Chapter 11 ♥

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ok então os remembers passam-se no verão de 2009, achei que devia de especificar isto (rock me yeaah)

(Rita)- Harry...Harry, acorda que o barco já parou. Harry!

(Harry)- Mais cinco minutos...

(Rita)- Nem mais um minuto, nem menos um minuto. HARRY!

(Harry)- -acordou sobressaltado- Ãh,, o que é que se passa?

(Rita)- Lembra-me, da próxima vez, para não te deixar adormecer, porque tu não acordas nem por nada.

(Harry)- Opá, estava a dormir tão bem...

(Rita)- Pois, dizes tu bem, estavas, porque agora estás acordado e vais mas é sair do barco porque  se não apanhamos é o barco para voltar neste momento.

(Harry)- Já estou a ir, já estou a ir!

...

(Harry)- Onde é que estamos?

(Rita)- Estamos na Ilha do Farol. Não digo mais porque o menino também tem a mania de não me contar onde é que vamos. E é bom que não tenhas ninguém à espera em tua casa, porque vamos ficar por aqui durante algum tempo.

(Harry)- Sim, senhora, hoje sou todo teu.

(Rita)- Mas que boa notícia.

Estendeu-me o braço e eu agarrei-o, sorrindo.

...

Passámos a manhã na praia, no meio de muitas brincadeiras e risos. Eram 12:10h quando a minha barriga começa a dar horas.

(Rita)- Eu já comia alguma coisa, e tu?

(Harry)- Agora que falas nisso, também já tenho fome. Nem preciso de perguntar, tenho quase a certeza que já tens algo preparado para nós.

(Rita)- Não devias de ter quase a certeza, devias de ter a certeza. Vamos a um sítio que eu costumava ir.

...

(xxx)- Boa tarde, vai desejar mesas para dois?

(Rita)- Desculpa lá, mas agora conheces-me de algum lado para me falares desses modos? Vou dizer que não admito.

(xxx)- ...Rita?!

(Rita)- Quem é que haveria de ser, JP?

(João)- Não te via há tanto tempo, estás tão grande!

(Rita)- Por Amor da Santa, tens a minha idade, mas falas como uma tia de 50 anos. Sinceramente, já não estava habituada.

(João)- Já tinha saudades, miúda. Há uns três anos que não nos víamos, o que é que aconteceu para teres desaparecido do mapa?

(Rita)- Ah...longa história. Passando à frente, o meu amigo Harry vem almoçar comigo, achas que ainda há espaço neste restaurante de meia tigela?

(João)- Eu dou-te o meia tigela, dou-te. Mas claro que sim, há sempre espaço para a família.  Sentem-se naquela mesa ao fundo –apontou- que eu já lá vou ter para vos atender.

(Rita)- Está bem, obrigada.

(João)- De nada, chocolatinho.

(Rita)- Café com leite! Anda Harry.

...

(Harry)- Eu não percebi nada da conversa que acabaste de ter. Conhecias o empregado?

(Rita)- Sim, conhecia. Ele era filho de uma amiga da minha, hum, mãe, e eramos como melhores amigos. Tive uma paixoneta maluca por ele quando tinha 9 anos.

(Harry)- Mas agora já não tens, pois não?

(Rita)- E o que é  que isso te interessa?

(Harry)- Não me interessa para nada, acho eu.

(Rita)- Ah, pensei. Bem, neste restaurante podes escolher, peixe e marisco, todos os tipos que possas imaginar. Eu por mim não gosto de nenhum, sou muito esquisita com peixe, e odeio marisco, só o cheiro enoja-me, mas se quiseres podes comer. Se fores como eu, tens um prato de carne que foi feito de propósito para mim, uma cliente outrora habitual, é uma espécie de bitoque. Agora falta saber se ainda o têm.

...

(João)- Bem, já  cá estou. Acho que não preciso de te perguntar a ti, Rita, o que é que queres almoçar, porque penso que ainda sei o que é que gostas. Fui eu que os obriguei a manter o prato, porque, ao fim de 15 anos, até eu me farto de marisco e peixe. E tu, Harry, o que é que tu queres comer?

(Harry)- Acho que também me vou pela carne, porque comi peixe cozido ontem ao jantar. –fez uma cara de enjoado que nos fez rir a mim e ao João-.

(João)- Então saem dois bifes.

...

Paguei a conta, (ou tentei fazê-lo, porque tanto o João como o pai do João me proibiram de pagar alguma coisa) e depois de promessas de voltar mais uma vez para os visitar, saímos do restaurante.

(Harry)- Onde é que vamos agora?

(Rita)- Vamos enriquecer a tua cultura geral. Anda comigo e não faças perguntas.

Peguei-lhe na mão e encaminhei-nos para o farol lá da ilha.

(Harry)- Isto é alto pá!

(Rita)- Estás com medo?

(Harry)- Não, claro que não, estou simplesmente a reproduzir um facto óbvio. Vamos lá entrar.

Ri-me com a forma que o Harry arranjou de não admitir que tinha medo de alturas, e fui depois, falar com o faroleiro que estava de serviço naquele momento. Tive sorte e o senhor era amigo do meu pai, por isso deixou-me subir o farol de imediato. Depois disso, começámos a subir as escadas até lá acima. Era impossível não me lembrar de todos os momentos que havia ali passado com a minha mãe e o meu pai, e isso deixava-me com um misto de emoções, felizes e tristes. Quando o caminho acabou, haviam mais umas escadinhas que davam acesso ao “miradouro”.

(Rita)- Não queres ver? É uma vista linda, vê-se a ilha inteira.

(Harry)- Ah...pode ser, acho eu.

...

(Harry)- Não tens medo de estar aqui em cima?

(Rita)- Nem por isso. Já tive, mas o meu pai fez-me perder esse medo, pois viemos tantas vezes aqui que...bem, não interessa. Vamos descer?

(Harry)- Vamos, mas---.

Eu sabia que ele me ia perguntar algo sobre o assunto da minha família, e foi por isso que não o deixei continuar. Ia contar-lhe o que lhes aconteceu, mas não era naquele local nem naquela altura que eu ia responder àquela pergunta.

...

Passámos o resto da tarde na praia, a aproveitar os raios de sol que ainda perduravam naquela praia que se estava a tornar deserta. As últimas pessoas que estavam na praia, foram-se embora, para ir apanhar o último barco público que por ali passava.

(Harry)- Nós não devíamos de ter ido com a última vaga de gente? Vamos perder o barco, sabes disso?

...

highly improbable ♠ h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora