- 𝐂𝐎𝐑𝐀ÇÕ𝐄𝐒 𝐒𝐎𝐁𝐑𝐄𝐕𝐈𝐕𝐄𝐍𝐓𝐄𝐒 - livro um
𝒆𝒏𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒆 𝒂 𝒄𝒐𝒓𝒂𝒈𝒆𝒎 𝒆𝒎 𝒔𝒆𝒖 𝒄𝒐𝒓𝒂çã𝒐 ...
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𝐇𝐀𝐍𝐍𝐀𝐇 𝐖𝐀𝐋𝐒𝐇 era apenas uma simples garota que vivia uma vida calma e pacata em uma pequena cidade da Ge...
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[ 𝐪𝐮𝐚𝐥𝐪𝐮𝐞𝐫 𝐜𝐨𝐢𝐬𝐚]
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HANNAH esgueirou seu corpo contra a porta do quarto, saindo e andando com dificuldade com suas muletas ( improvisadas por Daryl, que havia às feito para ela ) até o corredor onde dava até a sala. Ela se escondeu atrás da parede e tentou de alguma forma, ouvir o que os adultos estavam falando.
Já fazia uma semana desde o acidente de Hannah e Lori, também havia uma semana que Randell - o garoto que Rick trouxe após o ataque no bar - estava na fazenda, bom, no celeiro. Trancado e sozinho, uma possível ameaça. Seu futuro ali ainda era incerto, por isso eles estavam fazendo uma reunião para decidir o que fazer com ele, já que o plano de deixar o garoto em um lugar afastado não deu certo.
A maioria dos adultos estavam ali discutindo enquanto as crianças não podiam participar, Carl e Sophia estavam lá fora com a supervisão de Natalie, que aceitou controgosto cuidar delas.
Já Hannah não podia sair, ainda estava de repouso. Desde que se machucou, Hannah praticamente não havia saído da casa dos Greene. Sempre tinha alguém com ela; sua mãe ou a tia Natalie, Carl e Sophia, Rick e Lori, Carol, Thomas junto com Maggie e Glenn, Hershel e Eli, até Daryl, Dale e T-dog iam vê-la de vez em quando. E poucas visitas de seu pai. Ele não falava muito quando a visitava, mas Hannah sentia que havia acontecido algo com ele. Muito mais do que estava realmente acontecendo, e ela tinha certeza que era algo ruim.
— O que você está fazendo, Hannah?! — a voz de Glenn pegou Hannah em um grande susto. — Eu te vi espiando.
Hannah arregalou os olhos para ele e um sorriso se formou no rosto do coreano. Hannah também notou a presença de Daryl ali perto, ele riu de canto com a careta assustada de Hannah.
— Hannah… filha. O que está fazendo? Achei que tinha dormido. — Hailey levantou da cadeira em um só pulo.
Hannah ajeitou nas muletas, as arrumando embaixo de seus braços. Ela levantou seu olhar curioso até sua mãe, abrindo um sorriso doce para tentar não levar bronca. Aquilo sempre funcionava.