Naruto Alternative II - Rumo ao Crescimento

Se Preparando! F Vs O Jinchuuriki

Os dias se passam, e agora era a quinta-feira, dia cinco de janeiro. Depois da virada de ano, Tsunade mandou alguns esquadrões retomarem as buscas por qualquer vestígio da "F", enquanto também mandara uma carta secreta para Jiraiya. Tanto no Clube Juuken, quanto no Time Anko, o clima era mórbido devido ao humor de Aya e Isaribi.

— Buchou./Yo, Maya-chan. – um certo casal chegava naquele momento no Complexo Natsume.

— Bob e Chiaki, olá. – Maya os cumprimenta com simpatia, antes de retomar a postura séria – Quase chegaram atrasados.

— Todos já chegaram? – pergunta Chiaki.

— Hina-chan e Takayanagi já estão no dojo, assim como Madoka. – informa a prateada – Aya, ela está...

— Aya-chan ainda está desanimada? – pergunta Chiaki.

— Na verdade... é melhor vocês mesmos verem. – responde Maya.

Bob e Chiaki não entendem bem o que Maya quer dizer, e então a seguem até o dojo, onde eles veem Hinata, Masataka e Madoka olhando pela porta dos fundos do dojo, o que deixa o casal intrigado.

— Não perguntem. Apenas vejam. – alerta Maya. O casal concorda e se junta silenciosamente a seus outros amigos, vendo o que os estava deixando tão entretidos: do lado de fora, Aya estava com seu quimono samurai de luta, treinando extensivamente seu Kenjutsu, mantendo o olhar afiado.

— Aya-chan... – murmura Chiaki.

— O sumiço daquele idiota a tem afetado muito. – suspira Bob.

— Não apenas isso. – Hinata fala, acenando levemente com a cabeça para os recém-chegados. A Hyuuga acrescentara luvas de combate requintadas a suas roupas: eram na cor lavanda, com o símbolo do Yin-Yang nas costas das mãos, totalmente sem dedos, com apenas um alongamento de fixação no dedo médio. Fora um presente de Naruto, que chegara um dia depois do Ano Novo – Isso também acendeu um fogo enorme nela... pra ela, isso só vai acabar quando Nagi-kun estiver de volta e a cabeça de Souhaku estiver em uma bandeja.

— Ei, pirralha, você sabe alguma coisa? – Bob olha para Madoka, que infla as bochechas ao ser chamada de pirralha.

— Não muita coisa. – admite a garota – Mas sei que falavam que o Magabarai era uma parte instrumental do objetivo de Souhaku... quanto ao que era isso, eu nunca soube.

— Provavelmente, a informação está apenas com o próprio Souhaku. – sugere Maya, enquanto Masataka apenas assiste em silêncio, triste ao ver Aya daquela forma, mas ao mesmo tempo impressionado com o quão letal ela estava se tornando.

Aya estava usando uma espada diferente da Masakyo e da Raikuni Toshi para treinar: estava usando uma espada longa, e seus movimentos estavam ficando cada vez mais fluidos e mortais, com a seriedade e a calma não deixando seu rosto. Essa era como uma forma de meditação ativa para a ruiva: para limpar a mente dos pensamentos sangrentos que a tomavam e expulsá-los pela lâmina.

— "A esgrima da Aya está cada vez melhor... não há dúvidas de que em menos de dois meses, ela vai me ultrapassar nisso". – pensa Maya – "Pode estar chegando o momento... em que ela possa ser capaz de usá-la..."

Ela olha pra trás, em direção a uma porta, onde aposentos depois, estava o especial em que havia um pequeno santuário, no qual estava nesse momento a espada máxima da família: a Reiki.

— "Mas... ela será capaz de lidar com ela melhor do que o aniue"? – Maya tinha essa preocupação. Sem seu conhecimento, porém, a grande espada parecia emitir vibrações imperceptíveis a cada vez em que Aya balançava sua espada do lado de fora.