#Rita#
Hoje havia “almoço de família” em nossa casa. Basicamente, eramos todas nós, menos a Sara, e os rapazes todos sem contar com o Zayn. A Inez é que cozinhou, sob a minha orientação, salsichas frescas com lombardo, uma comida considerada portuguesa, visto que eu apenas sei fazer sobremesas. Foi difícil de arranjar alguns dos ingredientes, mas lá conseguimos.
Já estávamos a enrolar as salsichas no lombardo *wink* quando o Harry aparece na cozinha, a tentar armar-se.
(Harry)- Então e as meninas, estão a conseguir cozinhar bem?
(Inez)- Otimamente, obrigada. Mas estás a estorvar um bocado aqui na cozinha, és um bocado gordo e coiso...
(Harry)- Como é que pudeste dizer tal coisa? Rita, tu concordas com o que ela disse?
(Rita)- Demasiado ocupada a dar uso às salsichas, desculpa. Além do mais, quando mais gordo, mais há para apalpar à noite, certo?
(Harry)- Primeiro, estou a sentir-me trocado por umas salsichas, segundo, estou muito desiludida com as duas, nunca pensei que se virassem as contra mim. Aqui uma pessoa a tentar ajudar, e tudo o que fazem é mandar vir.
Fez uma cara de carneiro mal morto, mas no fundo, estava prestes a rir-se.
(Rita)- Oh, queres ajudar?
(Harry)- Agora não sei se quero muito...
(Rita)- Mas ajudas à mesma. Vai por a mesa, por favor. Mas tem cuidado, que se fores contra os armários com muita força, partes os pratos todos.
(Inez)- Também acho, a loiça é nova, foi-me dada pela minha mãezinha.
(Harry)- Vão-se catar as duas.
Ele deixou-nos às duas a rir perdidamente, na cozinha, enquanto ele saia, supostamente amuado. Quando voltou a passar por mim, parou a sua cara no meu ouvido e murmurou “aqui a única gorda que há, és tu, mas eu amo-te mesmo assim.” e mordeu-me a orelha antes de se afastar, pegando nos pratos para se proteger de uma eventual eu chateada.
(Rita)- Eu não sou gorda! Mas sim, também te amo.
(Inez)- Oh, sinto-me tão a mais nesta conversa.
(Rita)- Não sintas, porque ele não vai dizer mais nada, pois chamar-me gorda foi o fim.
Disse, enquanto continuava a enrolar as salsichas.
(Harry)- Pois sim.
#Sara#
(Zayn)- Está um bocado escuro, aqui.
(Sara)- Ora essa, o menino Zayn tem medo do escuro?
(Zayn)- Não, só estava a dizer que está escuro, não é verdade, o que eu disse?
(Sara)- É, pois. E também está um bocado atribulado, o chão.
Foi acabar de dizer isto, e tropecei numa pedra que quase me fez cair. Se não fosse o braço do Zayn estar ali ao pé, tinha de certeza caído.
(Zayn)- Estás bem?
(Sara)- Sim, estou. Eu disse que o caminho estava atribulado.
A minha mão desceu até se encontrar com a sua, onde imediatamente, se entrelaçou com a mão do Zayn. Estivemos o resto do caminho com as mãos entrelaçadas, até eu encontrar a prancha num canto da gruta.
(Sara)- Por amor de Deus, porque é que escondeste a prancha tão longe?
(Zayn)- Não fui eu, eu simplesmente pedi para me porem a prancha num local onde não fosse roubada até nós chegarmos a ela, mas eu pensava que, quando me disseram que estava na gruta, estivesse um bocadinho mais perto.
(Sara)- Mas pronto, já tenho a prancha, podemos sair deste sítio esquisito?
(Zayn)- Ah, afinal és tu que estás com medo.
(Sara)- Nem por isso, vamos embora.
#Beatrice#
(Anne)- Então, e quem é que começa a comer? Ou vamos ficar este tempo todo a olhar uns para os outros. A comida está a ficar fria.
(Niall)- Eu começo. –pôs cerca de meia salsicha logo na boca, e acenou ao fim de uns segundos- Sim, está mesmo muito bom.
(Beatrice)- Pronto, ele não caiu para o lado, não está envenenado. Podemos começar a comer.
(Liam)- Sim, está mesmo muito bom. Afinal gosto de comida portuguesa.
(Rita)- Não eras tu que dizias que em Portugal se falava espanhol?
(Liam)- Pois, foi uma gafe que espero não repetir. Deu um bocado de escândalo.
(Rita)- Se eu algum dia te oiço associar Portugal a Espanha sem ser por serem os dois da Península Ibérica, juro que a Inez fica sem namorado!
(Inez)- Pronto, pronto, ele não vai repetir o erro, e a Inez vai ficar com o namorado tal e qual como ele está.
(Anne)- Mas como é que tu sabes isso, se não és Directioner?
(Rita)- Agora sou uma semi-fã, mas eu acho que ouvi uma vez a Mia, uma colega minha, dizer isso. Lembrei-me desse facto há uns dias e fui pesquisar à net. Não, não pensem que eu era uma Directioner não assumida até voltar a encontrar o Harry, porque não era. Mas o aviso é sério, Liam Payne.
Disse isto enquanto o olhava nos olhos e deitava a língua de fora.
(Louis)- Bem, e estas couves, estão ótimas mesmo. Quando voltarmos a Portugal pelo concerto, temos mesmo de comer todos os pratos tradicionais.
(Rita)- Vocês vão a Portugal na vossa tour?
(Harry)- Sim, para um segundo concerto. O primeiro, há uns meses atrás (estou a falar do de dia 26 de Maio obviamente) correu incrivelmente bem. Para o ano começamos uma nova, já que o lançamento do 3º álbum está para breve.
(Rita)- Menino Harry, estiveste tipo, a dois quilómetros de minha casa! Eu vivo quase ao pé do Pavilhão Atlântico!
(Harry)- A sério? Que falta de sorte, só nós, a sério...
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highly improbable ♠ h.s
Fanfiction"As verdadeiras histórias de amor não acabam, Rita" Quem diria que depois de três anos, as borboletas voltariam a aparecer? E a culpa é mais uma vez do rapaz de cabelos rebeldes e de sorriso encantador, o tal chamado de Harry Styles. Sim, aquele d...