Fim do Exame! A Movimentação das Lanças

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Em uma outra cidade, após Jiraiya ter se recuperado bem o suficiente para voltar a caminhar, ele tinha levado Naruto até uma loja de roupas para que o loiro renovasse seu visual, já que suas roupas antigas e as de treinamento tinham se rasgado.

— O que acha? – Jiraiya sorri vendo Naruto se olhar no espelho: estava usando calça laranja e jaqueta laranja com preto sobre uma camiseta de malha ninja. A jaqueta tinha mais cor preta, sendo laranja apenas dos lados do tronco até as costas; tinha um redemoinho branco no ombro esquerdo, e a espiral Uzumaki nas costas.

— O laranja é mais escuro... gostei mesmo. – aprova Naruto – Só preciso do meu hitaiate.

— Ele logo ficará pronto. – garante Jiraiya, vacilando levemente pela dor no peito.

— Ero-sennin... – preocupa-se Naruto.

— Não se preocupe, está tudo bem. – garante Jiraiya – Bom, nós vamos sair da cidade logo. Tenho um espião com quem encontrar pra atualizar algumas informações.

— Entendi. – responde Naruto.

— "A carta que Tsunade me mandou com urgência me preocupa... o que a F planeja ao causar o genocídio da Família Enmi"? – pensa o sennin.

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Na Torre Central, os Jounins de Suna ainda estavam preocupados com o sumiço repentino do Kazekage, se perguntando onde ele estava, até ouvirem alguém se aproximando.

— A tempestade de areia parece ter passado. – diz o ruivo recém-chegado.

— Gaara-sama?!

— Que comoção toda é essa? – pergunta Gaara, com sua poker face perfeita – Parem de perder tempo e reiniciem logo o segundo exame.

— S-Sim, senhor! – respondem os Jounins, que logo partem para declarar o reinício da segunda etapa. Uma vez sozinho, Gaara resolve cuidar de outra coisa.

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Em um ponto isolado no Deserto Infernal, sentado sobre uma rocha, estava Fugi, aguardando por qualquer notícia de Houichi.

— "Não é normal o Houichi não enviar mensagens... ele falhou"? – pensa o homem, que ouve areia se movendo atrás dele e se levanta, vendo que ela tomava forma pouco a pouco: era um Suna Bunshin – Gaara-sama!

— Fugi... gostaria de ter uma discussão profunda com você. – diz o ruivo, caminhando até a extremidade da rocha e olhando para o deserto.

— Muito bem... do que gostaria de falar? – pergunta Fugi.

— Eu sempre pensei em você como um cidadão importante de Sunagakure. Naturalmente, eu ainda penso. – começa Gaara.

— Estou desconcertado. – comenta o homem.

— No passado, palavras como "cidadão" e "amigo" eram apenas isso... meras palavras sem significado algum pra mim. – Gaara começa a dar seu testemunho – Por muito tempo depois de eu nascer, mesmo tendo reconhecido essas palavras, elas não faziam parte da minha existência.

— E quando o significado dessas palavras se tornou em algo verdadeiro para você? – pergunta Fugi.

— Quando me infiltrei em Konoha com a intenção de destruí-la. – responde Gaara – Lá, pela primeira vez, conheci um ser humano que pude chamar de amigo. Ironicamente, ele era um inimigo que pertencia à Konoha. – para Gaara, fora onde tudo recomeçara pra ele: com sua derrota e posterior conversão – Mesmo que eu e ele tivéssemos circunstâncias parecidas, ele entendia a dor dos outros. Assim como compartilhava as felicidades e tristezas dos seus amigos. Conhecê-lo me fez perceber o quão preciosa e importante é a palavra "amigo". Isso me fez querer ser como ele, um ser humano valioso e importante para os outros.

Naruto Alternative II - Rumo ao CrescimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora