Capítulo 25

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Cinco anos atrás - Kai

Perverso aquele que tem má índole, que tem tendência a praticar crueldades, alguém malvado. Nunca me considerei uma pessoa ruim, nunca ultrapassei qualquer limite, mas agora, nesse exato momento onde meus olhos conseguem ver os seus a analisar a gruta com tanta atenção, com tanta inocência, mas ao mesmo tempo com tanto desejo fica impossível ainda ter o mesmo senso. *eu faria tantas maldades com você*

Mordo os lábios enquanto recosto meu corpo na parede de pedra, não fazendo a mínima ideia de como Will conseguiu essa chave, o quarto é em uma parte interna do parque, conseguimos ouvir os gritos e as pessoas a correrem por cima de nós, as paredes de pedra dão um clima úmido ao local, mas a cama no meio do quarto improvisado tem a aparência de limpa.

– Eles conseguem nos ouvir ? - seus olhos vão acima observando os barulhos com atenção, mesmo a metros de seu corpo consigo ver os pelos de seu braço já arrepiados.

– Só se você gritar - a voz de Will sai brincalhona ao sentar na ponta da cama - Você gosta de gritar, Arabella ? - sua voz é perversa e sorrio, ao menos não é só eu que estou coberto até o fundo nessa merda.

– Nunca precisei gritar - seus olhos vão a Will em sua frente e logo depois as suas costas para me olhar - Bom, nunca por esse motivo - seu rosto nem sequer treme, sua voz nem sequer vacila, você quer isso tanto quanto a gente?

– Por que ? - meus olhos circulam seu corpo com malícia, seu peito subindo e descendo conforme fica mais nervosa, os pelos se arrepiando toda vez que falamos, os olhos marejados, a boca rosada, a criatura mais linda que já vi em minha vida.

– Ninguém nunca foi interessante o suficiente para que queira fazer isso - ela morde o lábio inferior- Ninguém também nunca me quis tanto dessa forma, o que acho que ajuda - um sorriso tímido sai de seus lábios.

– Acho que não- desencosto da parede e caminho com calma até seu corpo - Ninguém nunca te fez gritar antes - para a sua frente, vendo Will fazer o mesmo e parar atrás do pequeno corpo - Por que você foi feita para nós dois - minha mão toca em sua bochecha, a pele quente invade meus sentidos e luto para não fechar os olhos e apenas apreciar o toque.

– Feita apenas para seus homens - Will sussurra em seu ouvido e seus olhos se fecham.

– Completamente nossa - minhas mãos deslizam de seu rosto para o colo de seus seios, deslizando por sua barriga devagar até chegar na barra de sua calça.

– Vocês vão me ensinar a como fazer ? - sua voz sai apreensiva, mas os olhos ainda permanecem fechados.

– Você vai nos ensinar a ser gentis, meu amor ? - minha voz sai em um sussurro e meus dedos chegam ao botão de sua calça, o som do zíper a se abrir inunda o quarto e um leve suspiro escapa de seus lábios.

– Ou podemos te comer sem dó ? - a voz de Will rosna a suas costas e sua cabeça tomba no ombro dele a gemer - Acho que isso foi um sim - sua voz é perversa - Nossa putinha quer sentir nossa força, Kai - seus olhos vão aos meus ardendo como chamas, eu definitivamente nunca me imaginei nesse cenário, nunca me imaginei a dividir algo, nunca me imaginei a deixar alguém saborear algo que é apenas meu.

Mas isso é diferente, meu peito sente que devo puxa-lá só para mim, acabar com essa situação o quanto antes, só que ter ele aqui deixa tudo mais comprometedor, mais perverso, mais sujo, uma parte minha quer tanto vê-la chupando seu pau, enquanto quica no meu.

Eu quero te comer com tanta força, garota.

– Você consegue, meu amor? - digo a puxar sua calça para baixo vendo seus pés se levantarem para se livrar logo da peça de roupa - Podemos entrar os dois? - minha voz sai maldosa a encarar sua calcinha preta de renda, já me dando toda a visão de sua intimidade - Posso entrar aqui?- meus dedos tocam sua buceta sentido o líquido a vazar pela renda e preencher a ponta dos meus dedos.

Devotion • Kai e WillOnde histórias criam vida. Descubra agora