#Beatrice#
Congelei. A minha irmã...não se lembrava de quem eu era? Como é que isso era possível?
(Beatrice)- Tu...tu não sabes quem eu sou?
(Anne)- Não, eu...eu não me lembro de nada.
As lágrimas vieram-me à cara. Isto não podia estar a acontecer, a minha gémea, a minha melhor amiga, esqueceu-se por completo de quem eu era.
(Beatrice)- Fiquem aqui, eu...eu já venho.
#Louis#
O meu instinto mandou-me naquele momento ir falar com ela, como se soubesse como a fazer acalmar.
(Louis)- Eu vou falar com ela.
(Niall)- Mas...
(Louis)- Até já.
Encontrei-a, ao fim de 20 minutos a procurar, a entrar para a casa de banho das raparigas. Ainda esperei por ela à porta, mas depois decidi entrar. Estava no chão, com os joelhos na barriga, e a chorar silenciosamente.
(Louis)- Olá Beatrice.
(Beatrice)- Louis, o que é que fazes aqui?!
(Louis)- Bem, deu-me vontade de vir à casa de banho e esta era a mais próxima. Mas, como já perdi a vontade, posso sentar-me a teu lado?
(Beatrice)- Acho que sim, ah, quero dizer, claro que podes, mas...porque é que vieste atrás de mim?
(Louis)- Porque sabia que não estavas bem e porque aquele cheiro a desinfetante me estava a por tonto. Aqui pelo menos cheira a sabonete.
(Beatrice)- Obrigada, mas eu estou bem.
(Louis)- Então não se nota? Porque chorar numa casa de banho é sinal de estar tudo bem. Assim, pelo menos, comigo aqui ao teu lado, choras com companhia. Até posso contar umas piadas!
(Beatrice)- Não a do fungai, please!
(Louis)- Porquê, não gostas? Essa é tipo, a piada mais divertida que eu conheço.
(Beatrice)- Sim, mas ao fim de a ouvires 1000 vezes, cansas-te um bocadinho.
(Louis)- Isso dizes tu agora. Mas tenho a certezinha de que a adoraste quando a ouviste da minha boca, pela primeira vez.
(Beatrice)- Eu não a ouvi MESMO da tua boca, porque hoje foi a única vez que eu te vi ao vivo, mas quando li, sim, achei um bocadinho de piada.
(Louis)- Viste? Sou o melhor contador de piadas do mundo! Pelo menos, via internet.
(Beatrice)- Para não falar que não és nada convencido!
(Louis)- Bem...só um bocadinho.
...
(Louis)- Em relação à tua irmã, ela vai recuperar a memória, não te preocupes.
(Beatrice)- Obrigada Lou, afinal, além de bom cantor, também és uma ótima pessoa.
(Louis)- É...já me tinham dito.
(Beatrice)- E voltamos ao convencido...
#Niall#
Ela acordou. Abriu os seus olhos, finalmente. Ver a sua cara, com alguma expressão, fez valer a pena ao tempo que aqui passei. O problema é que ela não se lembra de nada.
Não sabe quem é a sua irmã, ou onde está. Isso fez com que a Bia saísse daquela sala quase em lágrimas, indo o Louis, uns segundos depois, falar com ela. Depois disto tudo, fiquei apenas eu e a Anne.
(Niall)- Olá Anne.
(Anne)- Não me digas que tu também és uma pessoa que eu me deveria de lembrar. É que nem tens cara de meu pai.
(Niall)- Nem cara, nem idade. Mas não, nós apenas nos vimos uma vez, duas se contares com o acidente, mas dessa vez estavas inconsciente.
(Anne)- Então foi isso que me aconteceu, tive um acidente?
(Niall)- Sim, bateste com a tua mota contra um carro. Parado por sinal.
(Anne)- E porque é que eu não me lembro disso?
(Niall)- Não sei...deve de ser do choque, sei lá. Mas o que interessa é que estejas bem, todos estivemos preocupados contigo.
(Anne)- Estivemos? Isso quer dizer que tu também estiveste?
(Niall)- Ah...sim, estive. Não é todos os dias que vejo alguém ficar inconsciente à minha frente. Oh, espera, afinal vejo.
(Anne)- És médico, ou algo parecido?
(Niall)- Não, eu... –lembrei-me de uma vez a Bia me ter dito que a Anne me odiava, como membro dos One Direction, bem, que embirrava comigo, sem razão alguma, por isso eu decidi não lhe lembrar desse pormenor- Bem, eu um dia digo-te.
(Anne)- Está bem. Ah, obrigada por me teres salvo, já agora.
(Niall)- De nada. Se eu salvasse raparigas tão bonitas como tu todos os dias, até era eu que agradecia.
#Beatrice#
Já estávamos sentados no chão da casa de banho há algum tempo, quando o Louis se lembra de uma coisa.
(Louis)- Carrot, não achas que devias de ligar às tuas amigas e avisar que a Anne já acordou?
(Beatrice)- Pois é, nem me tinha lembrado disso. Mas vamos sair daqui, porque sinceramente, se tu já estavas a ficar tonto com o cheiro a desinfetante, eu já estou a ficar tonta com o cheiro a sabonete.
(Louis)- Como a menina queira.
...
Já tinha passado uma semana desde que a Anne saíra do hospital, e pouca coisa tinha mudado.
Continua sem saber quem eu sou, entre outras coisas, mas já está um bocadinho melhor, porque ao principio quase nem falava comigo, agora pelo menos não se tranca no quarto sozinha.
O Niall é que tem ajudado imenso, pois passa lá por casa todos os dias, e parece que tem sido a única razão pela qual a Anne sorri. O irónico é que ela sempre o odiou quando não o conhecia, e antes do acidente. O Louis também nos tem visitado, não tão frequentemente como o Niall, mas tem sido um querido.
(Beatrice)- Ficam para jantar?
(Louis)- Eu não posso, vou jantar com a Eleanor.
(Beatrice)- Oh, está bem. E tu, Niall?
(Niall)- Nunca disse não a comida, por isso...ok.
(Beatrice)- Claro, e não fosses tu aceitar.
(Rita)- Eu não janto hoje.
(Sara)- E qual é a razão?
(Rita)- Vou jantar com o Harry.
(Inez)- Ui, isso não está nada avançado!
(Rita)- Oh, menos. Bem, deve de ser ele –tocaram à campainha- até logo!
já ouviram a piada do fungai, certo? é muito one direction fetus, mas eu rio-me imenso xd
"why did the mushroom went to the party?"
"because he was a fungai"
BADUM TSSSSSSS
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highly improbable ♠ h.s
Fanfic"As verdadeiras histórias de amor não acabam, Rita" Quem diria que depois de três anos, as borboletas voltariam a aparecer? E a culpa é mais uma vez do rapaz de cabelos rebeldes e de sorriso encantador, o tal chamado de Harry Styles. Sim, aquele d...