Valu- O Inicio

Bêbada

ANTES DE TUDO UMAS PALAVRINHAS DA AUTORA AQUI HAHA
PRIMEIRO EU QUERO DIZER QUE EM QUASE TODAS AS FICS VALU ( AS QUE TEM A HISTÓRIA NA LINHA DO TEMPO REAL DA SERIE) EU VEJO DOIS TIPOS DE VALENTINA, UMA É A GALINHA QUE PEGA GERAL E SO PARA QUANDO SE APAIXONA PELA LUIZA, A SEGUNDA É A CADELINHA QUE É HUMILHADA E FAZ TUDO PELA LUIZA. EU AMO TODAS AS FICS, DE VERDADE, MAS NAO VOU TRAZER ESSAS VALENTINAS AQUI PRA ESSA HISTÓRIA, O AMOR DELAS VAI EVOLUIR GRADATIVAMENTE COMO QUALQUER HISTÓRIA DE AMOR, E AINDA VAO PASSAR POR ALGUMAS COISAS PRA AMADURECER, ENTÃO TENHAM PACIÊNCIA, NAO SURTEM MUITO COM OS CAP E ESPEREM O DECORRER DA HISTÓRIA, E AOS QUE EU SEI QUE NÃO VAO FICAR FELIZES COM ESSE CAP, LEMBREM NO QUANTO NOSSA LULU É UMA GOSTOSA COM CIÚMES E ACALMEM SEUS CORAÇÕES, NAO QUERIAM CAOS? TOMEM KKKK

Valentina pov

Quando termino de ler aquela carta não consigo evitar que algumas lágrimas caiam sobre aquele papel, imediatamente levanto minha cabeça em direção ao bar dentro do restaurante que antes estava vazio. O meu olhar se encontra com o dela, sim, a Luiza estava ali sentada olhando pra mim com uma taça de vinho na mão. Ela se levantou e começou a vim em minha direção, parecia que tudo tava em câmera lenta enquanto ela andava, ela está completamente linda com um vestido vermelho longo, um decote que assim como o meu também chamava atenção para seu busto, um batom com uma corzinha leve e com os cabelos soltos jogados para o lado. Quando enfim ela chega na minha frente me olha com os olhos cheios de lágrimas e uma feição de arrependimento.

- Oi Valen ( da um sorriso meio sem graça) eu queri....

- espera Luiza ( olho para o teto tentando me controlar ao máximo, e sorrio irônica) se eu tivesse lido essa carta ontem, antes de tudo aquilo acontecer, pode ter certeza que eu estaria pulando em cima de você agora, e te beijaria com a maior vontade do meu ser, Deus, como eu te beijaria. Mas eu não posso fazer isso, não posso Luiza, então dá licença.

Uso toda a força que existe dentro de mim e saio do restaurante indo em direção ao carro de Duda que ainda estava parado em frente ao mesmo, a Luiza não tenta me impedir, não fala nada. Salto pra dentro do carro da Duda colocando o sinto.

- Duda por favor me tira daqui

- Tem certeza Valen?

-nao, não tenho certeza de nada. Mas se eu ficar aqui eu vou voltar pra aquele restaurante e da uma chance a ela, Eduarda. E eu não posso fazer isso, eu ainda tô muito magoada.

- tudo bem Cunha, eu entendo. Me desculpa por isso, agora eu posso te levar pra tomar um porre como eu disse ?

- sim, por favor e dessa vez sem surpresas.

- tudo bem, vamos.

A Duda nos levou pra uma baladinha no fim de tudo, disse que música altíssima e álcool serve pra não deixar que os pensamentos tomem conta da gente, quando entramos o lugar tava bem lotado, a música tava altíssima tocando eletrônica.

- Vem, bora dançaaar ( diz Duda me puxando pra o centro onde fica a pista de dança)

Ficamos uma meia hora dançando igual loucas, vez ou outra umas pessoas tentavam chegar em mim mas eu não dei bola, só queria distrair minha mente, porque como eu disse, hoje eu iria ser feliz e nada vai mudar isso, não posso pensar na Luiza, hoje eu não quero. Eu disse que ia tentar esquece- lá e vou tentar, eu preciso!!

- Valen vou pegar umas bebidas pra gente, mas não vou beber muito tá? Porque sou sua motorista hoje, mas você pode se jogar, hoje eu deixo. ( Diz Duda gritando no meu ouvido) e ah, me desculpa novamente, queria que você tomasse sua própria decisão.

- tudo bem, esquece isso. E bora, cadê minha bebida? Essa máquina aqui precisa de gasolina pra continuar se mexendo

- hahaha mas aí sabe que é gostosa ne, não tem jeito. Já volto.

Depois de inúmeras doses de tequila, algumas caipirinhas e sabe lá Deus mais o quê, eu já estava tribebada, peço licença pra Duda e vou ao banheiro pra lavar um pouco meu rosto e despertar.
Chegando lá, começo a jogar um pouco de agua pra ir despertando quando sinto uma mão no meu ombro me puxando pra virar pra seja lá quem fosse.

- Oi meu amor, não acredito que vinhemos pra mesma balada e não combinamos ( diz verônica que pelo visto também tava um pouco bêbada)

- Verônicaaa ( a abraço) aí que bom te ver por aqui sabia? Desculpa não ter entrado em contato antes, na verdade eu nem sabia que vinha pra cá, a Duda que me trouxe. ( Falo ainda a abraçando)

- tudo bem gatinha, vai ver foi o destino né? ( Verônica fala começando a beijar meu pescoço e me apertando mais contra o seu corpo)

- Vê para por favor, a gente tá bêbada isso não vai dá certo ( falo tentando me soltar)

- porque você não deixa de ser tão certinha e deixa rolar Valen? Que mal vai fazer gatinha?

Sabe quando alguém diz que beber chateado nunca dá em coisa boa ? Pois então, no meio disso tudo minha noite virou uma chuva de flashs:

~ eu aos beijos com a Verônica~
~ saindo do banheiro falando algo com a Duda~
~ dentro de um táxi me agarrando com a Verônica~
~ entrando no apartamento da Verônica~

~~~~~~~~~~borrao preto, tudo apaga~~~~~~~

         

                 Domingo 10:00 AM

Minha cabeça tá doendo tanto que nem consigo abrir meus olhos, permaneço deitada na cama de olhos fechados e quando estico meus braços sinto o corpo de outra pessoa ao meu lado, antes que eu abra o olho falo baixinho pra mim mesma

- Lu????

Quando abro meu mundo cai por alguns instantes, não era a Luiza. Eu estava nua em cima de uma cama com a Verônica que dormia também nua ao meu lado, tudo começou a girar ao meu redor, eu só conseguir levantar da cama correndo em direção ao banheiro e abrir a tampa do vaso pra vomitar tudo ali, meu coração tava acelerado, minha visão tava turva, eu tava morrendo de ressaca, e por mais que eu fosse solteira, quando a gente vai pra cama com uma pessoa gostando de outra, é como se você tivesse traindo a si mesma de certo modo, e foi assim que eu me sentir. Cara a Verônica sempre tentou algo comigo até mesmo nas baladas que íamos e bebiamos assim como ontem, mas eu nunca cedi. Talvez ontem por todo o turbilhão que passou aqui dentro misturado com o álcool me fizeram deixar isso acontecer. Mas de uma coisa eu sabia, se ela vivia em cima do meu pescoço antes, agora eu não quero nem imaginar.
Dou descarga e lavo meu rosto, pego meu celular pra falar com a Duda, eu lembro de ter dito a ela que iria pra outro lugar com a Verônica, ela disse que então iria pra minha casa ficar com meu irmão, eu espero que ela ainda esteja lá, eu preciso muito conversar com ela.

Chat on

Depois de mandar mensagem pra Duda, visto minha roupa tentando não acordar a Verônica, eu não queria lidar com isso agora, eu ia conversar com ela mas não agora, mas assim que ando em direção a porta ouço sua voz

- saindo de fininho Val?