Chapter 57 ♥

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#Beatrice#

(Beatrice)- Ela anda a trair-te? Como é que tu sabes isso?

(Louis)- Sim, e já sei há algum tempo. Bem, pelo menos desconfio. É que a Eleanor tem andado muito tempo na universidade, quase sem tempo para passarmos os dois, e eu ao princípio pensava que isso era normal, porque estava cheia de testes e trabalhos de grupo, mas pelos vistos, metade das vezes em que ela dizia que ia fazer um trabalho, ia “trabalhar” noutra coisa. Andava desconfiado com isto tudo, e ontem, logo a seguir a sair da casa da Eleanor, recebi uma chamada de um amigo meu que também anda na mesma escola dela. Disse-me que a via sempre com um rapaz, chamado Peter, que a ia buscar à escola e que almoçava com ela. Depois contou-me que os viu a beijarem-se no fim do dia de ontem, e por isso decidiu contar-me. E aí, todas as peças se juntaram. A Eleanor andava a trair-me. O mais impressionante é que doeu-me menos saber a verdade, do que estava à espera. Quase que só fiquei chateado por ela me ter mentido. E por isso, cheguei a uma conclusão: eu já não gostava da Eleanor, não como dantes, e penso que essa é uma realidade de há algum tempo.

(Beatrice)- Oh, eu não sabia que isso estava a acontecer. Há alguma coisa que posso fazer por ti?

(Louis)- Fica a meu lado, é tudo o que peço. Provavelmente hoje vou falar com ela, e...bem, acabar tudo.

(Beatrice)- Está bem, quando saíres de lá liga-me logo, pode ser? Não quero saber, eu quero estar lá contigo.

(Louis)- Ok, eu ligo-te então.

(Beatrice)- Antes de ires, vais comer. Vou preparar-nos o pequeno-almoço.

#Liam#

(Liam)- Qual é a música que tu queres cantar para a audição?

(Inez)- Gosto de tantas que não sei, ajuda-me!!

(Liam)- Tem calma, nós vamos escolher-te uma música perfeita para actuares, apenas tens de ser tu naquele palco e disfrutares. Achas que consegues fazer isso por mim?

(Inez)- Acho que sim. Estou tão nervosa.

#Sara#

Depois de irmos tomar o pequeno-almoço, e de passearmos um pouco pelo Havai, tivemos de ir pousar as coisas no hotel. Se eu já tinha ficado impressionada com tudo o que tinha visto, o hotel deu cabo de todas as espectativas.

Neste caso, rebentou com a escala. Este era tradicional, não em demasia, e era grande. Penso que tinha 5 estrelas, não me lembro, pois também não me era importante. Por fora era revestido de pedra, e por dentro existia um espaço amplo, que apenas era a recepção. Quando chegámos, fomos logo recebidos por meia dúzia de carregadores de bagagem, que trataram de levar as malas já para o nosso quarto. Nós, fomos falar com a recepcionista.

(xxx)- Bom dia, espere um momento.

Acabou de atender a chamada e virou a sua atenção para nós.

(xxx)- Senhor Malik, já chegou. Foi bem recebido?

(Zayn)- Muito bem, não tenho razão de queixa, obrigada.

(xxx)- Ainda bem. O seu quarto já está pronto, com as bagagens certamente já dentro do alojamento. Aqui estão as chaves, tenha uma boa estadia aqui no hotel, senhor.

(Zayn)- Muito obrigada, bom dia.

(xxx)- Bom dia.

Afastámo-nos da secretária onde a senhora se encontrava e dirigimo-nos para os elevadores, onde, no tempo de espera, eu olhei para o Zayn de modo curioso.

(Sara)- Porque é que eles te tratam todos como a Rainha de Inglaterra?

(Zayn)- Uma senhora muito simpática, mas não, sou apenas eu. Um eu que tem dinheiro, e que preparou isto muito antecipadamente.

(Sara)- Já pensavas trazer-me aqui há quanto tempo? E porque é que viemos ao Havai, que motivo em especial, quero dizer?

(Zayn)- Tem de haver um motivo em especial? Bem, haver, há um motivo em especial, mas não to vou contar agora...

Não achava aquilo justo, sinceramente, e a minha cara mostrava isso mesmo.

(Zayn)- Vá, não me faças essa cara, pessoa que sonha comigo muitas vezes.

(Sara)- Estúpido.

(Zayn)- Um estúpido cavalheiro. As senhoras primeiro.

(Sara)- Os cães depois.

Fiz o sorriso mais falso que consegui, mas acabei por sorrir genuinamente também.

(Sara)- Está bem, obrigada.

O quarto era tal e qual o hotel: surpreendente. Era uma suíte, por isso a casa de banho incluía-se no quarto, e tinha uma cama enorme, tal como um mini-sofá e um grande LCD na ponta. Era um quarto lindíssimo.

(Sara)- Ao ver esta cama está-me a dar uma grande vontade de dormir, sabias?

(Zayn)- Falando a sério, acho melhor dormires um bocadinho, a viagem foi grande, o fuso horário de cá é quase 12 horas ao contrário do nosso, e apenas dormimos um pouco hoje.

(Sara)- Está bem, não insisto porque, bem, tenho mesmo sono. Mas tu vens dormir para o pé de mim.

(Zayn)- Sim, vou só tomar um banho rápido.

...

Não estava a gostar muito do que a televisão estava a dar, por isso o sono veio rápido, entrando num estado sonolento, mas que no entanto, estava também de certo modo acordada. Ouvi o Zayn a sair da casa de banho, e abri um olho o suficiente para o ver apenas de bóxeres. Um sorriso formou-se nos meus lábios, pois por muito que não quisesse admitir, ele soltava em mim um desejo esquisito, de o ter sempre a meu lado.

E naquele momento, apetecia-me saltar-lhe para cima, mas não o fiz. Porque supostamente estava a dormir.

Vi a forma como ele, gentilmente, tentou entrar na cama sem que eu acordasse, o que era super simpático da parte dele. Deu-me um beijo na testa, e pegou no comando que estava ao pé da minha mão direita, para ver o que estava a dar na televisão. Eu aproximei-me dele e encostei a minha cabeça ao seu ombro, fazendo-o sorrir e murmurar o meu nome. Foi a última coisa que eu ouvi.

Acordei umas horas depois, com o som de algo a ligar-se. Era um...isqueiro?

highly improbable ♠ h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora