Chapter 45 ❤

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#Anne#

(Niall)- Eu acho que não são razões estúpidas, eu também me odiaria se fosse tu. Não, a sério. Nós fazemos a nossa música a pensar nas nossas fãs, e muitas vezes não nos lembramos que há pessoas que não gostam, ou não apreciam tanto. Não sei, é só esquisito. Além do mais, eu não sou o único irlandês a conseguir seguir o meu sonho, acredita, e tu também conseguirás concretizar o teu, se lutares pelos teus sonhos.

(Anne)- Não sei...

#Rita#

Hoje devo de ter recebido umas 100 mensagens de ódio, no Twitter. Não sei porquê, apenas diziam que eu estava a levar o Harry por maus caminhos, e que o estava a mudar, pois ele não era assim até me voltar a encontrar.

Não estava a perceber a razão pela qual estavam a dizer isto, eu não estava a mudar o Harry, não o estava a levar por maus caminhos, ele era o mesmo Harry de sempre.

Decidi ignorar, pois sabia como algumas fãs podiam ser extremamente protetivas, e ao mínimo acontecimento, explodem. Decidi ir deitar-me, e não pensar mais no assunto.

#Beatrice#

Sinto-o próximo de mim, quase que pronto a beijar-me, a acariciar-me, mais uma última vez. Nem que fosse mais uma última vez, apenas queria senti-lo, tocar-lhe, e fazer o momento durar para sempre.

Tenho tantas saudades dele que até dói.

Senti-me como um observador, como uma 3º pessoa onde apenas duas fazem a ação, quando me observei a mim e a ele, juntos, a olhar para um local.

Um local que neste momento não é importante, tendo como razão o facto de que apenas se encontra um borrão à frente dos nossos olhos, ou melhor, à frente dos olhos deles, pois, como se lembram, eu sou apenas uma 3º pessoa neste sonho.

Eles estão felizes. É um aspeto que se nota logo desde que se muda o olhar para os dois humanos. Estão felizes, e mesmo que a razão não seja óbvia, provavelmente deve-se à simples razão de estarem juntos. A conversa é pouca, mas o sentimento é muito, e quase que se consegue cheirá-lo no ar. Mas claro, eu sou um simples observador.

O cenário muda. O rapaz desaparece, deixando a rapariga, a pobre, pobre rapariga, sem ninguém para se agarrar, sem ninguém para a apoiar quando ela chora, sem ninguém para lá estar com ela.

São muitos os que se tentam aproximar, são muitos os que voltam para trás, e mesmo que ela esteja rodeada de pessoas, sente-se mais sozinha que nunca. Sabem o sentimento?

Se não sabem, perguntem-lhe, que deve de ser a pessoa que melhor o sabe descrever. Muitas são as noites que caiem, e manhãs que se levantam, e sem nada acontecer. A rapariga cresce, e aceita a sua realidade. Ele foi-se. Para sempre.

Está a chover. Ela não se importa. Finalmente assimilou que o que antes tivera, agora não passa de recordações, de boas, ótimas recordações. A chuva continua a cair, mas num momento, ela já não está molhada, nunca mais estará molhada. Pois um guarda-chuva está sob a sua cabeça, a protege-la. Por muito que tenha sofrido no passado, sente-se segura, sente-se mais uma vez feliz, e as recordações antigas, dão espaço a recordações novas.

Com isto não digo que a rapariga esquecerá o que passara com o rapaz que tanto a fez sorrir, apenas digo que arranjou um espaço maior, onde as duas pudessem viver em harmonia
Mas quem sou eu para dizer isto?

Sou apenas um observador.

(Beatrice)- Eu gosto do Louis. Eu gosto do...Louis.

Finalmente apercebi-me da verdade que parecia guardada a sete chaves, e que no entanto, era tão óbvia.

Eu gostava do Louis. Voltei a deitar-me na cama, e, mesmo sem fechar os olhos, pensei que estava a sonhar.

#Inez#

Parecia que não fazia mais do que deprimir esta semana. Não tinha nada para fazer, o quarto já estava arrumado, e já tinha quase gasto as pautas de tanto as usar.

Tinha de fazer algo. Ainda pensei em ligar ao Liam, mas as coisas tinham ficado um bocado tensas depois do beijo, por isso não sabia se o devia de fazer. Vendo bem, o Liam era o meu único escape à monotonia, por isso estava sem ideias.

O meu telemóvel tocou nesse momento, fazendo-me reagir, mas quando olhei para o visor e vi “desconhecido” no mesmo, torci o nariz, tendo aceite a chamada de qualquer forma.

chamada on#
(xxx)- Inez, podemos encontrar-nos?

(Inez)- Quem és tu?

(xxx)- O Liam, quem é que havia de ser?

(Inez)- Liam?! Ah, Liam, a sério? Porque é que estás em desconhecido?

(Liam)- Estou em desconhecido? Ok, essa é que não sabia. Desculpa, eu depois mudo. Mas podemos encontrar-nos?

(Inez)- Claro, claro que podemos. Dá-me só tempo para me arranjar rápido.

(Liam)- Ok, podemos encontrar-nos no jardim ao pé de tua casa em 10 minutos?

(Inez)- Sim, podemos. Beijinhos, Liam.

(Liam)- Princesa, beijinhos.
chamada off#

...

Quando me cheguei ao pé dele, parecia tenso. Olhava para mim de uma forma esquisita.

(Inez)- Liam, estás bem?

(Liam)- Ah, sabes, o nosso beijo, ontem?

(Inez)- Como é que poderia esquecer?

(Liam)- Bem, é que para mim, esse beijo, foi mais do que um beijo, e nada um erro. Foi especial, porque foi contigo, Inez. Tenho medo que isto estrague a nossa amizade, coisa que eu não quero mesmo, mas o que eu sinto por ti é mais forte. E não sentia isto desde a Danielle. Achas que podíamos tentar?

(Inez)- Eu já fui muito magoada nestes 19 anos, e não quero que tu sejas mais um desses, por isso, achas que podes ser diferente? Achas que podes ser o tipo de rapaz pelo qual eu não me arrependo de me apaixonar?

(Liam)- Vou tentar por tudo, para ser o rapaz que acabaste de descrever.

(Inez)- Ainda bem, porque eu apaixonei-me por ti de qualquer das formas.

highly improbable ♠ h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora