#Rita#
Chegados a casa dele, retirei o blazer dos meus ombros, e tentei dar um jeito ao meu cabelo melhor do que o que se mantinha.
(Harry)- Vai tomar banho.
(Rita)- Isso é alguma indirecta?
(Harry)- Não, é só para não te constipares.
(Rita)- Está bem, então arranja-me uma toalha.
Em dois minutos, estendeu-ma e como resposta, sorri-lhe.
(Rita)- Obrigada, Harry. Por hoje...hum, lá teres estado, quando...aquilo aconteceu.
(Harry)- Não precisas de agradecer, não te conseguia ver ali com aquele rapaz a...bem, tu percebeste. Mas estás bem, não ficaste traumatizada, ou algo do género?
(Rita)- Não, está descansado, eu estou bem. Só te peço para não contares o que aconteceu à minha prima, porque ela vai fazer uma tempestade num copo d’água, e não vale a pena.
(Harry)- Claro, se não queres que eu conte, eu não conto. Mas o que é que eu lhe digo, ela deve de ficar preocupada por tu não estares em casa, de manhã.
(Rita)- Acredita, não é a primeira vez que acontece, ela não se preocupa. Mas mesmo assim, eu mando-lhe uma mensagem, porque ela já deve de estar a dormir.
Depois da mensagem enviada, fui tomar banho, como me haviam “ordenado”.
...
15 minutos depois, saí da casa de banho e dirigi-me ao Harry.
(Rita)- Não é por mal, mas as minhas roupas estão todas molhadas, por isso não sei bem o que vestir. Harry? HARRY!
(Harry)- Espera, o quê? Desculpa, não te ouvi.
(Rita)- A essa conclusão já tinha eu chegado, muito obrigada. Eu disse que preciso de uma t-shirt, ou de alguma coisa para vestir, as minhas roupas estão encharcadas.
(Harry)- Oh, ok. Vem comigo.
...
(Harry)- Toma, podes vestir esta.
(Rita)- Obrigada, é bué fofinha.
(Harry)- São não são?
Tirei a toalha –estava de roupa interior- e ia a pegar na T-shirt, quando senti o olhar do Harry em mim.
(Rita)- Sim, posso ajudar-te?
(Harry)- Ah, desculpa, estou à toa.
(Rita)- É, estás mesmo com sono.
Acabei de vestir a T-shirt e ouvi um relâmpago. Todo o pedacinho do meu ser estremeceu, naquele momento. Não acreditava que aquilo estava a acontecer.
Sê forte, Rita. Não te descaias aqui com o Harry, tu...tu és forte. Os pais não ficariam nada felizes se soubessem o medo estúpido que tu tens.
(Harry)- Rita? Rita, o que é que se passa?
(Rita)- Nada...eu, só tenho um bocadinho de medo de trovões, apenas isso.
(Harry)- Já tentaste cantar “The thunder song”?
(Rita)- Já, e não resultou, infelizmente!
(Harry)- Não percebo porquê.
#Sara#
Tinha estado desde a meia-noite a ver filmes de terror, enquanto que as meninas já se tinham ido deitar, menos a Rita que se parecia demorada no bar.
Já ia no quarto filme, quando o meu telemóvel toca a meio de uma das partes mais assustadoras.
(Sara)- AAAAAH! Calma, Sara, é só o teu telemóvel, está tudo bem. Respira, não pode ser nada de mal.
Atendi a chamada, o mais calma possível, mas sem sucesso.
chamada on#
(xxx)- Mata-me, hoje e agora.(Sara)- Ah...qu-quem és tu?
(xxx)- É o Zayn, não viste no visor do teu telemóvel?
(Sara)- N-não reparei. O qu-que é que queres?
(Zayn)- Porque é que estás a gaguejar? Eu não tenho sono, e estou ao pé de tua casa, por isso, posso passar por aí?
(Sara)- Quão perto?
Alguém tocou à campainha, fazendo-me mandar um outro salto.
(Sara)- O-ok, muito perto, então. Sim, eu já vou abrir a porta.
chamada off#As minhas passadas eram pequenas e apressadas, enquanto trauteava uma canção aleatória para me abster do que parecia que se estava a passar à minha volta.
Quase conseguia ouvir o murmúrio de alguém a dizer “Não atendas o telemóvel. Não abras a porta!”, mas eu, tal e qual como as protagonistas dos filmes de terror mais tradicionais, ignoravam o que lhes era dito. E era assim que acabavam nas mãos de uma marioneta psicopata.
Quase que podia jurar que a porta havia rangido quando a abri, e um relâmpago passou-me pelos olhos à mesma altura, sendo que só segundos depois é que se ouviu o barulho, no momento em que reconheci finalmente a cara do Zayn pelos traços da noite. Abracei-me a ele e respirei fundo. Pensava que eu não era assim tão medricas.
(Zayn)- Uau, olá para ti também. Agora cumprimentas assim as pessoas?
(Sara)- Não se está a ver que sim? Vá, entra lá porque estou a ficar com me...ah, estou ficar com frio, é isso.
Ele entrou e sorriu ao ver a imagem parada da televisão.
(Zayn)- Bem me parecia que a voz ao telemóvel não era a tua voz normal. Estás a ver filmes de terror, isso explica tudo.
(Sara)- Pois, e isto é mau de admitir, mas preciso de ti.
(Zayn)- À vontade, adoro filmes de terror.
...
O que dantes me parecia assustador, agora tornava-se engraçado, pois o ponto de vista do Zayn fazia-me ver o filme de uma forma que nunca tinha visto. De forma cómica.
Como aquele sangue parecia falso, como aquela marioneta deveria de ser na realidade, entre outras coisas.A certo momento, tivemos de nos conter pois estávamo-nos a rir demasiado alto, para estarmos numa casa às 4h, enquanto duas raparigas estavam a dormir nos quartos ao lado.
Recebi uma mensagem no meio daquilo tudo, e, mesmo não me criando tanto medo, ainda me fez saltar da cadeira. Era a Rita.
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highly improbable ♠ h.s
Fanfiction"As verdadeiras histórias de amor não acabam, Rita" Quem diria que depois de três anos, as borboletas voltariam a aparecer? E a culpa é mais uma vez do rapaz de cabelos rebeldes e de sorriso encantador, o tal chamado de Harry Styles. Sim, aquele d...