CHAPTER XVI

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CAPÍTULO DEZESSEIS
 

O Primeiro Sinal de Alerta.
 

★ ★ ★
  

A mente de Edward Kaspbrak infelizmente não conseguiu acompanhar rapidez com a qual as coisas se escalaram; em um minuto estava no salão de música, admitindo aquilo que mais temia para aquele que mais jurou odiar e destruir, noutro havia sido deitado em sua cama o tendo por cima de si, trocando beijos selvagens, refletindo bem a tenacidade dos corpos.

Suas roupas foram tiradas de seu corpo com tanta avidade, que sequer teve tempo para pensar que estava fazendo aquilo pela primeira vez, tanto o sexo, quanto ficar nu na frente de outro homem. Nem mesmo diante de seus primos — que são como irmãos para si — conseguia sentir-se confortável, tinha muito a ver com sua insegurança com o próprio corpo, só que ali, não havia tempo para pensar nessas coisas, porquê não tinha o que pensar, tudo ocorreu de forma automática, como se já tivesse feito isso muitas e muitas vezes.

Agora, estava envolto em meio aos lençóis da cama, tendo seu corpo inteiro estimulado pelos lábios de Drácula; as mãos grandes do mesmo seguravam sua cintura, subindo e descendo pela barriga lisinha e quente, sua pele era tão macia quanto algodão, doce como pêssego, delicada e bonita, um deleite ao toque. Pretendia provar cada parte dele se fosse possível! E foi subindo lentamente, traçando com a ponta da língua uma trilha úmida, pela linha do abdômen alheio, desde mais a cima do umbigo até o meio do peito, fazendo-o arrepiar-se inteiro.

Envolve os lábios em volta do mamilo enrijecido, ele arqueou as costas devido a enorme sensibilidade daquela região, então Tozier olhou para cima outra vez, sorrindo-lhe lascivamente, não podia estar mais do que satisfeito, dado que a reação dele foi da exata forma que esperou: Eddie estava com os olhos fechados, as sobrancelhas curvadas em uma expressão árdua de volúpia; com lábios entreabertos e inchados pelos beijos belúnios que trocaram até ali. Em seguida, sugou-lhe a aréola rosada e saltitada, até deixá-la marcada; pretendia fazer muitos estragos ainda com com aquela região, desejava marcá-lo inteiro, para que no outro dia Edward se lembra-se a quem pertenceu, e a quem pertence...

Teme que uma noite só não seja o suficiente, as horas passam voando, o tempo não para, mas pelo menos no dia seguinte quando acordar, ele verá os rastros de sua escolha em ter se entregado. Fizera a mesma coisa com o outro mamilo, o marcando também, dessa vez mordendo-o sem tanta força, após isso voltando para cima e os massageando com com os polegares, deu-lhe um selinho, antes de questioná-lo:

— Já fez isso antes, Sr. Kaspbrak? — Sorriu com escárnio já sabendo a resposta, porém mesmo assim queria vê-lo corar mais do que já estava, e foi exatamente o que aconteceu.

— Não — Responde baixinho, mordendo os lábios, porém manteve o contato visual, apoiando-se com os cotovelos no colchão. — Nunca fui tocado por ninguém além de você conde, ninguém...

A intenção de Richard era provocá-lo, entretanto só conseguiu se sentir mais excitado ainda em vê-lo daquela forma, Edward conseguia ser sensual sem nem ao menos perceber; os olhos redondos e brilhantes o encarando de baixo, olhos que transpareciam inocência e doçura; o rostinho corado, aquela mania de morder os lábios sem nem perceber, aquela era a visão do paraíso, do seu paraíso particular.

— Ah, puta merda, garoto... — Murmurou Tozier ainda totalmente perdido naquela visão fulminante, acariciando o rosto do mesmo e passou lentamente o indicador sobre os lábios entreabertos do mesmo, dizendo com a voz soprada: — Eu vou te foder inteiro, meu bem.

Eddie estremeceu, principalmente quando os olhos dele lampejaram, como se fosse um predador pronto para lhe devorar.

— Vai me machucar? — Engoliu saliva.

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