Atitudes

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Pov
Ana

De fato em todo esse tempo, tirando aquela vez no batizado das meninas, não lembro da Mariana fazer algum tipo de esforço, ou que ela tenha se declarado para mim.

- O que você sente Mariana?

- Vamos fazer o seguinte... A partir de amanhã eu vou te mostrar com  três atitudes o que eu sinto. O que acha?

- Três atitudes?! Agora vou ter que contar??? - comentei curiosa.

- Não vai ser necessário, tudo vai ficar muito claro para você. - Mariana respondeu confiante.

- Ok... - concordei.

- Ok... - ela respondeu sorrindo para mim, estava mesmo confiante. Eu tirei um fio de cabelo que estava caído sob seu rosto, ela ficou tímida. E então eu comentei: - Isso quer dizer que não vai dormir aqui essa noite?

- E-e-eu vou, ma-ma-mas não pode acontecer na-na-nada... - Mariana respondeu gaguejando manifestando um claro fraquejar. Eu achei graça.

- Não vai ser fácil... Talvez seja melhor você dormir no quarto de hóspedes ou lá com as meninas. - provoquei brincando enquanto secava Mariana por completo, ela estava tão sensual com aquele vestido de natal.

- Ana, olha para mim... - ela me encarou, pegou novamente no meu rosto e falou: - Tudo que eu quero é que se sinta segura comigo, volte a confiar em mim, mas sei que palavras não bastam e sim atitudes... - mais uma vez ela aproximou seu rosto e dessa vez me beijou com vigor, retribuí ao beijo. Mariana logo pediu passagem com a língua, eu consenti, nossas línguas se entrelaçaram sedentas por mais.

Não podia me controlar, estar assim com Mariana, justo em cima da cama, era algo incontrolável, sem soltar seus lábios, comecei deita-la sob a cama, ela me acompanhou desabotoando meu vestido sinalizando de que iria ceder para avançarmos naquele longo e ousado beijo. Logo que ela praticamente arrancou meu vestido, paramos de nos beijar, Mariana me olhou sorrindo tímida, eu sorri de volta e dei um carinho terno em seu cabelo alinhando seus fios emaranhados. Ela ergueu um pouco o tronco, tirou seu próprio vestido, o sutiã, e voltou a deitar na cama me aguardando, eu sorri, tirei também meu sutiã e deitei meu corpo sob o dela. Nos encaramos com desejo e ternura ao mesmo tempo. Ela sorriu tímida e então eu dei um beijo em sua bochecha, fui dando rápidos beijos pelo seu pescoço, colo até retornar à sua boca. Ali depositei mais um selinho e voltei a encara-la com um sorriso apaixonado.

A princípio notei que ela estava com os olhos fechados sentindo cada beijo, quando parei, ela abriu os olhos, sorriu e então puxou minha nuca para si, retribuindo com um beijo tão apaixonado quanto meu sorriso, logo em seguida fui tateando com minha mão até descer pela sua cintura, consegui acessar sua calcinha, então passei a mão por dentro e senti seu clitóris completamente molhado, seu corpo inteiro tremeu, sem tirar a mão, tornei a olhar para ela e sussurrei:

- Você me deseja.... - afirmei sorrindo, ela balançou a cabeça confirmado, então continuei a movimentar a mão sobre seu clitóris escorregadio. Ela fechou os olhos com desejo, eu continuei com o movimento com mais vigor e não demorou para que Mariana gozasse em minha mão. Ela apertou firme quase espremendo minha mão no meio das duas pernas, eu particularmente entrei em êxtase quando ela o fez. Trocamos mais alguns beijos, e então ela levantou o tronco girando seu corpo por cima do meu. Dessa vez eu fiquei por baixo e ela segurando seu próprio cabelo, sussurou no meu ouvido:

- Sabia que você é muito mandona... - falou com safadeza.

- Pelo menos te dou prazer ...

- E me diz, como posso te agradar minha querida Servin? Será que você gostaria de ser totalmente controlada por mim? - Mariana foi descendo a mão até o meu quadril e puxou minha calcinha. Eu sorri nervosa. Ela subiu na altura do meu ouvido e voltou a sussurrar: - Posso mandar em você?

- Sou toda sua... - ergui meu corpo e a beijei com desejo. Ela retribuiu ao beijo e foi descendo pelo meu pescoço, colo e começou a lamber meus seios, um por vez, nisso meu corpo inteiro já tremeu de prazer. Ela continuou a circular meu mamilo com sua lingua e com a mão desceu até acessar meu clitóris. Eu senti seus dedos deslizarem, eu estava no ponto para gozar, mas segurei, queria mais. Mariana então passou a se empenhar com movimentos circulares entre meu clitóris e de repente ela achou meu ponto g logo abaixo do clitóris. Ela percebeu, pois soltei um gemido alto, então ela manteve o movimento com mais vigor ainda sem tirar a boca do meu seio. Eu estava em ponto de ebulição, não podia mais segurar, gemi mais alto ainda, era impossível conter. Logo em seguida relaxei na cama satisfeita, Mariana também descansou em cima de mim. Eu puxei o lençol por cima de nós duas e a abracei com carinho.

Ela acabou adormecendo praticamente nos meus braços, eu fiquei acordada pensativa sobre nossa conversa, o futuro do nosso relacionamento, ainda insegura, mas ao mesmo tempo me sentia plena por estar com o amor da minha vida adormecida em meus braços.

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