quando aparece #remember on/off# é flashback do verão de 2009
#Harry#
(xxx)- Hum, bom dia?
(Harry)- Bom dia.
(xxx)- Yah, isto é um bocadinho constrangedor.
(Harry)- Sim, é um bocadinho. Mas bem, vou-me vestir. Se quiseres, podes usar esta casa de banho para te arranjares, que eu vou para a outra.
(xxx)- Obrigada.
Tomei banho e, quando terminei, fui para a sala ver televisão. 10 minutos depois, ela aparece, vestida com a roupa de ontem, e com o cabelo molhado.
(xxx)- Hum, viste o meu colar?
(Harry)- Não, mas eu ajudo-te a procura-lo. Como é que ele é?
(xxx)- Bem, tem um coração com uma foto lá dentro e uma letra ao lado.
(Harry)- Que letra?
(xxx)- H.
Olhei para ela e tentei que não se notasse o quão nervoso eu estava naquele momento. Será que ela seria...não, não podia ser.
...
(Harry)- É este?
(xxx)- Sim, obrigada.Confirmei. Aquele era o colar, pelo menos era igual, que eu dei a uma rapariga quando tinha 16 anos, há 3 anos. Uma rapariga que tinha um sorriso como o da pessoa que se mantinha à minha frente, e com uns olhos com a mesma tonalidade, um verde profundo.
(Harry)- Desculpa intrometer-me na tua vida, mas posso ver a foto que está dentro do coração?
(xxx)- Claro, acho eu. Não sei porque é que ainda o tenho, é simplesmente por parvoíce. Já não o vejo há 3 anos, a nossa história acabou.
Eram coincidências a mais, e eu tinha isso bem assente na minha cabeça. As minhas mãos tremiam ao tentar abrir o colar, parecia que estavam com medo de saber a verdade.
Mas, no final e já com o coração aberto, foi como se o meu próprio coração tivesse parado, mas ao mesmo tempo, tivesse voltado a bater, depois de 3 anos sem sinais de vida. A foto era aquela que eu estava à espera: uma rapariga com franja pelos olhos, a sorrir com um daqueles sorrisos que só ela saber fazer, e com um rapaz de cabelos encaracolados ao lado, a pegar-lhe pela cintura.
A rapariga era a dona do colar, a Rita, e o rapaz era...eu. Isso queria dizer que, a minha ex-namorada que eu pensava que nunca mais ia ver, estava naquele momento à minha frente.
(Harry)- As verdadeiras histórias de amor não acabam, Rita.
(Rita)- Espera, como é que tu sabes o meu nome?
(Harry)- Porque eu...eu ofereci-te esse colar.
(Rita)- Harry?!
Só me apetecia sorrir naquele momento, pois há 3 anos que esperava que acontecesse. Tinha imaginado milhentas maneiras de como nos voltaríamos a encontrar, mas esta simplesmente não fazia parte delas.
Fiquei deveras surpreendido pelo facto de ela ainda ter o colar, mas fiquei feliz. Ela continuava, simplesmente, linda.
(Rita)- Não, não podes ser. Tu...tu, não podes estar de volta à minha vida, eu...eu tenho de me ir embora.
Pegou no colar e saiu de minha casa.
#Rita#
Era ele. O rapaz com quem eu fui contra era o Harry, o meu ex-namorado de quando tinha 15 anos. Como era possível eu não o ter reconhecido? Por amor de Deus, ele não estava assim tão diferente! Foi como se, eu no fundo soubesse que o rapaz fosse o Harry, mas que algo em mim não me deixasse admiti-lo, como se tivesse medo de o perder de volta.
Aquele reencontro foi como se fosse um flashback, como se tudo se tivesse voltado a repetir, todas as emoções, todos os momentos, daquelas férias de verão.
#remember on#
Está um dia de praia insuportável, calor como nunca senti, e nem uma brisa corre. Dia perfeito para estar em casa, com a ventoinha ligada, ou então enfiados dentro de água. Mas nenhuma das hipóteses é possível hoje, porque, a minha tia proibiu-me de estar mais um dia “presa” em casa, só com a desculpa de que está calor, e porque na água só estão criancinhas que adoram molhar as pessoas antes mesmo de elas próprias quererem entrar.(Tia)- Queres vir connosco dar uma volta?
(Rita)- Não obrigada, tia. Hoje vou simplesmente trabalhar para o bronze.
(Sara)- Mas ficas sozinha, porque eu vou com os meus pais.
(Ritq)- Não faz mal. Vá, divirtam-se.
…
Estava muito bem, a apanhar sol, quando uns miúdos passam pela minha toalha a correr, e me enchem de areia.
(Rita)- Estúpidos miúdos. Agora tenho de sacudir a toalha.
Suspirei e levantei-me. O rapaz que estava numa toalha ao pé da minha, não parava de olhar na minha direção. Revirei os olhos e sacudi a toalha, mas não contava em ofuscar-me com o sol, – não sendo eu grande adepta de óculos escuros, não os uso muito. – e, sendo trapalhona como sou, acabei por tropeçar na toalha. A minha sorte foi tanta que acabei por cair em cima do rapaz que falei há bocado.
(xxx)- Para falares comigo precisavas apenas de dizeres “olá”, não era preciso mandares-te para cima de mim, princesa. Sou o Harry.
(Rita)- E eu vou-me embora, não precisas de começar com o flirt todo.
(Harry)- Ai, que alguém está de mau humor.
(Rita)- Se calhar é porque alguém me pôs assim. Agora, larga-me que eu quero voltar para a minha toalha.
(Harry)- Nem um pedido de desculpas mereço?
(Rita)- Não, a tua toalha é que estava no local errado.
(Harry)- Já percebi que não és muito de conversas. Estou a ver que os portugueses são muito simpáticos…
(Rita)- Só os que te conhecem, parece-me. Adeus.
Voltei para a minha toalha e continuei o que estava a fazer antes de um parvo se por a flirtar comigo.
#remember off#Sorri mais uma vez. Naquele momento não sabia no que é que aquele simples “parvo” se iria tornar para mim.
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highly improbable ♠ h.s
Fanfikce"As verdadeiras histórias de amor não acabam, Rita" Quem diria que depois de três anos, as borboletas voltariam a aparecer? E a culpa é mais uma vez do rapaz de cabelos rebeldes e de sorriso encantador, o tal chamado de Harry Styles. Sim, aquele d...