Chapter 66 ♥

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Sara#

(Sara)- Ai sim? Então faziam-no aonde? No contentor do lixo?

(Zayn)- Era sempre em casa da rapariga, ou num hotel, desde que eu me separei da Perrie que tu foste a única rapariga a dividir aquele quarto comigo.

(Sara)- Eu... eu acho que ouvi a campainha tocar, vou ver quem é.

#Harry#

(Tio)- Então, Harry, finalmente jantamos na tua presença, cheguei a duvidar que alguma vez o fizéssemos. Mas ainda bem que estás ao lado da Rita, ela passou momentos muito difíceis quando tu te foste embora.

(Rita)- Tio, pormenores a mais!

(Harry)- Não faz mal, eu também estou feliz por estar aqui, e no que depender de mim, a sua sobrinha não vai passar por mais momentos desses.

(Rita)- E agora estão os dois a embaraçar-me na minha própria casa. No entanto, fico impressionada com a melhoria do teu inglês, tio. Da última vez, nem te davas ao trabalho de perceber, quanto mais responder.

(Tio)- Pois, mas nessa altura as coisas entre vocês não pareciam tão sérias como agora. Neste momento já vejo o Harry como teu futuro noivo.

As bochechas dela coraram de imediato. A Sara solta o seu primeiro sinal de vida desde que começámos a comer, ao rir-se, e eu sinto a garganta seca quando tento falar.

(Harry)- Nós ainda não pensámos muito no assunto, mas---.

(Tia)- Rita Styles. Sim, é um bom nome. E depois podiam casar na igreja onde os teus pais se casaram, com um pequeno casamento ao ar livre, mais tarde. E tu podias levar o vestido da tua---.

(Rita)- Estão a pensar no meu casamento quando estamos aqui para comemorar o do Nuno e da Bianca. Não se ponham com esperanças, não nos vamos casar tão cedo. Na verdade, nem sei se vamos casar.

Todos se calam quando ela diz isto. Não sei se foi a menção ao local de casamento dos pais, se foi referirem-se à possibilidade de um dia ela se vir a casar, comigo ou com alguém, que a deixou chateada. Apenas sei que mais ninguém tocou no assunto do casamento o resto do jantar, e quando ela se levanta da mesa e se dirige para o quarto, nenhum deles contesta.

#Rita#

remember on#
Ainda não lhe tinha dado a resposta, mas estávamos a dirigir-nos para o bar de karaoke a uns quilómetros do hotel. Tínhamos apanhado um autocarro, mas este apenas nos deixara a uma distância razoável do bar.

Não falámos muito durante a viagem de autocarro, mas o silêncio fizerase notar mais quando nos encontrávamos os dois sozinhos, a andar.

(Rita)- Então...sabes cantar?

(Harry)- Dou-lhe uns toques. Tinha uma banda, até.

(Rita)- A sério? Como se chamavam?

(Harry)- White Eskimo. Mas só tocavamos em pequenas festas, nada de especial. E tu, sabes cantar?

(Rita)- Bem, o meu chuveiro adora-me, mas penso que não passa disso. A única coisa que faço a nível musical é pertencer ao coro da minha igreja e tocar guitarra. Mas mesmo assim, tenho a sensação de ser empurrada para trás...

Chegámos ao bar e pedimos as nossas bebidas. O Harry desapareceu durante uns minutos, e eu associei isso a ter ido à casa de banho, mas quando voltou carregava um sorriso na cara.

(Rita)- A que é que se dá essa alegria tremenda?

(Harry)- Bem, realmente não sei. Deve de ser do álcool, sabes porque aqui se pode beber aos dezasseis e não onde vivo.

Não conseguia acreditar que os meus tios me tinham deixado vir aquele bar. Na realidade, tinha-me custado muito tempo, para os convencer. No plano original, a Sara vinha connosco, mas esta cortou-se à última da hora, com a desculpa de que os gelados estavam a 50% no bar do hotel.

Cá para mim, ela estava com medo de apanhar uma grande seca a fazer de vela, mas isso não ia acontecer. Porque eu ainda não lhe respondi, nem ele fez menção à pergunta.

(Harry)- Queres outra bebida?

(Rita)- Pode ser, obrigada.

Engoli o resto do que se encontrava no meu copo, e estendi-o para que o Harry o levasse. A música de fundo era a de cantores amadores que decidiram dar tudo o que tinham para arrasar naquele palco improvisado. Eu nunca faria nada do género, era demasiado vergonhoso.

(xxx)- E a próxima pessoa a vir cantar é...Rita Mendes!

Oiço palmas por todo o lado. E, uns segundos depois, olham todos em volta à procura da pessoa mencionada. Mas eu não tenciono dar a cara.

Porque não tenciono ir cantar.

(Harry)- Porque é que não vais?

Perguntou-me, abraçando-me por trás e sorrindo ao ver que todos os pertencentes àquela sala descobriram a minha localização.

(Rita)- Mas eu não sei cantar!

(Harry)- Se o teu chuveiro te adora, então todos aqui te vão adorar.

(Rita)- Mas o meu chuveiro é um mentiroso! Além do mais, isso é conversa de treta. Se eu vou cantar, tu vens comigo.

(Harry)- Mas eu não que---.

(Rita)- Não quero saber, inscreveste-me sem a minha autorização, e a minha condição para cantar é que tu o faças comigo. Acordo?

Ele pareceu pensar e, enquanto o fazia, eu perguntei ao dono do bar se podia ser um dueto, ao qual ele respondeu que sim.

(xxx)- Então parece que vamos ter um dueto.

Sorri ao ver a alegria de todos os que estavam à minha volta que, mesmo não me conhecendo nem a mim, nem ao Harry, estavam felizes por nós irmos cantar. Dirigi-me à lista de músicas Inglesas, dado que o Harry, obviamente, não sabia as Portuguesas, e senti uma mão nas minhas costas.

(Harry)- Eu sei qual é que vamos cantar. Confia em mim.

highly improbable ♠ h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora