capítulo 1.

1K 73 207
                                    

Narradora pov.

– Ah, meu Deus! Cheryl vai enlouquecer. – Verônica afirma com total certeza na voz.

– Ela com certeza, vai. – Betty concorda.

– Cadê a Cheryl que não ouviu isso? – Kevin chega ao encontro das suas amigas, também preocupado com a reação de Cheryl ao descobrir que a escola receberá Serpentes do Sul. – Fodeu muito.

– Só pode estar treinando as vixens. – Betty opta por esse lado. Afinal, quando Cheryl não está colada nelas, está treinando as suas vixens.

– Duvido que depois de ouvir isso, ela vá pensar em treinar as vixens. – Verônica ri alto, mas ao olhar as expressões sérias de seus amigos, logo prende o riso.

Não é novidade para ninguém o quanto Cheryl não suporta nenhum desse lado da cidade.

Serpentes, Canibais, nenhum que represente uma gangue. Não importa. Ela só odeia o lugar e as pessoas que o frequentam.

Verônica e Betty correram até Cheryl, que saía com a sua pior feição da sala de dança.

– Ih, você já viu, né? – Verônica olha com uma cara de negação para Cheryl.

– Eu não vou suportar essa gangue de motoqueiros aqui. – Cheryl solta um suspiro de raiva, porém tenta ter paciência com a situação.

– Por que será que eles estão vindo para cá? – Verônica cruza os braços, um tanto pensativa.

– O Jughead me disse que fecharam a escola do Sul, por algum motivo que eu não sei. – Responde Betty.

– Legal. – Cheryl apenas dá uma risada encarregada de ódio. – Mal posso esperar para dar as boas-vindas.

– Sério? Logo você? – Verônica como a ingênua e as vezes lerdinha, não entendeu o comentário sarcástico da amiga.

– Eu fui irônica, garota! – Cheryl a fuzila com o olhar. – Mas esqueci que é muito lerda para compreender.

– Pega leve. – Betty revira os olhos. Ela entende o motivo de a prima odiar o lado Sul, só não entende o motivo de ela tratar todos mal por conta de um crime que apenas uma pessoa cometeu.

A verdade é que Mustang, um Serpente do Sul, é culpado pelo homicídio do seu irmão. Jason Blossom.

– Tudo bem. – Verônica toca no ombro de Betty. – Mas você precisa ficar calma, Cheryl. Ter raiva dos Serpentes, não vai fazê-los sair da escola.

– Que se dane. – A ruiva não dá nem importância para o que a amiga diz. – Todos eles são como o assassino do meu irmão.

– Nem todos, Cheryl. – Verônica discorda, se aproximando mais. – E vai ser bem chato se ficarmos nessa implicância boba.

– Que pena. – Ela recua. – Eu não vou ficar amiguinha desse povo!

Toni Topaz pov.

– Relaxem, a escola não é como um bicho de sete cabeças. – Jughead tenta nos tranquilizar, quando entramos na escola.

– Eu estou tranquila, é que você sabe. Costumamos não ser bem-vindos nesse lado da cidade. – Dou de ombros.

– Ninguém vai expulsar vocês daqui. – Ele diz irônico.

Reviro os olhos com o comentário.

– Oi, galera. – Uma menina de cabelos curtos e escuros nos para. – Eu sou Verônica, prazer em conhecê-los.

– Toni Topaz. – Aperto a sua mão, representando todos. exceto Jughead, que claramente todos já conhecem.

– Eu espero que vocês gostem da escola. – Diz uma loira ao seu lado. – Meu nome é Betty.

– É bom ter você de volta, meu amigo. – Um ruivo abraça Jughead.

– É bom estar de volta. – E ele abre um sorriso.

– Você tem cara de que sabe dançar. – Verônica direciona o olhar para mim. – Precisa fazer um teste para as Rivervixens.

E ela recebe um olhar de medo da loira.

– O que é isso? – Questiono.

– Depois te explico melhor. – Responde a latina.

– Certo. – Faço um "sim" com a cabeça.

O sinal bate e todos vão para as suas salas.

– Acho que vocês caíram bem na nossa turma. – Betty dá um sorriso fraco. – Mostraremos, venham.

Fomos para a sala. Como toda escola, as aulas foram um saco.

Até que deu o intervalo, eu fui procurar algo de interessante para fotografar.

E encontro uma ruiva ensaiando alguma dança. Ela usa uma roupa da cor amarela e branca, parecia um uniforme.

Ela se assusta ao me ver.

– Eu posso fotografar você? – Aproximo a câmera dela, mesmo depois de já ter tirado uma foto sua.

– Desculpa, te conheço? – Ela abaixa o som.

– Toni, prazer em conhecer. – Abaixo a câmera.

– Uma serpente, então? – Cruza os braços, logo após notar a minha jaqueta.

– É um problema?

– Total. – Ela nem sequer se aproxima de mim. – Agora com licença.

A ruiva sai da sala, me deixando sozinha.

Sigo os seus passos, mas não por ela. Iríamos para o mesmo lugar. O refeitório.

Ela foi falar com as mesmas meninas que falaram com a gente hoje.

E eu fui me sentar com os meus amigos.

– Essa escola foi a melhor coisa que me aconteceu até agora. – Diz Foca.

– Por quê? – Curiosa, eu questiono.

– Não sei, mas algo me diz que vamos nos divertir bem mais.

Eu sinto a mesma coisa.

i love you like oxygen - Choni e Beronica.Onde histórias criam vida. Descubra agora