CAPÍTULO VINTE E UM
A Morte de Frank Kaspbrak.
★ ★ ★
London, UK
27 de Junho.
— Ora, precisamos urgentemente dar um jeito nessa situação! Não podemos ficar esperando que mais ataques como esses ocorram! — Sugere Samwell Domhnall, em seguida alguns concordam com ele.
— Senhores, precisamos ser razoáveis, não valerá a pena começar um conflito, o mundo mudou desde a última guerra, as cidades cresceram, evoluíram, seria arriscado demais nos expormos desse modo, é exatamente isso que esses caçadores querem, eles querem nos provocar, fazer com que percamos nossas razões, e nos expusemos ao mundo quando formos atrás deles.
Agnes Rowena diz em seguida, ao ver de Richie, era a única que parecia pensar da mesma forma que ele, os demais senhores e condes estavam levando aquela reunião a tomar proporções totalmente extremas, em relação aos caçadores.
— Eu concordo com a senhorita Agnes, não podemos nos expor ainda mais, precisamos pensar em uma solução igualmente eficaz, no entanto, que não desperte tanta atenção, quanto uma guerra despertaria.
O lorde Michael Owen Hanlon se manifesta, bebendo um gole de vinho em uma taça de vidro cravejada de ouro. Os olhos tão vermelhos quanto a bebida cintilavam com a chama da lareira ao fundo.
— E o que vamos fazer? Ficar parados esperando que eles venham até nós, e nos ataquem sem que possamos reagir? Por favor! Eles já estão nos subestimando demais, querem nos encurralar, e nos deixar sem nenhuma saída.
E uma série de discussões vem em seguida, até que Conde Björn Orlok, conhecido formalmente como o “Nosferatu” se manifesta, contendo-os:
— Ah, meus irmãos! Contenham-se, por favor, pelo visto todos aqui presentes temos opiniões diferentes, eu proponho que primeiro escutemos a opinião de todos antes de tomar qualquer decisão, será mais coerente. — Olhou na direção de Richie. — O que acha, conde Drácula?
Estavam reunidos cerca de quinze convidados, no andar subterrâneo do Carflax, em que era o local mais seguro e secreto para tratar de assuntos como aquele. Richie até então, estava totalmente em silêncio, sentado de pernas cruzadas em um estofado próximo a Michael Hanlon, tendo também uma taça de vinho em mãos, enquanto os olhos estavam fixos nas chamas que crepitavam enquanto consumiam a madeira recém-colocada por Renfield. A cabeça apoiada na mão, indicava o tédio extremo em que aquela reunião estava lhe causando, sua mente estava distante, em casa, parou de prestar atenção no que diziam já faziam consideráveis minutos, só voltou a atenção quando Michael o tocou gentilmente, e o mesmo tornou a olhar para todos ali, piscando algumas vezes.
— Oh, perdão? — Disse, e Orlok sorriu estranho.
— Conde?! O que há? Estamos aqui debatendo sobre o que fazer em relação aos caçadores, não estava prestando atenção?
— Uh... — limpou a garganta, arrumando a postura e bebendo o resto de vinho de uma vez. — Sim, de fato, precisamos fazer algo.
— Já falamos isso.
— Certo.
— O que o senhor propõe? — Agnes questiona por fim.
VOCÊ ESTÁ LENDO
DRACULA
Vampire"Sínico, atraente, e temível. Creio que, essas sejam as definições perfeitas para aquele que é conhecido formalmente como: 'Conde Drácula', do qual não se trata de um Conde como outro qualquer, mas sim; de um ser sobrenatural que foge completamente...