Narradora pov.
– Ah, meu Deus! Cheryl vai enlouquecer. – Verônica afirma com total certeza na voz.
– Ela com certeza, vai. – Betty concorda.
– Cadê a Cheryl que não ouviu isso? – Kevin chega ao encontro das suas amigas, também preocupado com a reação de Cheryl ao descobrir que a escola receberá Serpentes do Sul. – Fodeu muito.
– Só pode estar treinando as vixens. – Betty opta por esse lado. Afinal, quando Cheryl não está colada nelas, está treinando as suas vixens.
– Duvido que depois de ouvir isso, ela vá pensar em treinar as vixens. – Verônica ri alto, mas ao olhar as expressões sérias de seus amigos, logo prende o riso.
Não é novidade para ninguém o quanto Cheryl não suporta nenhum desse lado da cidade.
Serpentes, Canibais, nenhum que represente uma gangue. Não importa. Ela só odeia o lugar e as pessoas que o frequentam.
Verônica e Betty correram até Cheryl, que saía com a sua pior feição da sala de dança.
– Ih, você já viu, né? – Verônica olha com uma cara de negação para Cheryl.
– Eu não vou suportar essa gangue de motoqueiros aqui. – Cheryl solta um suspiro de raiva, porém tenta ter paciência com a situação.
– Por que será que eles estão vindo para cá? – Verônica cruza os braços, um tanto pensativa.
– O Jughead me disse que fecharam a escola do Sul, por algum motivo que eu não sei. – Responde Betty.
– Legal. – Cheryl apenas dá uma risada encarregada de ódio. – Mal posso esperar para dar as boas-vindas.
– Sério? Logo você? – Verônica como a ingênua e as vezes lerdinha, não entendeu o comentário sarcástico da amiga.
– Eu fui irônica, garota! – Cheryl a fuzila com o olhar. – Mas esqueci que é muito lerda para compreender.
– Pega leve. – Betty revira os olhos. Ela entende o motivo de a prima odiar o lado Sul, só não entende o motivo de ela tratar todos mal por conta de um crime que apenas uma pessoa cometeu.
A verdade é que Mustang, um Serpente do Sul, é culpado pelo homicídio do seu irmão. Jason Blossom.
– Tudo bem. – Verônica toca no ombro de Betty. – Mas você precisa ficar calma, Cheryl. Ter raiva dos Serpentes, não vai fazê-los sair da escola.
– Que se dane. – A ruiva não dá nem importância para o que a amiga diz. – Todos eles são como o assassino do meu irmão.
– Nem todos, Cheryl. – Verônica discorda, se aproximando mais. – E vai ser bem chato se ficarmos nessa implicância boba.
– Que pena. – Ela recua. – Eu não vou ficar amiguinha desse povo!
Toni Topaz pov.
– Relaxem, a escola não é como um bicho de sete cabeças. – Jughead tenta nos tranquilizar, quando entramos na escola.
– Eu estou tranquila, é que você sabe. Costumamos não ser bem-vindos nesse lado da cidade. – Dou de ombros.
– Ninguém vai expulsar vocês daqui. – Ele diz irônico.
Reviro os olhos com o comentário.
– Oi, galera. – Uma menina de cabelos curtos e escuros nos para. – Eu sou Verônica, prazer em conhecê-los.
– Toni Topaz. – Aperto a sua mão, representando todos. exceto Jughead, que claramente todos já conhecem.
– Eu espero que vocês gostem da escola. – Diz uma loira ao seu lado. – Meu nome é Betty.
– É bom ter você de volta, meu amigo. – Um ruivo abraça Jughead.
– É bom estar de volta. – E ele abre um sorriso.
– Você tem cara de que sabe dançar. – Verônica direciona o olhar para mim. – Precisa fazer um teste para as Rivervixens.
E ela recebe um olhar de medo da loira.
– O que é isso? – Questiono.
– Depois te explico melhor. – Responde a latina.
– Certo. – Faço um "sim" com a cabeça.
O sinal bate e todos vão para as suas salas.
– Acho que vocês caíram bem na nossa turma. – Betty dá um sorriso fraco. – Mostraremos, venham.
Fomos para a sala. Como toda escola, as aulas foram um saco.
Até que deu o intervalo, eu fui procurar algo de interessante para fotografar.
E encontro uma ruiva ensaiando alguma dança. Ela usa uma roupa da cor amarela e branca, parecia um uniforme.
Ela se assusta ao me ver.
– Eu posso fotografar você? – Aproximo a câmera dela, mesmo depois de já ter tirado uma foto sua.
– Desculpa, te conheço? – Ela abaixa o som.
– Toni, prazer em conhecer. – Abaixo a câmera.
– Uma serpente, então? – Cruza os braços, logo após notar a minha jaqueta.
– É um problema?
– Total. – Ela nem sequer se aproxima de mim. – Agora com licença.
A ruiva sai da sala, me deixando sozinha.
Sigo os seus passos, mas não por ela. Iríamos para o mesmo lugar. O refeitório.
Ela foi falar com as mesmas meninas que falaram com a gente hoje.
E eu fui me sentar com os meus amigos.
– Essa escola foi a melhor coisa que me aconteceu até agora. – Diz Foca.
– Por quê? – Curiosa, eu questiono.
– Não sei, mas algo me diz que vamos nos divertir bem mais.
Eu sinto a mesma coisa.
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i love you like oxygen - Choni e Beronica.
Fanfic[concluída]. - Eu posso fotografar você? - Desculpa, te conheço? - Toni, prazer em conhecer. - Uma serpente, então? - É um problema? - Total. ••••••• - Nós somos melhores amigas, Verônica. Não acha isso loucura? - De verdade? Eu acho, mas as regras...