#Beatrice#
O meu primeiro instinto foi abraçá-lo, sem querer saber das consequências. A minha respiração estava descontrolada, não sabendo se era do choro compulsivo ou da corrida que dei até casa dele.
Ele nada disse, apenas me abraçou, com força, tal como eu precisava. Já só com soluços, saí dos seus braços, e sorri.
(Beatrice)- Obrigada, Niall.
(Niall)- Queres um chá?
(Beatrice)- Pode ser, acho que sim.
...
(Niall)- Já consegues contar o que é que se passa?
(Beatrice)- A Anne vai voltar para casa dos nossos pais, na Irlanda.
(Niall)- O QUÊ? Mas, porquê?
(Beatrice)- Por causa do acidente, o carro com que ela foi contra necessita de ser arranjado, e por isso ela vai gastar o dinheiro que supostamente é necessário para a sua renda, e a estadia no hospital também não foi barata. Nós ainda lhe dissemos que a ajudávamos a pagar a renda, mas ela é teimosa, e não aceita dinheiro de ninguém. Não sei o que fazer, Niall, eu não quero estar longe da minha irmã, no entanto, a minha vida está em Londres, não na Irlanda.
Não consegui dizer mais nada pois comecei a chorar uma outra vez. Os braços do Niall já deviam de estar dormentes, no entanto, ele não reclamava.
(Beatrice)- Desculpa, eu estou a pôr-te problemas em cima, e tu já tens os suficientes. Não precisas também dos meus.
(Niall)- Não faz mal, princesa, os teus problemas, são os meus problemas.
(Beatrice)- Obrigada.
#Louis#
Eu e a Eleanor discutimos. Não sei se foi do facto de ter muitos testes em cima, ou por eu ter acordado com uma dor de cabeça, não sei, simplesmente de um momento para o outro, discutimos, e eu saí porta fora, enervado.
Já não é a primeira vez que isto me acontece, e aparentemente, não existe razão para o fazermos. Ia directamente para casa, mas decidi passar primeiro pela do Niall, pois necessitava de me animar.
Quando parei o carro ao pé da casa do Niall, vi uma rapariga a sair de lá. Era a Beatrice.
(Louis)- Beatrice, olá!
(Beatrice)- Olá! Se vens ter com o Niall, ele é todo teu, neste momento. Bem, eu tenho de ir para casa, até logo!
(Louis)- Até logo, Beatrice.
Ela estava estranha. Muito estranha mesmo.
O Niall reparou que eu estava lá, e mandou-me entrar, por isso foi o que eu fiz.
(Niall)- Estás aqui muito cedo para quem ia passar o dia com a namorada...
(Louis)- Nós discutimos, foi só isso. Não foi nada de mais. Mas deixemos de falar de mim, o que é que a Bia estava aqui a fazer?
(Niall)- A Bia? Estava a desabafar comigo, aconteceu uma coisa com a irmã...
(Louis)- O quê, o que é que se passou?
(Niall)- Vai mudar-se para a Irlanda, vai voltar para a casa dos pais.
(Louis)- Por causa do acidente?
(Niall)- Sim, porque ela não tem dinheiro para pagar as contas do acidente e para pagar a renda, ao mesmo tempo. Tenho pena dela.
(Louis)- Eu acho que tens mais do que pena dela, porque tu gostas dela. E não o podes negar que o fazes, porque é bastante óbvio.
(Niall)- Oh, também se nota que tu gostas bastante da---.
(Louis)- Eleanor. Nota-se que eu gosto BASTANTE da Eleanor.
(Niall)- Era isso que eu ia dizer, porquê, há mais algum nome que te roube o coração?
(Louis)- “A comida já me conquistou há muito tempo”, sim? (frase dita pelo Niall, no capitulo 38, já agora.)
(Niall)- Muito engraçadinho, a usar frases minhas comigo próprio. Mas não resulta.
(Louis)- Por acaso, tenho fome. Vou roubar-te comida.
(Niall)- Fixe, posso roubá-la contigo?
(Louis)- Podes, mas assim já não faz muito sentido chamar roubo. Ok, esquece, vamos lá é comer.
#Anne#
Partia dali a dois dias.
Tomei a decisão há quase um dia.
Ia-me custar deixar tudo para trás, mesmo que a Irlanda seja muito perto de Londres, não é o mesmo. Não ia obrigar a Bia a vir comigo, pois a vida dela, e a minha também, é aqui, além do mais, ela nunca gostou muito da Irlanda.Ia ter saudades das minhas amigas e colegas de casa, da minha irmã, mas principalmente, do Niall.
Martirizo-me todos os dias por pensar nisto, pois sei que tudo o que havia entre mim e o Niall acabou, e tudo por minha causa, porque supostamente o odeio. O sentimento ainda está cá, mas parece que o mesmo está a lutar por sobreviver, pois o amor está a ganhar. Maldito amor.
Decidi ir já pagar a conta do hospital e do seguro, pois quanto mais depressa estivesse despachada daquele assunto, melhor. Já tinha feito as malas, pois normalmente sou muito despachada no que toca a esses assuntos, e dessa vez não ia ser diferente.
Peguei no cartão de débito, e saí de casa.
...
(xxx)- Número 239, por favor.
(Anne)- Sou eu.
(xxx)- Boa tarde, o que deseja?
(Anne)- Boa tarde, eu gostaria de pagar duas contas postas em meu nome, por favor.
(xxx)- Certamente. Se não se importa, diga-me o seu nome.
(Anne)- Anne Marie Pheobe.
(xxx)- Confirme-me, por favor, se o seu número de contribuinte é o xxxxxxxxxx (wutever)
(Anne)- É sim, está correto.
(xxx)- Agora é esperar uns segundos pois a conta ainda está a processar.
(Anne)- Claro, eu espero.
(xxx)- Desculpe, mas essas duas dívidas datam o dia 02 do mês passado?
(Anne)- -passado uns segundos- Sim, disse, porquê?
(xxx)- Pode haver um erro, mas essas duas contas já foram pagas, há cerca de duas horas.
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highly improbable ♠ h.s
Fanfiction"As verdadeiras histórias de amor não acabam, Rita" Quem diria que depois de três anos, as borboletas voltariam a aparecer? E a culpa é mais uma vez do rapaz de cabelos rebeldes e de sorriso encantador, o tal chamado de Harry Styles. Sim, aquele d...