CHAPTER II

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Ps: Galerinha, passando aqui pra desejar a todos um feliz ano novo, com muita luz e paz! Que vocês possam alcançar tudo aquilo que mais desejam, sejam felizes, comam bastante, e se hidratem também!

Enjoy yourself & Degustem, não esqueçam do voto, viu? Nos vemos ano que vem, boas festas! 🍾❣️

— Raven :p
  

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CAPÍTULO DOIS

O Diário De Edward Kaspbrak II
(Continuação)

 

4 de maio. Bistritz.

Meu senhorio recebera uma carta do Conde, no qual lhe instruía a me colocar no melhor lugar da diligência¹; no entanto, ao fazer perguntas sobre os detalhes, o mesmo demonstrou sinais de reticência, uma vez que fingiu não entender meu idioma. O que não tinha como ser verdade, já que desde que cheguei, o mesmo havia se comunicado muito bem comigo, e seu alemão era simplesmente impecável.

Acreditei era algum tipo de costume, ou que o mesmo não havia sido permitido dar muitas informações sobre minha viagem até a Valáquia, mas também não insisti, tudo que menos quero é que pensem que estou apressado ou impaciente. Eu havia acordado antes mesmo do nascer do sol, mais uma noite em que eu dormi muito pouco, porém não acordei nem um pouco preguiçoso ou me sentindo exausto, isso me fizera até estranhar, eu nunca havia ficado tão bem disposto assim antes, e meu relógio biológico nunca fora tão bem programado.

Imaginei que talvez pudesse ser a ansiedade, dado que era minha primeira viagem a trabalho, mesmo que seja como substituto, e eu também estava muito ansioso para conhecer o castelo do Conde Drácula. Falando nele, enquanto estava na recepção do hotel Coroa De Ouro, tomando café, aproveitei para conhecer um pouco mais de Bistritz, soube das lendas que por aqui rondam, também soube que todas as superstições conhecidas no mundo se encontram reunida na ferradura do Cárpatos, como se fosse o centro de algum redemoinho imaginário. (N.: Não esqueça de perguntar ao Conde sobre elas).

O senhor da noite anterior, que finalmente havia falado comigo, me contou algumas dessas superstições, algumas lendas e mitos que rondam tanto por aqui, quanto pela Romênia inteira. Quando perguntei sobre o dono disso tudo aqui, Conde Drácula, ou se podiam me contar alguma coisa sobre seu castelo, ele e sua esposa — a senhora gentil da noite passada — se entreolharam assustados, ela fizera o sinal da cruz, ele me informara que o dinheiro da minha hospedagem havia sido enviado dentro da carta, após isso, mais uma vez desconversou totalmente, se recusando a me fornecer mais informações, era muito mistério, só que ao mesmo tempo reconfortante, onde me fazia ficar mais ansioso ainda, desejando que o dia passasse o mais rápido possível, para que chegasse logo a hora de embarcar.

Eu passei o dia andando pelo pequeno condado, conhecendo e comprando lembrancinhas para entregar quando chegar dessa viagem, comprei também um espelho pequeno para poder me barbear, pois ainda quando estava passando por Budapeste, eu havia ido verificar algo em minha bolsa de mão, notando que havia esquecido o meu, e embora que eu não tenha muita barba, gosto de manter meu rosto sempre liso e muito bem apresentável.

Antes de embarcar, algo no entanto... Curioso, me ocorrera quando havia retornado ao hotel, estando a apenas duas horas de partir, a gentil senhora fora até meu aposento e dizia de forma histérica:

— Precisa mesmo ir!? Ahh, o jovem Herr precisa mesmo ir?

Era tamanha sua agitação, que ela começou a misturar os idiomas e seu alemão me soou quase como um mandarim, me fazendo ficar totalmente confuso e sem reação alguma. Ainda tentei amenizar a situação, respondendo com o máximo de calma que consegui:

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