CHAPTER IV

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Ps: galera, só pra avisar que: se houver alguma palavra, parágrafo, ou ato que estiver em itálico, são as partes que estão sendo narradas fora do diário do Eds, tá bom? São acontecimentos paralelos ao ponto de vista dele, digo isso, porquê mais lá na frente, a fic já não vai mais ser narrada por ele, e se caso vocês não verem a data no início, é porquê significa que estará sendo narrado em terceira pessoa. Qualquer dúvida, podem perguntar!

Boa leitura e boa sexta-feira 13. :)

 

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CAPÍTULO QUATRO

O Diário de Edward Kaspbrak IV
(Continuação)
 

8 de maio.

Havia passado novamente o dia sozinho, explorar o castelo se tornou minha atividade mais interesse, a cada cômodo novo que eu visitava, mais coisas interessantes ia descobrindo; artefatos históricos e obras dignas de um museu, fazendo sentir-me dentro do próprio Nefertiti, ou até mesmo do museu britânico, nas vezes em que fui visitar Londres.

O dia estava cinzento e frio, o sol não aparecera. E foi o dia todo assim, portanto que nem percebi quando entardeceu, almocei/jantei quase às seis da tarde, e só consigo pensar no quanto minha rotina está bagunçada; tenho dormido e comido fora de horário constantemente e, nada disso parece incomodar meu anfitrião, este, tem uma rotina bem mais exótica à minha, e ainda não o vi uma vez se quer de dia, apenas de noite, quando ele volta de seus inúmeros compromissos. O Conde Drácula em si é um homem exótico, sua rotina noturna é o que mais me intriga, visto que mesmo atravessando a noite inteira, ele não parece exausto em nenhum momento, e nem sei em que momento do dia ele descansa, já que sai o dia todo, e fica a acordado a noite toda também, como se nunca dormisse...

Fiz minhas anotações diárias no inventário, e pelo menos na noite anterior, consegui pescar algumas informações bem detalhadas sobre Vlad Dracul V, mas não consigo detalhar exatamente tudo que Drácula me dissera, gostaria de poder escrever cada palavra sua, todavia, minha memória é absurdamente limitada, sem contar que esse sono desregulado, tem me afetado muito também, me fazendo ter perdas de memória e déficits de atenção constantemente. Resolvi que hoje, vou tentar me despedir mais cedo do Conde para tentar colocar meu sono em dia, antevisto que, só assim conseguirei escrever da melhor forma possível, e ter energia o suficiente para partir daqui, da melhor forma possível.

Aproveito o momento em que retorno ao meu quarto, e resolvi me barbear, uma vez que comecei a sentir alguns pêlos espetando no buço, queixo, e alguns bem fininhos crescendo um pouco abaixo da mandíbula, do qual já estão começando a me incomodar até demais. Tiro meu espelhinho da mala, o pendurando perto da janela, o céu já havia escurecido completamente, agora eu estava sobre a iluminação das velas e lamparinas que sempre ficam nos cantos mais escuros dos cômodos. Coloquei mais uma vela próxima, para ter a melhor iluminação possível, pois sou expert em me cortar com lâmina, e todas as vezes que vou me barbear sempre devo ter muito cuidado.

Tiro dela também minha loção pré-barba, um creme em forma de espuma que comprei recentemente antes de viajar, fui até o banheiro, onde de lá, voltei com uma pequena bacia de porcelana floral, em que estava acompanhada uma jarra, própria para lavar o rosto de manhã. Prostei-a sobre a mesinha próxima à janela, tirando uma lâmina nova bem afiada da embalagem, logo a encaixando na navalha; passei o creme no rosto todo e no pescoço, começando a me barbear enquanto cantarolava alguma coisa de modo distraído, de vez em quando, dava alguma espiada pela janela, embora não desse para ver quase nada lá fora; comecei pelo buço, onde mais me incomodava, deixando-o liso novamente, limpei com a toalha, passando mais uma vez, e quando ia começar na parte superior, sinto uma mão em meu ombro, fazendo assustar-me e consequentemente forcei a lâmina para a frente, que rasgou minha pele, causando um corte na altura da minha mandíbula, próxima ao queixo.

DRACULAOnde histórias criam vida. Descubra agora