Chapter 17 ♥

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#Zayn#

(Harry)- Ela ainda está de cabeça quente, não vale a pena falar com ela neste momento. Ainda gosto da minha cara como ela está.

(Zayn)- Uh, é agressiva, então.

(Harry)- Sim, quero dizer, não, mais ou menos. Eu conheço-a, e sei que neste momento só vou piorar as coisas se lhe aparecer à frente. Vamos embora, eu falo com ela depois.

(Zayn)- Está bem, vou só despedir-me da Sara, então.

(Harry)- O rapaz está apaixonado, estou a ver.

(Zayn)- Achas? Ela é apenas...uma amiga.

(Harry)- Pois, pois...ainda.

#Sara#

10 minutos depois do Zayn ter ido à procura do Harry, volta a tocar à campainha.

(Sara)- Então, como é que correu?

(Zayn)- Correu bem, ele já está mais calmo.

(Sara)- E posso saber o que é que se passou?

(Zayn)- Ah...acho que é melhor ser a Rita a contar-te, eu não sei se deva---.

(Sara)- Estás a insinuar que a Rita pode não me contar o que se passou?

(Zayn)- Não, estou a dizer que se for eu a contar-te, ainda posso levar um murro, porque podes pensar que eu penso da mesma forma que o Harry.

(Sara)- Rapaz, não percebi uma única palavra do que disseste.

(Zayn)- Esquece, vai falar com a tua prima. Falamos mais logo.

Deu-me um beijo na testa e despediu-se rapidamente das outras raparigas.

(Sara)- Fui eu a única que não percebi patavina do que ele disse?

(Beatrice)- A isso eu chamo amor, só o vês à frente, nem o ouves, damn.

(Sara)- E ao que é que chamas isto?

(Beatrice)- O quê?

(Sara)- A isto. –ela olhou para mim e eu mandei-lhe o dedo do meio, gerando uma onda de risos pela casa- Vou falar com a minha prima.

...

(Sara)- Posso entrar, priminha?

(Rita)- Mesmo que eu dissesse que não, eu sei que o ias fazer à mesma, por isso...entra lá.

Não estava a olhar directamente para a cara dela, mas notava-se pela voz, e pelo cabelo despenteado, que tinha estado a chorar. Sentei-me na sua cama, e ela, enquanto limpava as lágrimas, virou-se para o lado contrário de onde eu estava.

(Rita)- Tu sabes que eu odeio que as pessoas me vejam chorar.

(Sara)- Eu percebo, mas só não o percebo porque é que ainda escondes a cara quando estás a chorar ao pé de MIM! Rapariga, eu não sou uma simples pessoa, eu sou uma Deusa! –ela riu-se com a minha intervenção, que era o pretendido- Vá lá, eu vejo-te chorar há já 18 anos, e apesar de não me lembrar de o fazer antes dos 10 anos, eu sempre te apoiei nesses momentos. Conta lá o que é que se passou.

(Rita)- Ele...ele duvidou das minhas intenções, quando o reencontrei há 5 dias.

(Sara)- Como assim?

(Rita)- Disse que pensava que eu tinha voltado a estabelecer contacto com ele apenas para obter fama, ou dinheiro.

(Sara)- Mas porque é que ele disse isso?

(Rita)- Sei lá! Só sei que quase me chamou de mentirosa quando eu disse que não era Directioner e que não sabia que ele era famoso.

(Sara)- Ele disse isso da boca para fora, vais ver. Ele não queria dizer isso.

(Rita)- Não queria, mas disse e doeu...

(Sara)- Dá-lhe uma segunda oportunidade, Ritzz. Ainda agora o voltaste a encontrar, não o queiras perder mais uma vez.

(Rita)- Eu...eu ainda estou com o acontecimento muito quente na cabeça, não consigo perceber se o perdoo ou não.

(Sara)- Está bem, mas lembra-te do que eu disse. Há muito tempo que não te via tão contente como ontem, mais precisamente há 3 anos. Eu quero voltar a ter a minha prima animada e feliz que eu gosto muito. Deixei de a ver quando tinha 15 anos, sabes onde é que ela está?

(Rita)- Não, mas adoraria de saber onde é que aquela estúpida se meteu.

...

Como a Rita estava em baixo, eu e as outras raparigas decidimos que era um bom dia para fazermos uma festa de pijama, porque assim animávamos a Rita, e passávamos a conhecer-nos um bocadinho mais.

Começámos por ver um filme de comédia, –o normal é vermos comédias românticas, mas achámos que não seria muito bom para o momento- e a meio do filme já ninguém prestava atenção à televisão porque de uma forma inexplicável, começámos uma guerra de almofadas.

(Inez)- Tu vais ao fundo, minha!

(Anne)- Só quando tu levares com as minhas penas!

(Beatrice)- Agora tenho uma irmã galinha? Esta é nova.

(Rita)- Sara, pareces uma ruiva atropelada por um autocarro de penas!

(Sara)- Achas que a minha mãe ficava muito mal se eu dissesse que tu sumiste num mar de penas? É que é isso que vai acontecer se não parares de falar mal do meu cabelo!

Quando reparámos, toda a sala estava uma desarrumação. Mas como não esperávamos ninguém em casa, decidimos apenas continuar o que estávamos a fazer.

...

Encomendámos pizza e sentámo-nos todas no sofá a comer.

(Sara)- Bem, e que tal se jogarmos a alguma coisa?

(Anne)- Uh, já sei, cada uma conta uma cena qualquer sobre ela, uma coisa que não gostem de contar, e que fique entre nós as cinco.

(Sara)- Está bem, eu começo. Bem...eu não sou ruiva natural?

(Rita)- Isso para mim não é novidade, franga.

(Sara)- Pois, mas não penso que haja alguma coisa que tu não saibas sobre mim.

(Rita)- Lá isso tens razão.

(Inez)- Então de que cor é?

highly improbable ♠ h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora