Chapter 53 ♥

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#Inez#

(Inez)- Porque é que estamos em frente ao edifício do X-Factor?

(Liam)- Não é óbvio? Vou concorrer outra vez ao X-Factor! Ok, não, mas vais tu concorrer.

(Inez)- Ai não vou não.

(Liam)- Vais pois, e eu não quero saber o que tu dizes em relação a não quereres concorrer, porque eu sei que isso é só da boca para fora. Este é o teu sonho mesmo que queiras negar. Já fizeram isto por mim, e eu agora agradeço, porque esta é a minha vida, e vou fazer isto por ti porque sei que também o queres, mas de certa forma, tens medo. Todos têm medo ao início, mas se vale a pena, vale a pena. Agora podes, por favor ir para a fila para assinar o papel? A audição é daqui a uma semana, tens tempo para treinar. (não é bem assim mas fuckyyy this isto é uma fic)

(Inez)- Não sei...e se eu falho? E se eles não gostam de mim?

(Liam)- Como é que alguém pode não gostar de ti? És linda, simpática, e cantas super bem, acredita que seria a primeira pessoa a fazer-te desistir se não tivesse a certeza que chegarias às finais do X-Factor. Assinas o papel da inscrição, ou não? Estarei sempre a teu lado.

(Inez)- Prometes?

(Liam)- Prometo. Nunca te deixaria sozinha, sou demasiado ciumento.

(Inez)- ...está bem, eu concorro. Mas não prometo nada!

(Liam)- Obrigada, princesa. Tu vais conseguir.

#Louis#

Porque é que ultimamente tudo o que faço é discutir com a Eleanor? Gosto dela, no entanto, parece que cada vez menos, mas mesmo isso nem parece ser suficiente.

O facto de estar sempre a pensar na Beatrice também não ajuda.

Pergunto-me sempre se ela está bem, se estará feliz, se eu não estarei mais feliz ao lado dela...mas isso não é possível, eu estou com a Eleanor.

(Louis)- Para mim acabou! Estou farto de discutir, farto de gritar, farto de sofrer. Estás sob pressão dos exames, eu percebo, mas estou farto! Vou dar uma volta antes que diga coisas que me arrependa, adeus.

#Eleanor#

Liguei para todos os amigos deles, em busca de uma resposta afirmativa, que o Louis estava em segurança, mas isso não aconteceu. Estava incontactável há 3 horas e ninguém sabia do seu paradeiro.

Fui a casa do Harry, pois era o sítio mais provável, mas nem aí ele se encontrava. Além do mais, percebi que tinha interrompido um momento entre ele e a Rita, mesmo que eles negassem, o que ainda me fez sentir pior.

Saí de casa dele e sentei-me num banco de jardim próximo. Quando pousei a mala, o meu telemóvel começou a tocar.

chamada on#
(xxx)- Olá amor!

(Eleanor)- Peter! Porque é que ligaste?

(Peter)- Porque tinha saudades tuas, o que é que achas? Admite que também tens saudades minhas.

(Eleanor)- Tenho, mas...

(Peter)- Mas...nada. Não podes dizer ao teu namorado que tens um trabalho para acabar? Costuma resultar. Além do mais, já te disse que tenho saudades tuas?

(Eleanor)- Tu concordaste em que dessemos um tempo, Peter. Tempo para eu saber o que quero.

(Peter)- Eu não concordei, eu tive de concordar. Para além do mais, nunca ouviste dizer que, se estiveres indecisa entre duas pessoas, escolhe a segunda, porque se gostasses verdadeiramente da primeira, nunca teria havido dúvidas? Um ditado a pensar em nós.

(Eleanor)- Não é assim tão fácil. Ele é famoso, não posso acabar uma relação do nada. E eu gosto dele, não da forma como ele gosta de mim, mas gosto dele. Tem de ser com calma, está bem? Hoje já discutimos, e...

(Peter)- Mais uma razão me dás para acabares já com ele! Vocês não foram feitos um para o outro, nós é que fomos. E o que tu estás a fazer ao não querer “magoar os sentimentos dele” é separar-nos cada vez mais. Ele é adulto, ele supera a dor, todos superamos. Preciso de ti aqui comigo, na minha cama, mais do que ele precisa. Porque eu te amo.

(Eleanor)- Falamos amanhã, pode ser?
chamada off#

Desliguei a chamada antes que ele dissesse mais alguma coisa. A verdade é que tinha razão, mas por muito que quisesse, sempre que estava para acabar, aqueles olhos olhavam para mim e mudavam-me o discurso por completo.

Esta vida dupla que eu levava estava a pôr-me louca, pois daquela forma não conseguia estar bem com nenhum deles. A minha não-presença já tinha causado muitas discussões, principalmente com o Louis, e não sabia como por fim a elas.

#Beatrice#

Alguém me bateu à porta do quarto enquanto eu estava a ver televisão.

(Beatrice)- Louis?

(Louis)- Posso entrar?

(Beatrice)- Claro que podes, mas...

Não disse mais nada porque ele se sentou de imediato na minha cama e fixou o olhar em mim.

(Beatrice)- Passa-se alguma coisa, ou...

(Louis)- Posso experimentar uma coisa?

Ele estava com uma cara de quem não estava a brincar. Olhava-me de uma forma assustadoramente intensa enquanto dividia o seu olhar entre os meus olhos e os meus lábios. Não sabia onde é que ele queria chegar.

(Beatrice)- Chateaste-te com a Eleanor?

(Louis)- Sim, mas isso não interessa.

(Beatrice)- Interessa, porque não vais fazer um acto irracional apenas porque te chateaste com a El. Não funciona assim.

(Louis)- O ato não é irracional, fartei-me de pensar se este momento alguma vez iria acontecer, se alguma vez iria ter coragem.

(Beatrice)- Eu...

Fiquei surpreendida com a resposta que ele deu, e por isso fiquei sem saber o que dizer. Ele aproveitou isso para se aproximar de mim, o suficiente para sentir a sua respiração da minha cara.

(Beatrice)- Tens a certeza?

(Louis)- Mais não podia ter.

highly improbable ♠ h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora