Chapter 49 ❤

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#Rita#

(Nuno)- Fogo Rita, porque é que te foste embora para tão longe? Eu preciso de ti, aqui a meu lado, acabei de pedir a minha namorada em casamento, devias de ter cá estado. Sem ti aqui, os sábados, os nossos sábados, já não são nada. Tenho saudades tuas, melhor amiga.

(Rita)- Porque é que consegues que eu comece a chorar de todas as vezes que dás para o sentimental? Também tenho saudades tuas, melhor amigo, nem tu imaginas, necessito de ti a meu lado, junto a mim, só tu é que consegues me por feliz apenas sorrindo, és o meu melhor amigo, e isso é tudo.

(Nuno)- Assim eu choro, e não me fica bem.

(Rita)- Oh, mas sou só eu, sei que por mim até choras.

(Nuno)- Ui, isso e couves. Mas, tenho mesmo de me ir embora, não que queira, mas antes de ir preciso que me prometas que vais tomar conta de ti, que falas comigo pelo menos 1x/semana e que vais ser feliz, e se eu descobrir que alguma destas coisas não é cumprida, apanho o primeiro avião para Londres, ouviste?

(Rita)- Ouvi pois, e vou cumprir, a sério.

(Nuno)- Ainda bem, então eu depois mando-te a data do casamento, conto com 4 pessoas, certo?

(Rita)- Certíssimo.

(Nuno)- Está bem, então um beijinho e porta-te mal, sim?

(Rita)- Comigo já sabes que eu me porto sempre mal. Um beijinho também para ti, amo-te melhor amigo.

(Nuno)- Amo-te mais melhor amigo.

Desliguei a chamada e caí na cama, sem reação. Ao fim de algum tempo, pequenas lágrimas formaram-se nos meus olhos, mas apenas uma escorregou. Não era um choro de tristeza. Sem deixar de olhar para o tecto, cheguei a uma conclusão.

(Rita)- O meu melhor amigo vai-se casar.

Ele fazia-me tanta falta que até doía.

#Sara#

Estava-me a enervar o facto de o Zayn não dizer nada depois do que nós tínhamos feito, por isso decidi ir a casa dele.

(Sara)- Precisamos de falar.

(Zayn)- Não estou a dizer que fizeste mal em vir, mas não podias ter ligado?

(Sara)- O que eu quero falar não pode ser dito pelo telemóvel.

(Zayn)- Está bem, entra e senta-te.

(Sara)- Obrigada.

(Sara)- É só para te dizer que falsas esperanças não são comigo, e se queres, queres, se não queres, não dês a impressão de que queres. Eu só sou enganada uma vez, e a partir daí deixo de confiar. Não quei---.

Durante toda a conversa, o seu olhar viajava entre locais aleatórios, mas naquele momento, aquele par de olhos castanhos encontraram-se com os meus. Foi o fim. A partir daquele momento, parecia que já não ia ser eu a comandar, parecia que tinha sido trocada.

A única coisa que tínhamos em comum, eu e a rapariga que trocara comigo, era o facto de ambas querermos aquilo mais que outra coisa. No entanto, eu não o admitia assim tão facilmente.

De um momento para o outro, beijámo-nos, iniciando os movimentos que não pareciam esquecidos. A respiração de ambos acelerou-se, e os nossos corpos colaram-se, conseguindo sentir assim o calor proveniente do seu corpo. Como é que eu poderia odiar, e adorar tanto aquele momento?

Sabem aquele momento em que o cérebro “grita” aos nossos ouvidos, e no entanto, apenas ouvimos o nosso coração? Pois, eu pensava que isto nunca mais me iria acontecer, no entanto, ali estava eu, a beijar o Zayn como se o mundo fosse acabar, como se precisasse mesmo daquilo. Coisa que, por acaso, preciso. No entanto, o meu cérebro parece não concordar.

(Sara)- Zayn! O que é que estamos a fazer?

(Zayn)- Ah…sexo?

(Sara)- Eu percebi essa parte, mas ouviste alguma coisa quando eu disse que não me podias dar falsas esperanças?

(Zayn)- Ouvi, e não te estou a dar falsas esperanças.

(Sara)- Cá para mim apenas me deixaste entrar para fazermos sexo. Eu vou-me embora.

Saí do seu colo, e ajeitei-me o mais rapidamente possível, pegando na mala e dirigindo-se à porta. Quando estava prestes a abri-la, ele vem ter comigo.

(Zayn)- Eu não te estou a dar falsas esperanças, Sara. É mesmo isto que eu quero, estar contigo. Agora, podes por favor, voltar a pousar a mala?

(Sara)- Hoje vou deixar-te sozinho, quero ver se é mesmo isso que tu queres, pois essas palavras parecem-me ditas da boca para fora. Boa noite, Zayn, dorme bem.

E saí de casa dele.

#Beatrice#

“(Beatrice)- E as coisas com a Eleanor? Vocês estão bem?
(Louis)- Estamos, mais ou menos. Tudo o que ela faz neste momento é estudar, estudar, estudar, por isso não temos tido quase tempo nenhum juntos, além do mais, quando temos, passamos o tempo todo a discutir. Parece que estamos a passar uma má fase, mas isto passa.
(Beatrice)- Espero que sim, pois adoro ver-vos juntos.”

Aquelas palavras custaram a ser ditas, pois, por mais que eu goste da Eleanor, gosto mais do Louis, e é difícil ver-se a pessoa de quem se gosta com outra sem seres tu, não é verdade? No entanto, eu quero ver o Louis feliz, e se for preciso que esteja com a Eleanor, então que seja.

#Niall#

De todas as razões que eu tinha imaginado para a Anne me odiar, aquela era mesmo a que eu não estava à espera. Não sabia bem o que dizer, mas com a conversa percebi que ela tinha um sonho que queria realizar, agora faltava-me descobrir qual.

(Niall)- Bem, queres que eu te leve a casa ou queres ficar aqui mais um bocadinho?

(Anne)- Isso é tudo para me despachares, ou quê?

(Niall)- Não, claro que não! É só porque não paras de olhar para o telemóvel.

(Anne)- Ah, isso, desculpa. É só a Sara que está farta de me enviar mensagens a dizer que a Inez tem uma coisa super importante para nos contar, e que precisa de reunião, para dali a uma hora. Por isso, se quiseres, podemos ficar aqui mais um bocadinho.

(Niall)- Está bem, do que é que queres falar?

highly improbable ♠ h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora