Chapter 52 ♥

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#Harry#

remember on#
(xxx)- Harry, o que é que estás aqui a fazer?

(Harry)- Eu, eu...ah, Rita? Parecia que te estavas a afogar e por isso eu, ... bem, vim ter contigo.

(Rita)- Que bela forma de me dizeres que eu não nado nada de jeito. Não, não me estava a afogar, estava simplesmente a tentar tirar os estúpidos dos cabelos que se estão a meter no meu sutiã, só que não estou a conseguir e estou quase a ficar sem pé.

(Harry)- Posso ajudar?

Ela depois de hesitar, lá concordou e se aproximou de mim.

Estava molhada até aos ombros, um pouco mais do que eu, mas pelo menos não se estava a afogar. Aproximei-me, igualmente, dela e levantei a alça do seu sutiã, onde comecei a tirar os cabelos emaranhados que lá residiam.

(Harry)- Então, porque é que vieste para dentro de água a esta hora?

(Rita)- O mar chamou-me, acho eu. A tristeza aqui parece muito mais pequena.

(Harry)- Pois, e eu também não estou a ajudar muito para que essa tristeza diminua é só que, bem, fiquei magoado quando te foste embora logo a seguir a eu te pedir em namoro.

(Rita)- Eu estava nervosa, desculpa. Tenho medo de me apegar demasiado a ti e quando, quando te fores embora, eu fique de rastos.

(Harry)- Eu também tenho medo disso, mas não consigo passar o resto das férias sem, sem te ter, percebes?

Ela não respondeu, apenas olhou para mim. E isso disse tudo.
Havia uma razão para ainda estarmos os dois naquele mar, mesmo com o vento a começar a dar sinais de vida.

A minha razão era ela, aquele ser que me impressiona mais a cada dia que passa, aquele sorriso, os olhos dela, tudo. Era ela. No entanto, eu não sabia a razão dela.

(Harry)- Já está.

Disse, ao terminar de retirar todos os cabelos presos dela do local pretendido, e, enquanto ela fazia um carrapito rápido como o seu cabelo, eu pensei nas palavras que ia dizer a seguir.

(Harry)- Tu para mim és especial, e não te estou a dizer isto para me poder gabar no início das aulas, já em Londres, porque comi uma gaja portuguesa, não é nada disso. Ao princípio não te via como mais do que uma curte, mas agora, não sei, estou diferente. Acho que apaixonei. E se o fiz, quero aproveitar isso enquanto posso, mais tarde, no fim das férias, logo pensamos no que fazemos. Quero que sejas minha namorada, Rita, achas que pode ser?

Passei o tempo todo a olhar para o mar mas, quando a voltei a encarar, o seu olhar estava diferente, estava mais próximo do meu. Deu-me uma vontade súbita de a beijar, mas tentei conter-me ao máximo, pois não sabia se era isso que ela queria. Quando ela estava prestes a falar, ouve-se uma voz na areia, uma voz feminina.

(xxx)- Rita! O que é que estás a fazer aí, prima? Nunca mais te deixo sair à rua, só para saberes! Espera aí que eu vou-te buscar uma toalha, se chegas assim a casa, é a tua sentença. Oh, olá Harry. Ups, já volto.

(Harry)- O que é que a Sara disse? Só percebi a parte em que me disse olá, o resto não me pareceu sequer uma língua.

(Rita)- Ela estava a dizer que eu tinha de sair do mar, porque se os meus tios me encontram neste estado, enforcam-me. Não literalmente, mas penso que antes preferia.

(Harry)- Ela tem razão e eu, ah, também tenho de me ir secar antes de chegar ao pé dos meus pais. Nós então, falamos depois, não é assim? Sabes onde é que eu estou hospedado e a que praia vou, por isso, até logo.

Tentei sorrir, mas não consegui. Dei-lhe um beijo na bochecha e virei costas, saindo da água. Já na areia, calcei os chinelos e agarrei na camisola, caminhando para o quarto de hotel. Foram muitas as vezes que eu quis olhar para trás, mas de nenhuma delas o fiz. No entanto, aquela sensação que tinha no coração desde que a vi na água, não tinha desaparecido.
remember off#

#Anne#

Encontrava-me há porta dele, indecisa sobre o que fazer a seguir. Tentei pensar em várias formas de começar uma conversa com ele, mas cada uma me parecia mais estúpida do que a outra.

Finalmente ganhei coragem para tocar à campainha e esperei que ele me viesse abrir a porta. Quando o fez, os meus olhos cruzaram-se com os dele, e tudo parou. Estava tão apaixonada por ele que já não sabia o que era real.

Tudo o que consegui fazer foi aproximar-me dele e beijá-lo, na esperança de que a sensação esquisita no coração parasse, mas foi em vão. As borboletas na barrinha acompanhavam-me, especialmente naquele momento, e ao beijá-lo, finalmente me senti bem, de certa forma aliviada.

(Anne)- Porque é que demorei tanto tempo a perceber que gosto de ti?

(Niall)- Se calhar sempre soubeste, apenas não quiseste admitir.

(Anne)- E se calhar tu não és nada convencido.

(Niall)- Apenas em dias de folga. No entanto, tu gostas desse convencido.

(Anne)- Pode ser que tenhas razão.

(Niall)- Isso quer dizer que pode haver finalmente algo entre nós?

(Anne)- Beijar-te não foi suficiente para responder à tua pergunta? Só quero uma cena.

(Niall)- Qualquer coisa, princesa.

(Anne)- Não quero assumir já a relação para as revistas e essas coisas. Elas fazem logo filmes, vê o que já está a acontecer com o Liam e a Inez, e foi apenas há 2 dias que começaram. Podemos contar aos nossos amigos, e isso tudo, mas queria adiar um bocado a descoberta da imprensa, pode ser?

(Niall)- Claro, eu não me importo. O que interessa é que estamos finalmente juntos.

(Anne)- Lá nisso tens razão. Desculpa se fui uma cabeça dura, mas eu sempre fui assim, não gosto muito, mas é como eu sou.

(Niall)- Não faz mal, princesa.

Abracei-o e beijei-o mais uma vez. A partir daquele momento, tudo ia ficar bem.

(Anne)- Não me queres fazer o pedido de namoro oficial, bem, lá dentro? Estamos tipo, na entrada de tua casa, e eu tenho frio.

highly improbable ♠ h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora