João Gomes - Dhiovanna Barbosa

615 16 1
                                    

Essa história também está postada no livro de fics do Gabriel, porque se passa no universo da fic Gabi e Duda postada . Se vocês não entenderem algo, é darem uma conferida no outro livro.

LEIAM GABI E DUDA U.U

Sejam bem vindos a história de amor e  teimosia de Dhiovanna Barbosa e João Gomes.

João Victor só queria dar uns beijinhos e esquecer que tinha passado 7 anos num relacionamento fracassado. Amava Milla e tinha certeza que era amado, mas os caminhos se desencontraram e ele precisava seguir em frente.

Dhiovanna, por outro lado, não estava muito diferente. Não, ela não tinha ninguém pra esquecer, mas também queria dar uns beijinhos no volante que não era de se jogar fora. E, não que ela falasse isso pra alguém, mas achava seus momentos de gagueira absurdamente adoráveis, tinha vontade de apertar as bochechas do menino.

Então naquela final de copa do Brasil, a conversa evoluiu e foi inevitável que eles se tornassem muito mais que amigos e curtissem os dois meses que João ainda tinha no Brasil. Eduarda, agora cunhada oficial de Dhiô, vivia zoando os dois por causa da tal amizade e sempre dizia que queria viver pra ver a cunhada dar o braço a torcer e se deixar envolver com Gomes.

Mas Dhiovanna tinha certo pavor de envolvimentos emocionais. Sempre dizia que não queria sentimentos envolvidos com ninguém, principalmente com jogadores de futebol, porque eles eram todos iguais ao seu irmão. Mas ao contrário dele, que não só deu o braço a torcer mas o corpo todo e se entregou de bandeja para Duda, Dhiô sustentava o personagem de não estar nem ligando ainda que tivesse ficado destruída com a partida do camisa 35. De tanto evitar seu irmão, ela se tornou ele.

Se fechasse os olhos, ela ainda conseguia ouvir o tom de decepção no áudio do seu Joãozinho. "É, você não veio... [respirou fundo]... esquece, eu não esperava mesmo" ao fundo, ela ouvia o barulho das pessoas e dos aviões, ao ver o horário, percebeu que ele esperou até o último segundo para que ela aparecesse, mas ela não foi. Segundo ela, tinha outras coisas pra fazer, era a justificativa que tinha dado a ele. Mas, em off, ela só não queria se despedir. Não sabia e não queria dizer adeus.

Mas João Victor era volante, não telepata. E foi embora prometendo se priorizar dali pra frente.

3 meses depois, o volante foi convocado pela primeira vez à seleção principal e, como prêmio, ganhou 5 dias de folga antes da apresentação que ocorreria no Brasil. 

Quando chegou, lá estava a mensagem da paulista lhe chamando pra ir a casa do irmão. E, mesmo sabendo que não deveria, ele se arrumou, deixou um beijo pra mãe e saiu em direção a casa dos irmãos Barbosa. Lá, foi recebido com um abraço apertado e gritinhos histéricos da moça que, apesar dos pesares, estava muito orgulhosa do menino.

- Gabriel tá aí? - ele perguntou

-Saiu com a Duda. Deve chegar a qualquer hora. - ela devolveu

- Eles tão firmes mesmo? 

- Mais do que nunca. Nunca vi meu irmão tão feliz. É muito bom ver duas das pessoas mais importantes da minha vida fazendo um ao outro felizes. Eduarda é quase uma santa. Consegue aguentar cada uma das trocentas personalidades que o meu irmão inventou - disse se jogando no sofá e o volante caminhou para se sentar ao lado dela.

- Fico muito feliz por eles. Posso até dizer que dei um empurrãozinho naquela final de libertadores...

- Você transmitiu o primeiro beijo deles em uma live, cara - ela gargalhou se jogando pra frente. Quando retornou à posição inicial percebeu que estava mais próxima do corpo do outro, mas não se afastou. Eles pareciam confortáveis com o toque e a proximidade. Se encaixavam bem.

One Shots FutebolOnde histórias criam vida. Descubra agora