Capítulo 40

19 7 56
                                    

+-----------------------------------------------+| Ian |
+-----------------------------------------------+

      — Uau! Você é muito bom neste jogo, hein! — digo para o garoto que simplesmente está me dando uma surra no vídeo game.

      Nathan sorri feliz com o elogio. E se anima assim que alguém entra pela porta.

      — Mamãe! Catê! O tio White disse que sou muito bom! — ele diz animadamente.

      A senhora Ocher sorri para o filho e deposita um beijo terno em sua testa.

     — É mesmo, querido?

     — Estou impressionada , Nathan! — Luise completa.

      Vejo que ela está segurando uma sacola na mão, será que este é o presente que ela foi buscar?

       — Trouxe o seu presente! — ela entrega para o garoto que abre um sorriso ainda maior.

      — Obrigado, obrigado, obrigado! O que é? — os olhos até brilham de curiosidade.

      — Você terá que abrir para descobrir.

      Ele olha para mãe, que confirma sorrindo. Depois abre a sacola com paciência nas mãos e ansiedade contida no rosto, abre o embrulho preservando o papel e então vê a caixa.

      — Uau! É um robô! — gira a caixa nas mãos devagar observando cada detalhe — Obrigada, Catê! Vem cá pra eu te abraçar!

      Luise se aproxima e os braços do garoto circundam ela por alguns segundos.

      — Obrigado! — diz ao soltar ela.

      — De nada! — sorri para ele.

      — Posso brincar com ele, mamãe?

      — É claro! Meu bebê! — beija outra vez a testa do filho, mas dessa vez vejo lágrimas em seus olhos — Mas lembre que daqui a pouco é hora do seu remédio!

      Nathan abre o presente revelando brinquedo. Ele começa a brincar, e penso que é hora de descansar.

      — Vou para o andar de baixo agora. — anuncio.

      — Eu também vou.

      — Tchau tio White, tchau tia Catê.

      Nos despedimos e entramos no elevador juntos.

      — E aí? — pergunto a ela.

      — Te conto quando a gente chegar lá.

      Minha amiga anda com certa dificuldade e cansaço. Mas chegamos no quarto e ela vai logo se sentando no banco, estendendo as pernas sobre ele.

     Sinto um cheiro estranho no quarto.

      — Isso é atum? — pergunto.

      — Ah, é, foi um sanduíche que comprei. — ela ri — Eu precisava de uma desculpa.

      — Está pela metade. — observo.

      — Eu não consegui comer tudo, não estava com fome. Pode comer se quiser.

      — E por que você não come?

      — Ah, meu estômago está cheio.

       — Você nem comeu o almoço.

      — E já estou cheia.

      — Ok, eu como. — pego a metade do sanduíche — O que ia me dizer?

Muito bom, amigoOnde histórias criam vida. Descubra agora