Capítulo 2

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      Bato na porta, o Josh diz para entrar. Fui o primeiro a chegar, Josh aponta para a mesa no canto da sala e sai, pego uma xícara de café. Logo, Hak e Kieran também chegam. Descemos até a sala de reunião, onde um pequeno número de agentes estavam sentados.

      — Reuní as informações que vocês coletaram. A notícia não é boa. Como suspeitavámos, a IORCH estava por trás do caso das crianças superdotadas que estavam em estado de cativeiro. Mas o número de crianças que ainda podem estar presas é muito maior. Discretamente, o número de sequestro de crianças tem aumentado, e a mídia não tem falado sobre isso.

      Ele mostra vários boletins policiais, eram meninas e meninos de idades entre 4 e 12 anos, de diversas partes do mundo, de repente penso na minha irmã, embora ela já esteja maior, ela é muito vulnerável, a agência garante a proteção dela, mas nunca paro  de me  preocupar com ela.

      — Não sabemos qual é o objetivo final da IORCH, e isso é um grande problema.

      Ele clica em um botão, e um mapa mundial aparece na mesa, há círculos vermelhos em alguns locais.

      — Pelas informações que cruzamos, temos possíveis localizações de onde eles podem estar com essas crianças, e também de onde eles podem estar trabalhando. Precisamos checar esses locais, e para isso vou enviar duplas de agentes em cada um desses lugares.

       Analiso com calma cada parte que ouvi, então seriam duas missões
a primeira para descobrir a localização exata, e a segunda para capturar esses caras.

      — As duplas só serão divulgadas no treinamento da próxima semana, aproveitem para descansar e se planejar, nem todos irão, mas é importante que todos estejam preparados.

       Levanto e saio em direção ao jardim. Lá fora os caras me alcançam.

       — E aí? Bar do John hoje? Pegar umas gatinhas... Cês sabem! — Kieran sugere.

       — Claro! — seria bom relaxar, mas lembro que já tinha compromisso. — Não vai rolar, prometi jogar com a Cloe, quem sabe outro dia.

       — Tá bom, bora Hak?

       — Bora!

       Entro no carro e dirijo para casa. Ao chegar, Cloe tinha feito pipoca, parecia animada.

       — Achei que você não viria mais!

       — Demorei, mas cheguei. — pego algumas pipocas e jogo na boca. — Mas antes, vou tomar outro banho, já volto.

       Após o banho, visto uma roupa confortável e vou para a sala, sento no sofá e pego um dos controles.

       — Pronta para perder, maninha?

       — Vai sonhando! — ela sorri.

       Eu me sentia tão cansado, não dormi direito por uma semana inteira, lotado de missões, agora com essa pequena folga eu queria dormir, mas tudo valia a pena para manter ela segura, ela era tudo que eu tinha.

       Depois de uma longa jogatina, decidimos assistir um filme de comédia, rimos até a barriga doer. Quando percebi que começava a rir sozinho, olhei e vi que a Cloe estava cochilando no sofá, fui até ela e sacudi seu braço, ela abriu os olhos devagar.

      — Melhor ir dormir, não acha?

      Ela balançou a cabeça e levantou fomos em direção a nossos quartos, da porta mandamos boa noite e fechamos a porta. Assim que caí na cama eu dormi.

Muito bom, amigoOnde histórias criam vida. Descubra agora