+-----------------------------------------------+| Ian |
+-----------------------------------------------+— Uau! Você é muito bom neste jogo, hein! — digo para o garoto que simplesmente está me dando uma surra no vídeo game.
Nathan sorri feliz com o elogio. E se anima assim que alguém entra pela porta.
— Mamãe! Catê! O tio White disse que sou muito bom! — ele diz animadamente.
A senhora Ocher sorri para o filho e deposita um beijo terno em sua testa.
— É mesmo, querido?
— Estou impressionada , Nathan! — Luise completa.
Vejo que ela está segurando uma sacola na mão, será que este é o presente que ela foi buscar?
— Trouxe o seu presente! — ela entrega para o garoto que abre um sorriso ainda maior.
— Obrigado, obrigado, obrigado! O que é? — os olhos até brilham de curiosidade.
— Você terá que abrir para descobrir.
Ele olha para mãe, que confirma sorrindo. Depois abre a sacola com paciência nas mãos e ansiedade contida no rosto, abre o embrulho preservando o papel e então vê a caixa.
— Uau! É um robô! — gira a caixa nas mãos devagar observando cada detalhe — Obrigada, Catê! Vem cá pra eu te abraçar!
Luise se aproxima e os braços do garoto circundam ela por alguns segundos.
— Obrigado! — diz ao soltar ela.
— De nada! — sorri para ele.
— Posso brincar com ele, mamãe?
— É claro! Meu bebê! — beija outra vez a testa do filho, mas dessa vez vejo lágrimas em seus olhos — Mas lembre que daqui a pouco é hora do seu remédio!
Nathan abre o presente revelando brinquedo. Ele começa a brincar, e penso que é hora de descansar.
— Vou para o andar de baixo agora. — anuncio.
— Eu também vou.
— Tchau tio White, tchau tia Catê.
Nos despedimos e entramos no elevador juntos.
— E aí? — pergunto a ela.
— Te conto quando a gente chegar lá.
Minha amiga anda com certa dificuldade e cansaço. Mas chegamos no quarto e ela vai logo se sentando no banco, estendendo as pernas sobre ele.
Sinto um cheiro estranho no quarto.
— Isso é atum? — pergunto.
— Ah, é, foi um sanduíche que comprei. — ela ri — Eu precisava de uma desculpa.
— Está pela metade. — observo.
— Eu não consegui comer tudo, não estava com fome. Pode comer se quiser.
— E por que você não come?
— Ah, meu estômago está cheio.
— Você nem comeu o almoço.
— E já estou cheia.
— Ok, eu como. — pego a metade do sanduíche — O que ia me dizer?
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Muito bom, amigo
Fiksi IlmiahLuise e Ian sempre foram bons amigos. Nada mais que isso. Após relacionamentos fracassados, ele busca apenas boas noites, e Luise sequer procura alguém. Mas um bom amigo é para todas as horas, não é mesmo? Este livro está conectado com: Não quero ni...