- 𝐂𝐎𝐑𝐀ÇÕ𝐄𝐒 𝐒𝐎𝐁𝐑𝐄𝐕𝐈𝐕𝐄𝐍𝐓𝐄𝐒 - livro um
𝒆𝒏𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒆 𝒂 𝒄𝒐𝒓𝒂𝒈𝒆𝒎 𝒆𝒎 𝒔𝒆𝒖 𝒄𝒐𝒓𝒂çã𝒐 ...
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𝐇𝐀𝐍𝐍𝐀𝐇 𝐖𝐀𝐋𝐒𝐇 era apenas uma simples garota que vivia uma vida calma e pacata em uma pequena cidade da Ge...
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𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐐𝐔𝐀𝐓𝐑𝐎 𝐞𝐬𝐭𝐫𝐚𝐧𝐡𝐨𝐬
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Terminus
O CHEIRO DE SANGUE era sentido de perto. Hannah sentia sua cabeça latejar de dor, resultado de uma forte pancada que levou. Mas nada daquilo superaria a raiva que florescia dentro dela, ardendo por suas veias. Sua raiva era como fogo se alastrando na gasolina, seu medo se misturava e criava uma perigosa bomba, que estava prestes a explodir.
Hannah estava certa no final das contas. Sempre esteve certa. O Terminus era uma farsa e tudo não passou de uma grande ilusão.
Assim que eles chegarem no Terminus, eles receberam uma recepção calorosa por Mary, uma mulher muito estranha, o que já deixou Hannah desconfiada, tendo aquela estranha sensação de antes aumentando em seu peito. E aquela sensação de que algo poderia acontecer, acabou se tornando real quando eles foram detidos pelo pessoal do Terminus, forçados a entregar suas coisas.
Mas, Hannah não aceitou aquilo. Ela lutou contra eles, acertando um soco em dois deles, resistindo ao ataque, o que a fez ser atingida por uma forte pancada na cabeça logo em seguida. O olhar desesperado de sua mãe e os gritos das pessoas de seu grupo foram a última que ela viu e ouviu antes de apagar totalmente.
E quando finalmente acordou, Hannah se encontrava imersa na escuridão de um vagão. Totalmente sozinha. Tendo apenas uma fresta de luz vindo do teto do vagão como sua guia.
Ao mesmo tempo que se sentia com raiva, Hannah também sentia medo pelo que poderia acontecer a seguir. Ela havia sido deixada para morrer ou algo muito pior… mas, Hannah não ia deixar aquilo acontecer.
Ela não podia morrer daquele jeito. Ela lutou e sobreviveu por todos aqueles anos, ela não poderia morrer daquele jeito. Ela não iria morrer daquele jeito. Ela daria um jeito de sair dali e encontrar sua família novamente.
Hannah se apegou naquela frase, tentando a deixar acima de seu medo. Para tentar sobreviver aquilo.
Ela andava de um lado para o outro dentro daquele vagão, esperando por qualquer oportunidade para conseguir escapar, mas fazia tempo que Hannah não via nenhuma movimentação e alguns gritos que vinham do vagão ao lado, cessaram de forma mistériosa, a deixando mais nervosa.
