#Sara#Flashback on#
Aproximou-se de mim, e juntou as nossas línguas mais uma vez.
Ainda estivemos ali durante mais algum tempo, mas, a partir de uma certa altura, a pipoca deixou de ter importância.Tal como o filme. Eramos só eu e ele. A Sara e o Zayn. Agarrou-me
pela cintura e encostou-me a uma parece, continuando a beijar-me.As suas mãos faziam pressão sobre as minhas coxas, mas parecia que as mesmas também se esforçavam para descer cada vez mais. Tentou dirigir-nos até o seu quarto, tendo no entanto batido contra umas quantas paredes pelo meio.
A meio do trajeto, passámos pela casa de banho, onde agarrou alguma coisa. Queria parar, mas a única coisa que conseguia fazer era rir-me.
(Sara)- Pois sim, a técnica da banana. A tua irmã deve de estar
muito agradecida pela explicação.(Zayn)- Não disse como é que lhe ia explicar...
(Sara)- Isso é nojento.
(Zayn)- Também gosto muito de ti.
Não me deixou responder, nem sequer pensar, pois um beijo veio na minha direção logo a seguir. Eu queria parar, no entanto também não o queria, estava dividida e confusa.
Mas parecia-me que o Zayn não o estava, pois a cada passo que eu
recuava, ele avançava com firmeza. Por isso, e não sei porquê
até ao momento, deixei-me levar.Finalmente chegámos ao quarto, onde ele fechou a porta de rompante, deixando assim de se ouvir os gritos provenientes da televisão, e concentrando-nos apenas em nós os dois. Ele olhou para mim, e por um segundo que seja, vi-lhe um brilho nos olhos, um brilho verdadeiro. Essa deve de ter sido a razão pela qual eu nos deixei continuar, pois parecia mesmo que ele queria isto, quase que tanto como eu.
Tirei as minhas botas, e ele encarregou-se de me retirar o resto da roupa, sem mesmo ter de ser eu a pedir-lhe. O resto da noite foi tão rápida, e no entanto, tão lenta, que até é difícil de explicar. Apenas sei que, de manhã, acordei ainda antes que o Zayn, e, ainda confusa com o que fiz na noite anterior, escrevi-lhe uma mensagem no telemóvel a dizer “Desculpa”, e fui-me embora.
Flashback off#Estava dividida. Sentia algo por ele, mas será que ele sentia por mim? Será que eu não seria apenas mais uma para ele? É mau da minha parte fazer estas perguntas, mas eu já me magoei o suficiente nestes 19 anos para ter de as fazer, para não ser outra vez pisada e enganada.
Abanei a cabeça, e tentei não pensar no assunto. Quando entrei em casa, de manhã, já estavam todos em pé, na sala de jantar, à volta de uns papeis. Ok, todos não, a Inez ou ainda estava a dormir, ou foi sair com o Liam.
Não sei porquê, mesmo que ela seja dorminhoca, aposto mais no
segundo.(Sara)- Passa-se alguma coisa?
(Beatrice)- Passa-se.
...
(Inez)- Como é que te apareceu aí uma conta tão cara?
(Anne)- Penso que é a junção da permanência no hospital com o facto de ter batido contra um carro, no dia do acidente. A pessoa deve de ter reclamado, e mesmo que
o seguro pague, ele não abrange uma área assim tão grande.(Rita)- Mas então o que é que vais fazer?
(Anne)- Eu vou voltar para casa dos meus pais, na Irlanda. Tenho um dinheiro de parte que servia de certa forma para pagar a minha parte da renda da casa, e como vou pagar a conta com esse fundo, não posso continuar a viver aqui. Os
meus pais, tenho a certeza que me vão acolher, e até vão agradecer.(Inez)- Não podes fazer isso, não nos podes deixar sozinhas! Nós ajudamos-te a pagar a tua parte da renda, está bem? Falo por mim, pelo menos.
(Sara)- Claro que ajudamos, tu tens é de continuar a viver aqui, esta casa é tua!
(Anne)- Não posso aceitar dinheiro vosso, a sério que não. Eu sou demasiado teimosa e independente para fazer isso. Não se preocupem comigo, eu continuo a vir aqui, só
que não pode ser com tanta regularidade. Vou ter muitas
saudades vossas, mas é o melhor a fazer. Agora, vou só um bocadinho para o meu quarto, está bem?Ninguém respondeu. Estávamos demasiado abaladas com o que se tinha acabado de passar, o suficiente para ninguém dizer nada.
A Bia, que era a que estava mais
calada até ao momento, quando ouviu a porta do quarto da Anne a bater, levantou-se e saiu de casa.#Beatrice#
É enervante quando sabemos o que é melhor para uma pessoa, uma pessoa próxima, e essa tal pessoa não nos dá ouvidos. A Anne não pode voltar para a Irlanda, não faz
sentido, pois eu estou aqui, não lá.Além do mais, o meu dinheiro é suficiente para cobrir as despesas das duas, e com os part-times dela, tudo se resolve. Mas não, ela tem
de se armar em casmurra, tal como sempre se armou.Ainda pensei ir a casa do Louis, pois sabia que ele me iria ouvir, mas depois lembrei-me que hoje a El não ia estudar, e por consequente, iam passar o dia juntos, por isso, não
os quis incomodar. Liguei então para o Niall.chamada on#
(Niall)- Olá Bia!(Beatrice)- Onde é que é a tua casa?
(Niall)- Na rua x, (whatever) mas porquê?
(Beatrice)- Eu vou aí ter. Adeus.
chamada off#Só me apercebi de que estava a chorar quando senti molhado nas minhas mãos, ao desligar a chamada. Apontei o nome da rua e cheguei lá em 10 minutos, a pé.
Toquei à campainha impaciente, e finalmente um Niall de pijama abriu-me a porta.
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highly improbable ♠ h.s
Fanfiction"As verdadeiras histórias de amor não acabam, Rita" Quem diria que depois de três anos, as borboletas voltariam a aparecer? E a culpa é mais uma vez do rapaz de cabelos rebeldes e de sorriso encantador, o tal chamado de Harry Styles. Sim, aquele d...