Chapter 10 ♥

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#Sara#

(Sara)- O que é que se passa?

(Zayn)- Como é que eles descobriram que nós vínhamos aqui?

(Sara)- Zayn, faz isto parar!

(Zayn)- Estou a tentar lembrar-me de alguma coisa, espera aí. Ah, já sei, vamos sair daqui.

(Sara)- Boa –disse, sarcasticamente- , mas como?

(Zayn)- Acho que temos simplesmente de correr.

(Sara)- Correr não é comigo, sabes? E que tal se simplesmente saíssemos daqui normalmente e acelerasses, no carro?

(Zayn)- Assim eu…está bem, fazemos como tu dizes.

Saímos do restaurante como se nada fosse, e quando chegámos ao carro, o Zayn pôs prego a fundo. Conduziu durante uma meia hora, até perdermos os paparazzi de vista.

(Zayn)- Desculpa não termos ido jantar ao restaurante por causa dos jornalistas. Eu às vezes gostaria que eles não quisessem saber da minha vida, para eu a poder viver normalmente.

(Sara)- Isto merecia ser gravado, porque não o dizes todos os dias. O menino Zayn Malik gostaria de ter uma vida normal? Chocada.

(OH MY GOD EU ESCREVI ISTO HÁ DOIS FUCKING ANOS ATRÁS E NESTE MOMENTO É TÃO IRONICO OMFG DYING)

(Zayn)- Não gozes, se estivesses a ser perseguido 24h por dia também te fartarias nem que fosse um bocadinho. Não tenho culpa de que o meu sonho sempre tenha sido cantar. Não vou desistir por uns meros paparazzis.

(Sara)- Sim, acho que tens razão. E se vamos por aí, eu também não tenho culpa de que o menino Zayn tenha tanta gente que queira saber da vida dele, tanto que nem me deixe jantar. Estou esfomeada.

(Zayn)- Pois, acabámos por não jantar. Onde é que queres ir?

(Sara)- Eu contento-me com um McDonald’s.

(Zayn)- Ok, vamos a um Drive-in que há aqui perto.

(Sara)- Bem, comer um hamburger é muito melhor do que aqueles pratos todos finórios que íamos comer.

(Zayn)- Achas?

(Sara)- Sim, pelo menos sei o nome das coisas que estou a comer. Além do mais, a companhia é muito melhor aproveitada dentro do carro do que numa sala cheia de gente que não me mexe e que limpa a boquinha no guardanapo, antes de lançar um risinho sarcástico.

(Zayn)- Achas a minha companhia boa?

(Sara)- Tendo o risco de te tornares convencido, sim. Surpreendeste-me, pensava que eras mais um famozeco com a mania que é melhor do que os outros.

(Zayn)- Mas enganas-te. Eu sou apenas um humano que lutou pelo seu sonho. E qual é o teu sonho?

(Sara)- Eu…eu, um dia conto-te.

(Zayn)- Então talvez um dia eu te ajude a concretizá-lo. Mas bem, com isto tudo já são…23:07h, queres fazer mais alguma coisa?

(Sara)- Acho que já está na altura de eu me ir embora. Estou cansada.

(Zayn)- Está bem, eu levo-te a casa.

(Zayn)- Então…adeus.

(Sara)- Adeus Zayn.

Aproximei-me dele e dei-lhe um beijo em cada uma das bochechas, acabando por lhe dar um abraço.

(Sara)- Até um dia.

#Rita#

(Rita)- Agora já percebi porque é que este sítio te faz lembrar coisas passadas.

(Harry)- Não é a praia em que passámos esses momentos, mas é o mais próximo que consigo chegar.

Sorri ao pensar na hipótese de ele se lembrar dos momentos que passámos, com o mesmo carinho com que eu lembro. Já sentados na areia, ele olhou para mim e sorriu.

(Harry)- Passámos mesmo muito bons momentos na praia.

(Rita)- Pois passámos…

(Harry)- Lembraste quando tu me levaste à ilha, pela primeira vez?

(Rita)- Como é que eu poderia esquecer?

#remember on#
Eram 7:28h, e eu estava à espera que o Harry aparecesse. Não podia evitar bocejar, pois tinha passado grande parte da noite acordada, ansiosa pelo facto de ir passar o dia todo com ele, e isso não era coisa normal para mim.

O Harry apareceu, 4 minutos depois, com uma cara tão ou pior que  a minha.

(Rita)- Dois minutos atrasado, isto assim não pode ser!

(Harry)- Pois, mas fica feliz por eu ter aparecido sequer, porque a minha cama estava a chorar e a implorar-me para eu ficar mais um bocadinho. Por pouco que resisti.

(Rita)- Vou tomar isso como um elogio. –bocejei.- Bem, vamos?

(Harry)- Estou a ver que não sou a única que está com sono. –bocejou igualmente.- Sim, vamos.

...

Apanhámos o autocarro para o porto de Faro, onde vimos os horários dos barcos.

(Harry)- Vamos andar de barco?

(Rita)- Não, só estamos a olhar para o folheto por diversão.

(Harry)- Ui, que simpática.

(Rita)- Desculpa, quando tenho sono sou super rabugenta. Não, digamos que o barco é o meio de transporte para o sítio onde vamos. O que vamos apanhar ainda vai demorar um bom bocado, por isso vamos tomar o pequeno-almoço que eu não tive tempo.

...

(Rita)- Senta-te num dos bancos da ponta. O barco está quase a partir.

(Harry)- Já estou. Tu senta-te aqui ao lado.

(Rita)- Até te dizia para aproveitares a vista, mas sei que, como estás cheio de sono, não vais ver nada, por isso podes dormir. A viagem ainda demora uns 45 minutos.

(Harry)- Tu estás a gozar com o assunto, mas eu vou fazer mesmo o que tu dizes, pois por tua culpa, acordei cedíssimo.

(Rita)- Está bem, podes deitar-te no meu ombro, se quiseres.

Ele aceitou e encostou a sua cabeça cheia de caracóis no meu ombro. Um sorriso formou-se nos meus lábios ao ver o seu rosto a descontrair no momento em que fechou os olhos.

Passei o resto da viagem com a atenção alternada pela vista do mar, uma vista que me tinha deixado saudades, e o Harry, o rapaz que lentamente me estava a roubar o coração, com pausas breves em que os meus olhos se fechavam. Fui acordada deste “mundo” quando vi as pessoas que vinham no barco connosco, a levantarem-se para sair.

highly improbable ♠ h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora