CAPÍTULO TRINTA E UM
A Guarda da Espada de Prata.★ ★ ★
Budapeste, Hungria.
(Duas semanas atrás...)
Eddie foi despertando aos poucos, sentindo seu corpo balançar por estar sendo conduzido por algo, sua visão estava muito turva, olhava em volta e via silhuetas embaçadas, e se sentia muito enjoado também, quando recobrou os sentidos, dera um pulo de susto, sendo segurado pelos demais senhores presentes que ocupavam aquele espaço.
- Hey! Se acalme-
- ME SOLTEM! ME DEIXEM SAIR AGORA! SOCORRO! ME TIREM DAQUI!
- Edward! Contenha-se, por favor!? Não vamos machucá-lo!
Seu rosto foi agarrado por duas mãos, o fazendo olhar diretamente na cara do indivíduo, estava completamente ofegante e assustado, ficou mais ainda, quando visão aos poucos foi se focando, e logo a figura de um rosto belo e jovem tomou forma, o fazendo sussurrar:
- Não... - Foi tudo que consegui dizer, estando totalmente embasbacado, seu corpo caiu no banco, e ele se arrastou para cima, assombrado, o avaliando dos pés à cabeça. - Você... Você...
Não conseguia formular nenhuma frase coerente, seus olhos estavam perdidos naquela feição, do qual apenas tinha visto por fotos, ele era jovem, bonito, de aparência saudável, o que era absolutamente impossível, e Eddie não conseguia pensar em uma explicação para isso.
- Sabe quem sou? - O homem lhe perguntou com certo receio, enquanto voltou a se sentar em seu lugar, bem de frente para Eddie, em que ainda lhe encarava embasbacado.
- É óbvio que sim, você é Jonathan Harker. Meu avô que desapareceu há meio século... - Responde vago - Durante minha vida inteira, ouvi muitas histórias ao seu respeito, e do mistério de sua partida, agora... Agora você está aqui, bem na minha frente, isso não pode ser real! Eu estou sonhando, acorde Eddie, acorde! - Começou a bater em sua própria cabeça.
- Não, não, pare com isso, você não está sonhando, eu realmente estou aqui! - Ele lhe segurou, o fazendo parar, e deu seu primeiro sorriso. - E estou feliz de vê-lo, vivo.
- Não! Isso não é possível! Você não pode ser real! Como pode estar vivo, e tão jovem assim? O que diabos é isso tudo? - Olhou em volta, para os outros dois que o acompanhavam, e deparou-se com Quincy Morris, e seus olhos se arregalaram. - VOCÊ! Você me enganou e me sequestrou!
- Peço desculpas meu jovem, precisei usar um método para abordar você, tenho certeza que se tivesse feito um convite formal, você recusaria. - Sorriu. - Mas não vamos fazer nada de mal com você.
- É? E eu devo acreditar em você? - Questiona irônico.
Ele e Jonathan se entreolharam, até que Harker diz:
- Você ainda está muito confuso, Edward, precisa se acalmar, estamos levando você para nossa sede, lá, poderá descansar melhor, comer algo, e depois, quando estiver recuperado, poderei esclarecer qualquer dúvida que possui sobre mim, e sobre tudo isso aqui, tem minha palavra, no momento, só peço que confie em mim.
- Confiar em você? Me desculpe, mas... Onde você estava em todos esses anos, hein!? Aliás, sabia que meu pai morreu? Seu filho mais velho, sim, sou filho dele, você não teria como saber, visto que deixou sua família e Wilhelmina para trás! - Disse irritado.
- Você não sabe o que está dizendo, não sabe o quanto foi difícil deixar Mina e meus filhos, eu precisei, tudo que fiz foi em prol de um bem maior, e você irá entender isso, porém não agora, apenas quero que pare de fazer tanto escândalo, não há motivos para tal.
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DRACULA
Vampire"Sínico, atraente, e temível. Creio que, essas sejam as definições perfeitas para aquele que é conhecido formalmente como: 'Conde Drácula', do qual não se trata de um Conde como outro qualquer, mas sim; de um ser sobrenatural que foge completamente...