CAPÍTULO TRINTA E QUATRO
Drácula Em Ruínas.
★ ★ ★
Berlim, Alemanha.
15 de Setembro.
— Mandei enviar uma correspondência em seu nome à Munich, Sônia a receberá pela manhã, dissemos que está bem e vivo, e que está voltando para casa em dois dias, tudo bem pra você?Jonathan Harker avisou assim que Edward se fez presente em seu escritório, estavam na sede de Berlim há exatos três dias desde que saíram da Hungria.
— Sim.
Respondeu ao se sentar na cadeira à frente, unindo as mãos em cima da perna, e mantendo o olhar nelas.
— Como está se sentindo hoje? – Ele lhe avaliou com o olhar.
— Bem.
— Sabe que não precisa mais esconder nada, não sabe?
Eddie ergueu o olhar até ele.
— Eu não estou.
— Espero que não, quero que saiba que independente das nossas diferenças, você ainda é alguém muito importante pra mim, e espero que não esqueça de tudo que conversamos.
— Não irei. – Suspirou, os olhos que um dia carregaram brilho e ternura, agora eram completamente opacos, seu olhar era vazio e petrificado, sem vida. — Vou cumprir minha parte do combinado, portanto que cumpra a sua também.
— Pode ter toda certeza que farei minha parte, pode viajar tranquilo, quando isso tudo passar, e quiser novamente me procurar, saberá onde me encontrar.
— Posso pedir só mais uma coisa? – O garoto disse novamente o olhando.
— É claro.
— Quero levar o medalhão que estava comigo antes, eu sei que você o pegou.
O mais velho tornou a lhe encarar.
— E por que você o quer? Ele não serve mais para nada, sua magia foi rompida, e agora ele é apenas um artefato comum.
— Ele foi dado a mim, por mais que não possua nenhuma magia, ainda foi... – Olhou para baixo — Um presente, e quero guardá-lo, não há porque você ficar com ele, ele não vai lhe servir de nada.
— E a você, irá?
Eddie ficou quieto por alguns segundos, até formular a resposta:
— Só quero nunca ter que esquecer que isso tudo realmente aconteceu, e que devo continuar como estou.
Harker pensou um pouco, sendo assim concordou, saiu detrás da mesa e assim foi até um pequeno armário de vidro, onde estavam alguns artefatos de caça, tirou de um pequeno baú um embrulho, onde dentro dele havia o medalhão da pedra dos vampiros, o rubi havia perdido o brilho, agora era só uma pedra escura e fria, então ergueu ao neto, que o pegou, passando o dedo por cima.
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DRACULA
Vampire"Sínico, atraente, e temível. Creio que, essas sejam as definições perfeitas para aquele que é conhecido formalmente como: 'Conde Drácula', do qual não se trata de um Conde como outro qualquer, mas sim; de um ser sobrenatural que foge completamente...