CHAPTER XXXII

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Aviso: O capítulo à seguir contém descrições explícitas de violência e tortura, que podem gerar gatilho a quem for sensível. Não precisa se sentir obrigada(o) a ler, bebam água e fiquem bem! ♡
   

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CAPÍTULO TRINTA E DOIS
  

“Edward Kaspbrak” Retorna Ao Castelo Drácula.
  

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— Ah, boa noite, Sr. Billington! – Disse o velho senhor, dono da pousada.

— Boa noite Sr. Bennisk! – Ele cumprimentou.

— O senhor tem visitas. – O homem parou de caminhar, e o olhou.

— Se identificou?

— Sim, tem o nome de Lenora, disse que é uma, hm... Amiga muito íntima sua, e eu a deixei subir.

— Oh, claro! Obrigado Sr. Bennisk, ah, e, o senhor poderia fechar a conta da minha hospedagem?

— O senhor está indo embora?

— Sim, minha temporada de férias acabou, e estou retornando ao meu país, hoje mesmo, e só estou subindo para pegar minhas coisas, quando descer, eu acerto minhas contas.

— Certo, estarei aguardando.

— Obrigado.

Lhe sorriu, e assim foi subindo as escadas velhas de madeira, que parecia que a qualquer instante poderia ceder. E assim que chegou em seu quarto, viu que a porta estava entreaberta, suspirou bem fundo, havia chegado o momento que não precisava mais de Lenora, e teria que se livrar dela, tinha sorte por ter conseguido dominá-la, e agora ela estava sob seus comandos, então seria mais fácil ainda, e assim que entrou, não a viu sentada em sua cama, como sempre ficava desde que começaram a se encontrarem quase todas as noites, sempre que chegava, ela estava ali lhe esperando, geralmente seminua, com os olhos brilhando de paixão, e com uma libido exacerbada, algo que uma mulher humana jamais teria.

— Lena? Está aí?

Disse assim que passou da porta, e olhou em direção ao outro cômodo, até que sentiu uma forte presença atrás de si, e se virou, quase dando um pulo de susto, ao ver uma outra figura ali, no canto do quarto, sentado sobre uma poltrona, de pernas cruzadas, tendo em mãos a Bíblia sagrada de King James, que estava aberta quase no meio, e ele fechou em seguida, lhe olhando e sorrindo falsamente.

— Olá Sr. Billington, ou devo chamá-lo apenas de “Sam”? – Disse irônico.

— Quem é você?

— Alguém que você com certeza nunca iria querer se esbarrar por aí, principalmente à noite.

Sorriu, exibindo suas presas afiadas, e nesse instante, o homem arregalou os olhos, e deu um passo para trás, quando ia sair, a porta foi fechada bruscamente, se trancando sozinha em seguida, ele se virou completamente assustado, e por fim, disse:

— C-Conde Drácula...?

— Gostaria de ter me apresentado com mais formalidade, detesto parecer um mal educado sem modos, mas isso não vai fazer tanta diferença, quando estou vendo que já me conhece. – Deixou a Bíblia em cima da escrivaninha, o homem continuou parado no mesmo lugar, quase tremendo de medo. — Vi que está de malas prontas, ia mesmo sair sem se despedir? Que rude...

Disse irônico.

— Onde está Lenora? O que fez com ela?

— Não finja que se importa, até eu consigo ter mais sentimentos verdadeiros por ela, do que o senhor. – O avaliou de cima abaixo. — Você realmente acreditou que poderia se instalar no meu país, me vigiar por meses, levar informações aos seus congêneres, e sair sem precedentes? Quer dizer, achou mesmo que eu deixaria algo assim passar despercebido?

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