#Rita#
#remember on#
Tinha passado algum tempo desde que tínhamos ido à Ilha do Farol, e a cada dia que passava, mais parecia que podia realmente confiar nele. A Sara diz que o “aprovou”, o que me deu razão para rir durante o resto do dia.(Sara)- Estou a falar a sério, prima, podes namorar com ele.
(Rita)- Mesmo que eu quisesse, coisa que não quero, não precisava da tua aprovação.
(Sara)- E porque é que não namoras com ele? É um completo pão!
(Rita)- Ah...
(Harry)- Olá meninas! O que é que estavam a falar?
(Rita)- Ah...eu...
(Sara)- Nada de interessante. Vamos jogar volley?
(Harry)- Por mim tudo bem...
...
Já estávamos naquilo há algum tempo, mas nenhum de nós parecia desistir. A Sara era a que mostrava mais dificuldades em acompanhar o jogo, por isso a certa altura decidiu ir à água.
(Rita)- Nada fracota, priminha...
(Sara)- Quem disse que eu não fiz isto apenas para vocês ficarem sozinhos? Vocês querem-me enganar com o volleyball, querem...
(Rita)- Deves de pensar que eu não te conheço.
Como a Sara desistiu, ficámos apenas eu e o Harry.
(Harry)- A competição vai ficar séria.
(Rita)- Não estavas já a jogar a sério? Também não deve de haver assim tanta diferença, pois não?
(Harry)- Vais ao fundo, minha.
(Rita)- Só se tu fizeres de almofada.
(Harry)- O quê?
(Rita)- Nada, nada.
O ritmo aumentou. Os passes já tinham sido muitos, e aquela bola continuava no ar. A areia parecia penetrar-se na pele, mas mesmo assim nenhum de nós se parecia queixar.
De uma das vezes, o Harry mandou de forma a que eu tivesse que correr para a ir buscar, e não sei como, consegui apanhá-la, tendo-me mandado para o chão para o fazer. Como ele não estava à espera que eu a conseguisse apanhar, não houve resposta quando a bola se encaminhou para ele. O que fez com que a bola fosse na direcção da sua cara.
(Harry)- Tipo...au!
(Rita)- Desculpa! Mas a culpa não foi bem minha, tu é que não apanhaste a bola. Ou te desviaste.
(Harry)- Se eu conseguisse abrir os olhos, para ver onde estavas, dava-te um ataque de cócegas que nem imaginas.
(Rita)- Então vou deixar-te como estás, para minha própria segurança –a cara dele fazia-me crer que essa não era a ideia mais acertada- Está bem, eu ajudo-te.
Parei a bola e aproximei-me dele. A sua cara estava coberta de areia, por causa da bola, e a sua expressão era de morrer a rir. Afastei o máximo de areia da cara dele que consegui e dei-lhe um beijo repenicado na bochecha, fazendo-o de imediato abrir os olhos.
Só nesse momento me apercebi do quanto perto estávamos um do outro. Perto o suficiente para conseguir descrever na perfeição os seus lindos olhos. Se existissem palavras suficientes.
(Rita)- Ah...já esta.
(Harry)- O...obrigada.
O seu sorriso perfeito mostrou-se na sua face. Ele era lindo, a Sara tinha razão nesse aspeto. Eu, apenas tinha medo de me comprometer demasiado com ele e depois vir a sofrer as consequências quando ele se for embora, no final do verão, de volta ao seu país.
No entanto, apesar de tudo o que se estava a passar na minha cabeça, havia algo que me fazia querer avançar. Não sei bem o que era, mas parecia estar a ganhar.
(Sara)- A água está óptima! Não vêm?
Demos ambos um salto quando a Sara disse isso. Eu, que estava mais ou menos em pontas dos pés –ele é mais alto do que eu- quase que me ia desequilibrando, se o Harry não me tivesse apanhado.
(Harry)- Ah...está bem, eu vou. Tu vens, Rita?
Engoli em seco e sorri.
(Rita)- Sim, vou.
#remember off#(Rita)- Olá Harry! Fogo, está frio!
(Harry)- Nem por isso, não está nada de especial. –disse, mas ao mesmo tempo tremeu como se o que dissesse não fosse verdade.
(Rita)- Tu estás a morrer de frio, não sei porque é que não o admites.
(Harry)- Não estou nada, tu é que estás a ver coisas. Agora, ainda não me cumprimentaste, e eu não estou a gostar disso.
Aproximei-me da sua bochecha e cumprimentei-o, repetindo o processo no outro lado da sua face. Quando acabei, subi um pouco mais –tinham passado 3 anos, e ele continuava maior do que eu- e fui em direcção do seu nariz, dando-lhe um breve beijo.
(Harry)- E essa foi para...
(Rita)- Comprovar que tens frio. –a sua cara não mostrava sinais de compreensão- Tens o nariz frio, ou seja, tens frio.
(Harry)- Esse método não é comprovado.
(Rita)- Não é preciso, acabei eu de o comprovar. Mas vamos entrar no carro, ou não? Eu não tenho vergonha em admitir, estou a morrer de frio.
(Harry)- Está bem, vamos lá antes que a menina se constipe.
(Rita)- Vê lá se a menina não te pega é a virose.
#Inez#
Como o Niall ficou para jantar, e a Rita foi ter com o Harry, o número de pessoas que iam jantar lá em casa era o mesmo de normalmente, mas pelo sim pelo não, decidimos por um pouco mais de comida na panela, pois não sabíamos se os boatos de que o Niall comia muito eram verdade.
Já nos estávamos a sentar na mesa, quando alguém toca à campainha.
(Beatrice)- Vai tu, Inez.
(Inez)- Porquê eu?
(Beatrice)- Porque és a que está em pé.
(Inez)- Sim, porque fui buscar a água de que TU te esqueceste de ir buscar –a campainha voltou a tocar e a Bia olhou para mim- Está bem, eu vou...mas tu vai pagá-las.
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highly improbable ♠ h.s
Fiksi Penggemar"As verdadeiras histórias de amor não acabam, Rita" Quem diria que depois de três anos, as borboletas voltariam a aparecer? E a culpa é mais uma vez do rapaz de cabelos rebeldes e de sorriso encantador, o tal chamado de Harry Styles. Sim, aquele d...