Chapter 21 ♥

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#Niall#

#chamada on#
(Niall)- Estou, Bia?

(Beatrice)- Hum, quem fala? –devia de estar a dormir, porque estava com uma voz que quem tinha acabado de acordar-.

(Niall)- É o Niall, desculpa estar-te a ligar, ainda por cima do telemóvel da tua irmã, mas...aconteceu uma coisa.

(Beatrice)- O que é que aconteceu?! A minha irmã está bem?!

(Niall)- Nem por isso, bem, agora está estabilizada, mas ela teve um acidente de mota, e embateu contra um carro. Liguei para o 999, e agora estou a caminho do hospital com ela.

(Beatrice)- O QUÊ? Eu...eu...eu vou JÁ para aí.

(Niall)- Eu mando-te uma mensagem com a localização do hospital, mas acalma-te, tudo vai correr bem, ela...ela vai ficar bem.
chamada off#

Não tinha tanta a certeza do que disse. Sim, ela estava em segurança, mas e se ela...não, não iria pensar nisso. Ela iria ficar bem, eu sabia. Ou tinha de acreditar, pelo menos.

#Harry#

A rapariga desmaiou-me à frente! Literalmente!

Agarrei-a antes que ela pudesse bater no chão, e com o barulho todo, tanto a Sara como a Inez acordaram. A Rita foi a correr buscar água e eu tentava acordar a Bia.

(Inez)- O que é que se passa?

(Harry)- Não sei bem, a Bia estava muito aflita e nós acabámos por não descobrir, porque ela desmaiou antes de nos contar. Mas tem a ver com a Anne.

(Sara)- Será que ela está bem?

Aquela conversa foi o que bastou para a Rita voltar da cozinha, com uma esponja e um alguidar com água. Molhou a esponja na água e fez os possíveis para ela acordar. Ao fim de alguns minutos, -ela ainda estava nos meus braços- abriu os olhos lentamente e ficou a olhar para mim.

(Beatrice)- Dei uma queda assim tão grande para estar a ver o Harry Styles neste momento?

(Harry)- Não, humm, eu estou mesmo aqui.

(Sara)- O que é que se passou?

(Inez)- A Anne está bem?

Foi naquele momento em que a sua expressão mudou. Novas lágrimas voltaram à sua cara e começou a chorar desalmadamente.

(Beatrice)- A Anne...a Anne está no hospital. Teve um acidente de mota.

(Inez)- Como é que sabes?

(Beatrice)- O Niall contou-me.

(Sara)- Espera, o Niall Horan, que vocês estão sempre a falar e que é da mesma banda que este rapazinho aqui?

(Beatrice)- Sim, ele. Mas...mas isso não interessa agora, eu...eu tenho de ir ver a minha irmã, ela pode estar a precisar de mim.

(Harry)- Eu levo-te.

(Inez)- Eu também vou! Ela é uma das minhas melhores amigas, quero ver como é que ela está.

(Rita)- Sendo assim, vamos todas.

#Beatrice#

Isto não podia estar a acontecer. A minha gémea, minha irmã, minha melhor amiga, não podia estar no hospital, não podia! Era demasiado doloroso pensar desta forma, ela, não sei, não havia forma alguma na minha cabeça que imaginasse que ela podia estar deitava numa cama de hospital, neste momento.

Vesti a primeira coisa que encontrei, e corremos para o hospital.

O caminho até ao hospital tornava-se cada vez mais longo a cada quilómetro que andávamos, pelo menos era o que me parecia.

Finalmente chegados ao destino, eu simplesmente corri para a receção mais próxima, para saber como é que a minha irmã estava, mas a única coisa que me disseram foi para ficar na sala de espera.

#Niall#

Depois de entrarmos no hospital, perdi um bocado a noção das coisas. Ainda acompanhei durante um tempo a maca, mas depois pediram-me para ficar na sala de espera, que depois davam novidades.

Acabei por fazer o que me aconselharam e dirigi-me para uma sala enorme que não estava muito cheia. Sentei-me numa cadeira, e suspirei. O que é que ia acontecer à rapariga? Será que ia sobreviver?

(xxx)- Niall? Niall? Estás a ouvir-me?

Olhei para a fonte daquele “chamamento”. Era o Harry.

(Niall)- O que é que estás aqui a fazer?

(Harry)- Ah, eu vim com as raparigas, elas precisavam de boleia.

Não foi preciso muito tempo para o resto das raparigas que estavam com ele, virem ter comigo igualmente.

(Beatrice)- A minha irmã está bem?

(Inez)- O que é que aconteceu à Anne?

Anne. Então era Anne que se chamava. A rapariga de cabelo loiro e de lábios vermelhos era a Anne.

Lindo nome. Não que isso interessasse para o momento.

(Niall)- Ela está bem. Bem, não bem ótima, porque se não, não estaria aqui, mas está a ser observada pelos melhores, por isso vai tudo correr bem. Temos é de esperar que nos digam alguma coisa.

...

Já tinham passado umas 3 horas, e não havia sinal de médico. A Bia estava tão nervosa que penso que as suas cutículas não resistem a mais de uma hora, e eu, apesar de apreensivo com tudo o que se está a passar, estava a morrer de fome.

(Niall)- Vou à maquina lá de baixo, alguém quer alguma coisa?

(Beatrice)- Eu não tenho fome.

(Inez)- Nem eu.

(Niall)- Eu só perguntei para ser simpático, porque eu vou trazer-vos alguma comida, quer queiram, quer não. Têm de comer, já são 13:30h, hora do almoço. Trago uma sandes para cada um. Atum? –como ninguém respondeu, encolhi os ombros- Muito bem, considero isso um sim.

...

Comemos, alguns mais obrigados do que outros, e passámos mais um bom par de horas nem notícias da Anne. O relógio já quase marcava 21h, quando um médico se aproxima da sala de espera.

(Médico)- A menina Anne Pheobe está estável, apesar de ainda não se encontrar totalmente fora de perigo. As próximas 24h serão cruciais, mas existem muito boas probabilidades de ela ficar bem. Neste momento não vale a pena ficarem no hospital, porque a quantidade de medicamentos impostos irão deixá-la sem alterações, esperemos. Mas, se houver alguma alteração no seu estado, nós ligamos.

highly improbable ♠ h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora