#Inez#
Depois do Liam me conseguir tirar o bocado de pó que se infiltrou no meu olho, íamo-nos levantar, mas devido ao facto de eu ter estado na mesma posição durante algum tempo, acabei por perder a força nos braços, e ele, como também estava de certa forma apoiado a mim, caiu comigo.
(Liam)- Estás bem?
(Inez)- Sim, estou.
Estava mesmo bem, pois a sua cara encontrava-se extremamente próxima da minha, estando apenas a uns milímetros de distância.
Sentia a sua respiração a percorrer-me a cara, e por mais que quisesse, não conseguia parar de sorrir. Com o coração nas mãos, disse baixinho, mas o suficiente para ele me ouvir.
(Inez)- É preciso estarmos mais próximos para me beijares, ou quê?
Ele abriu ainda mais os olhos, mas sorriu. Foi a última coisa que vi, pois a seguir apenas senti. Os seus lábios encontravam-se nos meus, juntos.
Queria-me mexer, mas com a pressão que o seu corpo exercia no meu era quase impossível, por isso deixei-me ficar ali. A beijá-lo. O sabor do doce de leite veio de encontro comigo, o que tornava o beijo ainda mais especial, mais único. Penso que a única razão pela qual parámos, foi porque nos apercebemos de que estávamos num espaço público, com possibilidade de aparecerem paparazzis.
(Liam)- Desculpa, não me consegui controlar.
(Inez)- A culpa foi minha, não devia de ter dito aquilo. Bem, já é tarde, acho que tenho de voltar para casa, pois está quase na hora de almoçar.
(Liam)- Sim, claro, eu levo-te.
...
Como esperado, o caminho até minha casa foi extremamente silencioso, e pareceu mais lento do que o normal. O meu coração não arranjava forma de se acalmar, mas penso que no exterior, não mostrava muito o que estava a sentir. Quando o carro parou, parece que acordei de um transe, tempo o suficiente para sair do carro em condições.
Já estava a pegar na chave de casa para abrir a porta, quando o Liam me trava com uma mão no meu ombro, e me pede para virar para ele.
(Liam)- Eu só tenho de saber uma coisa. Aquele beijo, significou alguma coisa para ti? Achas que foi um erro?
(Inez)- Irá sempre significar e nunca será um erro, Liam. No entanto, se quiseres, eu sei mentir muito bem e dizer que não foi mais que um beijo.
Foi o suficiente para ele tirar a sua mão do meu ombro e de eu ter tempo para entrar em casa. Encostei-me à porta do lado de dentro, ofegante. Eu gostava tanto dele que até dava raiva.
#Sara#
Aquilo não podia ter acontecido, ontem à noite. Não podia.
Por muito que pudesse dizer que tinha sido um erro, não achava isso, pois os meus sentimentos por ele estavam a crescer. E o que aconteceu ontem apenas veio aumentar a minha dúvida.Flashback on#
Demorámos cerca de 15 minutos até à casa dele, e, nem por um único segundo, deixou de haver conversa. Sentia-me bem com este Zayn, e deixei de ter a sensação de que ele era apenas um famoso que satisfazia e era satisfeito, por todas as coisas que queria.
Quando entrámos dentro de casa, apenas consegui sussurrar um pequeno "uau" de surpresa. A casa era linda. Decorada com várias mobílias antigas, e com um armário apenas para músicas de vinil e CD's de bandas de old school. Devia de ser a minha casa de sonho.
(Zayn)- Põe-te à vontade. Eu vou só buscar dos DVD's.
Sentei-me no sofá e liguei a televisão. O tempo deve de ter passado rápido, pois quando eu reparei, o Zayn já tinha aparecido outra vez, com um DVD na mão.
(Zayn)- Hoje não tens opção de escolha, vamos ver este filme. Depois dizes-me o que achaste, ok?
(Sara)- Ok, estou a ver que hoje estou nas mãos do menino Zayn Malik.
(Zayn)- O menino que por acaso já está quase a fazer 21 anos!
(Sara)- Pois, sim, pormenor.
...
Ainda nos tentámos sentar no sofá, mas foi de certa forma impossível, por isso acabámos os dois deitados, ele mais atrás, e eu à frente, com os seus braços à minha volta.
Agora que penso, acho que este foi o primeiro dos erros que cometi, para ter acontecido o que aconteceu.
As pipocas estavam ao pé de mim, e, quando o filme começou, nenhum de nós ligou muito a elas, menos quando o filme começou realmente a aquecer, -era de terror, mais uma vez, por isso o termo aquecer não foi o melhor- aí a corrida às pipocas começou.
Numa das partes, ocorreu uma coisa que eu não estava à espera, fazendo com que as pipocas que estavam ao pé de mim, voassem.
Ele fartou-se de rir, mas eu não via piada na situação. Virei-me para trás e encarei-o, pois ele estava a comer uma das pipocas que supostamente era minha.
(Sara)- Tu nem penses, essa pipoca é minha por direito.
(Zayn)- Então porque é que está na minha mão, e daqui a bocadinho, na minha boca?
(Sara)- Isso não vai acontecer, e tu sabes bem disso.
Ele meteu a pipoca na boca e eu fiz a única coisa que me cabia fazer para a recuperar: beijei-o.
Mais uma vez, um erro.
As nossas línguas andaram "à luta" por causa da pipoca, mas eu acabei por ganhar. Orgulhosa, mostrei-lhe a pipoca por entre os dentes, e ele recomeçou o riso.
(Zayn)- Essa deve de ter sido a coisa mais porca mas ao mesmo tempo mais adorável que eu já vi apenas para recuperar uma pipoca.
(Sara)- Pois, ainda não me conheces, é o que é.
(Zayn)- Parece que tu também não me conheces a mim, pois eu vou dar luta por essa pipoca.
...
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highly improbable ♠ h.s
Fanfiction"As verdadeiras histórias de amor não acabam, Rita" Quem diria que depois de três anos, as borboletas voltariam a aparecer? E a culpa é mais uma vez do rapaz de cabelos rebeldes e de sorriso encantador, o tal chamado de Harry Styles. Sim, aquele d...