima dele, mais ou menos no fim das costas, e comecei com movimentos circulares nas suas costas.

Esses movimentos iam descendo cada vez mais até acabarem no fundo das costas, fazendo-me mudar o local onde estava sentada. Retomei tudo de novo até mudar de local.

Acabei no pescoço. Sabia que era um local sensível para ele, para todos em geral, mas pelo que já tinha comprovado, era o seu “ponto fraco”. Comecei a massajar levemente, e fui-lhe aumentando o ritmo, depois voltei finalmente a como tinha começado. Para terminar, dei-lhe um beijo prolongado no pescoço que o arrepiou todo. Sorri ao vê-lo, um bocado alterado com o resultado.

(Sara)- Então, posso virar-te para ver como é que ficaste?

(Zayn)- Que engraçada, eu estou, bem...

(Sara)- Ai sim? Posso olhar para ver se está, pronto...

(Zayn)- Podes, espera um pouco.

Ele estava a virar-se, quando me agarrou pela cintura e aproximou a sua cara de mim. Eu estava, literalmente em cima dele, mas não mostrava, no entanto, nenhum sinal de cansaço ou semelhante.

Passou os seus lábios pelo meu nariz e roçou-os também nos meus lábios, mas depressa mudou de destino, indo para o meu pescoço. Aí deu uma espécie de beijo prolongado, até juntar os seus dentes à conversa. O resultado será uma marca para durar um bom de um tempo. Um leve sopro no final fez-me estremecer quase da mesma forma que lhe fez a ele.

Depois de ter o resultado que queria, afastou os seus lábios do meu pescoço e olhou-me com um sorriso matreiro mas também com um desejo no olhar que apenas conseguia identificar naquele momento como igual ao meu. Mordi o meu lábio e arrisquei.

Beijei-o de forma a que as nossas línguas se juntassem, e os nossos corpos acabaram por fazer o mesmo. Ele sentou-nos e pousou as mãos no meu sutiã, e antes de me fazer alguma coisa, voltou a encarar-me.