Naruto Alternative II - Rumo ao Crescimento

O Ninja Destemido! A Esperança que Segue Adiante

PASSADO ON

— Será que Konoha vai mesmo sair vitoriosa como ele disse? – indaga Jiraiya. Os agora Sannins estavam embaixo de uma complexa formação rochosa, protegendo-se da chuva. O albino estava sentado em um banco com Tsunade, enquanto Orochimaru olhava para o horizonte fora dali.

— E se sair? Você vai sair em outra aventura? – pergunta Tsunade.

— Talvez... – admite Jiraiya – Fazer minhas viagens e escrever outro livro...

— Por que você não fica na vila? – pergunta a loira.

— Eu sinto como se não tivesse encontrado ainda. – responde Jiraiya, depois de alguns segundos.

— Você diz seu destino? – adivinha Tsunade.

— Quieta. – avisa Orochimaru, se aproximando deles, no que os três não demoram a detectar movimentos por perto, com sombras tentando se esconder.

— São só crianças. – murmura Jiraiya.

— Não baixe a guarda. – avisa Orochimaru – Mesmo pequenos ratos podem ser de Amegakure.

— Não se escondam! Apareçam! – ordena Tsunade, no que apenas uma figura se revela, usando uma roupa protetora contra a chuva: um menino de uns dez anos mais ou menos, com cabelos laranja espetados e olhos castanhos, que se aproxima – O que querem?

— Me dê comida. – pede o menino, estendendo suas mãos.

— E quanto a seus pais? – pergunta Jiraiya.

— Eles foram mortos por ninjas por causa da guerra. – responde o garoto. Jiraiya não evita se sentir um tanto culpado e pega um punhado da comida que eles tinham.

— Aqui... pegue um pouco de pão. – oferece o albino.

— Nagato, Konan, apareçam! Eles não parecem maus! – grita o garoto, olhando pra trás dele, no que outras duas crianças aparecem: uma menina de cabelos azuis e olhos âmbar, e um menino com grandes cabelos lisos que lhe cobriam os olhos, no tom ruivo Uzumaki. Eles se entreolham e concordam, se aproximando do Sannin e pegando a comida que Jiraiya oferecia, e também a que estava no colo de Tsunade.

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Algum tempo depois disso, os três ninjas saem dali, mas estavam sendo seguidos pelos três garotos órfãos a alguns metros, no que Tsunade perde a paciência e se vira.

— Nós já demos comida a vocês! Por que estão nos seguindo!? – questiona a loira, quando é a menina, Konan, que se aproxima, tirando algo das roupas. Tsunade ia reagir, mas Jiraiya a segura pelo ombro, acalmando-a. A loira volta a olhar pra menina, e vê que ela lhe estendia uma rosa de papel.

— Obrigada. Isto é pra você... – sorri Konan.

— É um origami... feito com o papel que embalava o pão. – sorri Jiraiya.

— É para nós? – pergunta Tsunade. Konan confirma com a cabeça, e o ruivo espetado, Yahiko, se aproxima corajosamente.

— Nos ensinem Ninjutsu... vocês todos são de Konoha, certo? – pede Yahiko, surpreendendo Jiraiya e Tsunade.

— Devo matar estas crianças? – sugere Orochimaru, fazendo Yahiko entrar em guarda – Eu já vi muitos órfãos de guerra. É de dar pena. Eles ficariam melhor se os livrássemos de sua desgraça agora...

— Já basta, Orochimaru! Vá na frente com a Tsunade! – ordena Jiraiya – Eu vou ficar aqui e cuidar deles por um tempo. – ele fala, surpreendendo Tsunade – Só até que eles possam se cuidar sozinhos... é o mínimo que eu posso fazer.