Chapter 34 ❤

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#Sara#

De: Primaa ^^
Mensagem: Sarinha linda a quem eu também chamo de priminha perfeita, vou dormir em casa do Harry, perdi o autocarro, e encontrei o Harry na festa. Amanhã falamos melhor. Beijinhos e tenta aproveitar enquanto eu não estou em casa para sonhares à vontade com o Zayn, ahah. Love yooou cus xx

(Sara)- És um grande cusco, não és, Zayn? –disse, ao constatar que o Zayn estava a ler a mensagem ao mesmo tempo que eu-.

(Zayn)- Também não soube nenhuma novidade, eu sabia que tu estavas apanhadinha por mim.

(vamos só fingir que, pronto, elas trocam mensagens entre as duas em inglês, idk)

(Sara)- A Rita disse um sonho, eu podia perfeitamente sonhar que tu caíste de um penhasco e fizeste de adubo para terra, continuava a ser um sonho.

(Zayn)- E assim nunca mais me vias? Querida, se isso acontecesse, tu ias-me fazer companhia, e juntos faríamos parte de um frasco de adubo orgânico.

(Sara)- Tu não bateste com a cabeça à nascença? É que se não o fizeste, parece. Sabes o mais engraçado? Havia autocarro até às 6h, por isso viu-se perfeitamente que ela mentiu na mensagem!

(Zayn)- Deixa lá estar os pombinhos, eles estão felizes, e ficam bem juntos. Tal como nós os dois.

(Sara)- Har-har-har, não.

(Zayn)- Não estou a mentir.

(Sara)- Nem eu.

...

Depois da conversa, virei-me mais uma vez para o filme, onde fiquei concentrada durante algum tempo. Quando o mesmo acabou, ia-me levantar, mas algo me estava a fazer pressão no ombro. O Zayn. Estava a dormir.

Um sorriso mais que genuíno aflorou-se nos meus lábios ao ver aquela perfeição à minha frente. Tinha de admitir, ele era lindo, e algo me atraía a ele, apenas não sabia o quê.

Fi-lo deslizar no sofá, desliguei a televisão, e tentei eu própria adormecer.

#Rita#

Ele decidiu fazer duas sandes para nós comermos, pois já passava das 5h.

(Harry)- Agora falando a sério, desculpa o que aconteceu hoje, eu não me apetecia mesmo sair, mas depois o John ligou-me e eu pensava que ele estava triste pois tinha acabado com a namorada, mas pelos vistos isso não era verdade. Desculpa, sim?

(Rita)- Não precisas de pedir desculpa, eu reagi mal, tu tens o direito de sair com quem quiseres, e não tenho nada a ver com isso. Mas também não tens o direito de dizer que eu sou tua namorada, ò espertalhão.

(Harry)- Até parece que não gostaste. Além do mais, foi a primeira coisa que me veio à cabeça, e pelos vistos resultou.

(Rita)- E por falar nisso, tu e eu, na casa-de-banho, já.

(Harry)- Para quem estava a reclamar de eu lhe ter chamado de namorada…

Acabei sentada no lavatório dele, pois só assim é que conseguia equilibrar as nossas alturas conseguindo assim ficar um pouco mais alta, o suficiente para poder olhar para os seus olhos sem levantar a cabeça. Passei o algodão pela zona ferida e fartei-me de rir com a cara que ele fez.

(Harry)- Ah, tu gostas de me ver sofrer, gostas.

(Rita)- Pois, deve de ser, deve.

De seguida, houve um momento em que nenhum de nós falou, por isso acabei de lhe tratar do lábio rebentado e pus-me simplesmente a olhar para as minhas unhas, pelo nervosismo. Mas havia uma coisa que me pairava na cabeça, e que sabia que tinha de perguntar. Pelos vistos, tivemos a mesma ideia.

(Harry)- Ouve…
(Rita)- Olha…

Parecíamos duas crianças a rir com o que havia acontecido, termos falado ao mesmo tempo.

(Rita)- Diz lá, o que querias dizer.

(Harry)- Não, fala tu que eu posso esperar.

(Rita)- Porque…porque é que fizeste aquilo, porque é que me defendeste do Adam como, como se eu fosse tua namorada? Eu vi fúria nos teus olhos quando lhe deste um murro.

(Harry)- Ah, pois, eu, eu simplesmente quis proteger  uma amiga, não o iria deixar fazer…ah, o que estava a fazer, comigo a ver.

(Rita)- Pois, foi mesmo só por isso?

(Harry)- Foi, porque mais é que haveria de ter sido?

(Rita)- Não sei. Olha, estou com sono, vou-me já deitar, pode ser?

Não lhe dei tempo para responder e saí de cima do lavatório, indo em direcção à sala. Algo dentro de mim ficou abatido com o que o Harry disse, ou neste caso, não disse, pois parecia que ainda havia uma réstia de esperança de…não sabia muito bem do quê, mas estava a dar cabo do meu sistema.

Anteriormente, o Harry tinha-me tentado convencer de que eu ia dormir na cama dele, enquanto que ele dormia na sala, mas eu tinha sido contra essa ideia, e fui teimosa o suficiente para ele desistir daquilo que queria. Já tinha os cobertores em cima do sofá, por isso foi só prender os lençóis e pôr uma almofada para estar feita. Estava prestes a deitar-me quando o Harry entra igualmente na sala.

(Harry)- Rita?

(Rita)- Sim?

(Harry)- Olha para mim.

Olhei para ele e encontrei-o igualmente a olhar para mim. Algo na sua expressão tinha mudado, estava como se derrotado.

Aproximou-se de mim e suspirou, e nisto lançou-me um breve sorriso, mais uma vez, um sorriso de derrotado. A sua mão pousou no meu queixo, e levantou-o levemente, entrando assim em contacto olhos-a-olhos comigo. A distância encurtava à medida que os nossos lábios se iam aproximando. Finalmente ia acontecer, finalmente íamo-nos beijar.

Ao fim de três anos, a sensação de borboletas no estômago não havia desaparecido, e no momento em que os nossos lábios se tocaram, eu senti-me finalmente feliz, finalmente bem, como se estivesse tudo perfeito.
O beijo foi cortado pelo Harry, que falou muito próximo de mim, antes de se virar e ir para o seu quarto.

(Harry)- Provavelmente esta foi a razão pela qual eu te salvei daquela forma…

highly improbable ♠ h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora