#Rita#
#remember on#
Andava a evitar o Harry a todo o custo, porque sabia que existia uma pergunta entre nós que estava por responder, mas eu tinha medo.Medo de me apegar demasiado a ele, medo de me apaixonar e depois perdê-lo. Eu sabia que era estúpido, pois para ele não passava de uma curte de Verão, mas tinha medo.
(Sara)- Ainda a pensar nele?
(Rita)- É assim tão óbvio?
(Sara)- É um bocadinho, mas eu também sou tua prima, aka melhor amiga, é normal reparar.
(Rita)- Oh, está bem. Mas não quero falar mais nisto, vou ao bar buscar um sumo, queres?
(Sara)- Está bem, quero um batido de morango.
(Rita)- Ainda não percebo como é que gostas disso.
(Sara)- Simples, como tu não gostas, eu posso bebê-lo sozinho. Fácil e eficaz.
Expressei uma espécie de gargalhada forçada e deixei-a a rir-se sozinha. O bar não ficava muito longe do quarto de hotel por isso fui num passo calmo, até ao momento em que congelei.
O Harry estava num dos bancos do bar, com uma rapariga sentada ao seu colo. Por muito que tentasse não o mostrar, aquilo dava-me uns ciúmes danados. Ele reparou na minha presença e desviou a cara, começando a falar com a tal rapariga, como se eu fosse nada para ele.
Passei pelos dois, e fingi o mais que consegui, passando diretamente para o centro do bar, onde pedi aquilo para o qual tinha vindo. Senti o seu olhar no meu, um olhar de alguém magoado, mas virei costas.
E nem por um momento olhei para trás, pois sabia que era isso que ele queria. De certa forma, estava a ser infantil, ao castigar-me por não lhe ter respondido, pois eu sei que era isso que ele queria fazer. Dirigi-me à saída e ao passar pelo “casalinho”, a tal rapariga olhou-me nos olhos e sorriu-me com malícia. Eu, como sempre, fingi que não me importava, ignorei.
(Sara)- Então, apanhar ar fez-te bem?
(Rita)- Nem por isso, acho que até piorou. Toma, aqui está a tua bebida.
(Sara)- Obrigada. Mas o que é que se passou?
(Rita)- Nada, não se passou nada.
#remember off#O meu melhor amigo vai casar. Esta é a afirmação que me atravessa a cabeça desde que liguei o skype e mesmo assim ainda não o interiorizei. O meu melhor amigo vai casar.
O Nuno, quando eramos mais novo dizia que o amor era estupido e que as raparigas eram nojentas, tudo isto até conhecer a Bianca, a Bianca mudou tudo.
(Rita)- Não pode ser! Tu…tu vais casar? Mas como?
(Nuno)- Bem, penso que não preciso de te contar como é que se casa…
(Rita)- Oh, tu percebeste. Mas como é que o meu melhor amigo, se vai casar? Vais ser um noivo bué novo, páh!
(Nuno)- Nem por isso, já tenho quase 23 anos, e a Bianca 21, não somos assim tão novos, já sabemos o que queremos, eu sei que a Bianca é a tal. Mas quando é que é o teu?
(Rita)- O meu quê?
(Nuno)- O teu casamento! A minha mãe já te faz o enxoval desde que tens 7 anos, por isso meia-parte já está feita.
(Rita)- Pois, mas a tua mãe sempre teve a esperança de que eu me casasse contigo, coisa que obviamente não aconteceu. Era a tua mãe e a minha. E olha que a minha tia não fica atrás.
(Nuno)- Oh, mas assim não casando comigo tens a oportunidade de, como já conheceste o melhor, estar com outros num nível mais baixo. Mas, falando a sério, –disse, porque já estava a ver que eu estava a fazer uma cara daquelas que eu faço quando ele começa a inventar- quando é que eu tenho o prazer de conhecer o teu futuro marido? Encontraste o Harry? Isso seria brutal.
(Rita)- Pois…
(Nuno)- Rita Mendes, eu conheço esse tom de voz, tens algo a contar-me, não tens?
(Rita)- Eu ia contar-te, a sério, mas como começaste com essas cenas todas do casamento, não ia interromper, não é?. Bem, eu reencontrei mesmo o Harry, aliás, reencontrei-o e reencontrei-o famoso. Faz parte de uma banda, os One Direction.
(Nuno)- Ele faz parte dos One Direction? A banda que a minha irmã adora?
A cara dele era um misto de expressões, tinha a boa aberta e uma sobrancelha levantada, fazendo-me rir.
(Rita)- Pois, parece que sim. Eu conto-te mais pormenores, se quiseres.
(Nuno)- Espera, qual deles é que é? Ok, já sei o que vou fazer, a minha irmã não está em casa, e tu livra-te de lhe contar que vou entrar no seu quarto, sim?
(Rita)- Eu prometo que não conto.
Desapareceu da camara durante alguns segundos, até voltar com um poster deles entre as mãos.
(Rita)- Queres que eu diga qual é?
(Nuno)- Não, deixa-me tentar adivinhar. É o dos caracóis castanhos?
(Rita)- Como é que sabias?
(Nuno)- Sempre tiveste uma panca por rapazes de cabelos com caracóis, olha eu por exemplo! Mas, falando a sério, tanto tu como o Harry estão convidados para o casamento, quero tratar de finalmente o conhecer. Ah, e a Sara, a tua prima, obviamente que também está convidada.
(Rita)- Se a Sara for ao casamento, leva o Zayn!
Ele ficou a olhar para mim, pois não sabia quem era esse tal Zayn
(Rita)- O rapaz da crista, do poster. A Sara pode não o admitir neste momento, mas é verdade. Mas está bem, eu convido-os.
(Nuno)- Boa, agora conta lá melhor essa história de teres encontrado o Harry, que eu ainda não percebi bem.
E assim continuamos a falar, o dia todo, até a sua família chegar toda a casa. Todos mataram as saudades que tinham minhas e eu passei momentos bem divertidos. Até ter de desligar.
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highly improbable ♠ h.s
Fiksi Penggemar"As verdadeiras histórias de amor não acabam, Rita" Quem diria que depois de três anos, as borboletas voltariam a aparecer? E a culpa é mais uma vez do rapaz de cabelos rebeldes e de sorriso encantador, o tal chamado de Harry Styles. Sim, aquele d...